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sábado, 21 de julho de 2012

Lobão lança ‘Lindo, Sexy & Brutal’ ainda este ano

lobaoDeve ser lançado ainda este ano o DVD “Lindo, Sexy & Brutal”, do músico Lobão. O vídeo foi gravado em um show da turnê “Lobão Elétrico” realizado em outubro de 2011, no Citibank Hall, em São Paulo. No repertório, além de sucessos como “Me Chama”, “Rádio Blá” e “Canos Silenciosos”, Lobão deve resgatar músicas como “Mal de Amor” e uma versão para “Ovelha Negra”, de Rita Lee, além da nova “Agora É Tarde”.

Festival Marés Vivas tmn, dia 2: Porque recordar é viver

O segundo dia da etapa Marés Vivas concretizou-se esta quinta-feira, ao som de algum revivalismo enquadrado com músicas mais frescas, de que foram exemplo as propostas rumadas até ao Palco TMN.
Num cenário idílico de vistas para as margens da cidade do Porto, os Gun aqueceram (ou não) o espaço ventoso que mais tarde veio a protagonizar aulas essenciais da história do rock, leccionadas pelos Cult, e um regresso a um passado mais recente motivado pela lista de êxitos debitada pelos Garbage.
Aos The Eleanors, grupo de quatro maiatos de blazers axadrezados e muita pintarola, óbvios aspirantes a meninos bonitos do rock internacional, a julgar pelas investidas lá fora (até Ken Nelson, produtor dos Coldplay, já ouviu falar deles), coube a excelsa tarefa de inaugurar a programação do segundo dia de Marés Vivas, a bordo do Palco Moche, ancorado no Cabedelo, em Vila Nova de Gaia. Praticantes de um rock apopalhado com laivos de eletrónica dançante, com vocalizações a remeterem, quase de imediato, para uns The Killers, não custa nada imaginá-los no meio do público de Franz Ferdinand, que ontem encerraram a noite de festival.

“Está tudo fixe?”, questionou Miguel Rizzo, vocalista e guitarrista, enquanto destacou o quão bom lhe era estar a tocar em território conhecido. “Esta música tem tudo a ver connosco e convosco: chama-se Get Your Feet Back On The Ground”, o que nos soa a severa consciencialização de uma certa necessidade de amadurecimento. Haja oportunidade!

Temas como Are You? e We Shock It Again entremearam esta passagem por sonoridades de guitarras em ritmos de dança, que não voltaram a tardar ao palco, com a segunda proposta mistério da tarde.


Quatro anos depois de se ter estreado no palco do Marés Vivas – performance que fez questão de recordar com carinho, a meio do concerto de ontem, apontando-a como responsável por muito do sucesso desde então conquistado –, Slimmy regressou ao «local do crime», agora moreno, mas mantendo a óbvia irreverência que toma conta dos seus trajes e postura, e impede, para todos os efeitos, que caia no esquecimento dos portugueses, após ausência prolongada dos escaparates musicais.
Os apelos do cantor a uma maior movida no palco secundário – “vamos curtir, vamos dançar, então?” – foram tidos em conta pelo público generoso que ali se juntou, que pareceu reconhecer com facilidade os acordes de The Games You Play e Show Girl, que Slimmy garantiu ter sido, em tempos, responsável pelo aumento da natalidade em território luso. Se ele o diz, nós acreditamos.

São escoceses, mas ninguém diria, a avaliar pela pronúncia quase irrepreensível do saltitante vocalista do grupo, que atira “obrrrrrrrigados” a torto e a direito, entre músicas, e ainda arrisca, de longe a longe, algumas frases mais ambiciosas em português. Contudo, se têm nota máxima nos esforços linguísticos, os Gun não parecem convencer no que às lides rock n’ rolescas diz respeito, com uma assistência pouco entusiasmada que, nem perante o maior êxito do coletivo – curiosamente uma versão da Word Up, dos Cameo, dá grandes mostras de regozijo.
O tempo de antena foi aproveitado, em grande parte, para dar a conhecer os novos temas da banda, como Break the Silence, faixa título do novo álbum que evidencia uma faceta menos crua do grupo, que deu por terminada a sua passagem por territórios lusos com Shame on You, música de trato relativamente fácil, que despertou os mais indolentes dum hiato físico, que se manteve, invariavelmente, ao longo de toda a performance.

Os The Cult podem estar velhos, mas ainda estão para as curvas. Foi mais menos isto, mas com expressão idiomática adequada, o que Ian Astbury quis dizer quando se referiu à banda como “velhos tigres”. Tal veio a confirmar-se, naturalmente, sem quaisquer indícios de velhice, a não ser uma certa nostalgia provocada pelos retrocessos temporais a que levaram os grandes clássicos da história do rock revividos esta noite.
Lil’ Devil abriu o desfile de riffs poderosos que, suportados por uma secção rítmica muito forte, deram azo a um desempenho vocal irrepreensível, pautado por malabarismos de pandeireta e movimentações estilosas dignas de deixarem Ricky Wilson, que subiria ao palco mais tarde com os Kaiser Chiefs, envergonhado. Para o final, Love Removal Machine assumiu-se como tema de despedida, antecedido por She Sells Sanctuary e um dos riffs mais reconhecidos da história da música que, curiosamente, não chegou a despoletar uma reação tão calorosa como aquela que se aguardava. No entanto, o concerto foi muito bem recebido no geral, a provar, mais uma vez, que os apreciadores de sonoridades mais duras gostam de marcar presença em terras de Vila Nova de Gaia.

Apesar da bandeira da Union Jack a ornar o cenário, remetente para uma imagética mais punk ou mod, a sonoridade dos The Paperboats está muito longe de roubar influências às terras de sua majestade. A justificação para o décor prender-se-á com a naturalidade do vocalista Paul da Silva, nascido em Londres, que curiosamente enverga por um rock mais americanado, com laivos de post-grunge, onde a sua voz encaixa na perfeição.
Os segundos vencedores do concurso levado a cabo pelo Palco Principal, a quem foi garantida a estadia no palco secundário, estrearam-se para muito pouca gente, mas acataram a tarefa como se o estivessem a fazer para uma multidão, o que cremos que lhes tenha valido um acréscimo de afluência ao longo do concerto. Pop-rock coeso, bem construído em tonalidades roucas, que bem pareceu agradar quem se manteve pela área. Temas como Curses, o single, e Spy Ritual fizeram parte da mostra de canções.

Contrariamente ao domínio de miudagem do primeiro dia, o público da segunda noite de festival proveio de uma faixa etária mais avançada. Os culpados, para além dos Cult, terão sido, sem sombra de dúvida, os Garbage, banda-sonora da adolescência de quem hoje se encontrará mais ou menos pela casa dos 30.
O maior sucesso e as maiores agitações deveram-se precisamente aos temas mais antigos, com I’m Think I’m Paranoid, de "Version 2.0", a atestar um alinhamento que se pautou, salvo raras exceções, pelos hits do passado.
Shirley Manson, de semblante andrógino e invulgar, do alto da sua postura burlesca em trajes rebuscados e muito apelativos, antes de prosseguir, deu ainda uma pequena lição de história, ou de boa turista, sobre a cidade do Porto, que disse ter visitado durante a tarde. Desdobrada em elogios certeiros ao ego nortenho, comparou-a ainda à cidade a S. Francisco, construída por mãos portuguesas, e a Goa, na Índia, que fora colonizada pelos portugueses.
Numa esquizofrenia entre o doce e o diabólico, a vocalista decidiu libertar alguma da sua raiva menstrual (referência feita pela própria), ao insurgir-se contra desacatos e a ameaçar quem se atrevesse a importunar quem quer que fosse durante o concerto. Uma estranheza equiparável ao momento You Look So Fine, numa intro a capella, que acabou por ficar pela metade, entre gargalhadas demoníacas, porque algo não correra como o previsto - “Rogaram-me uma praga!”, desabafou a cantora escocesa.
Queer, Special, Push It, Stupid Girl foram os temas que mais bem fizeram a atuação, que culminou, sem surpresas, numa versão menos acelerada de Only Happy When It Rains, o tema mais emblemático dos Garbage.
A presença dos Kaiser Chiefs na edição deste ano do Rock in Rio Lisboa, há pouco mais de um mês, e o regresso precoce da banda ao Cabedelo, onde Ricky Wilson e companhia atuaram há três anos atrás, na edição 2009 do certame, faziam os fãs mais pessimistas – e menos conhecedores dos indiscutíveis dotes performativos do vocalista – prever, para o encerramento do palco principal no segundo dia do Marés Vivas tmn, uma atuação morna, previsível, rotineira. Puro engano. Tais adjetivos não constam, definitivamente, no dicionário de palco dos Kaiser Chiefs que, ontem à noite, voltaram, à semelhança do que já tinham feito num passado recente, a incendiar a marginal gaiense com interpretações poderosas, muito boa disposição e a rebeldia do costume.
Ricky Wilson é um animal de palco. Daqueles grandes, selváticos, que, quando menos esperamos, atacam. Logo ao segundo tema – Everything Is Average Nowadays – lança-se para os braços do público, ainda em recuperação da energia investida em Never Miss a Beat, tema de abertura, que o recebe algures entre a incredulidade e o delírio. Por que esperar pelo final do concerto para arrasar, se é possível fazê-lo nos primeiros minutos de atuação? Pois claro! Ao longo de hora e meia de concerto, nada parece desgastar o mais que tudo dos Kaiser Chiefs. Ele dança, ele esperneia, ele percorre o palco duma ponta à outra vezes sem conta, imparável, sempre em contínuo flirt com o público, do qual se aproxima constantemente, para um ou dois dedos de conversa, um ou outro piscar de olho. A relação com a família audiovisual também parece de boa saúde – obrigada -, com Wilson a aproximar-se das câmaras sempre que lhe é permitido, às quais oferece, de mão beijada, poses previamente estudadas e charme em abundância. Se há quem goste de ser venerado, esse alguém é Ricky Wilson – disso não temos dúvida.
Em I Predict a Riot, segunda faixa do álbum de estreia, que, de resto, continua responsável pelos momentos mais memoráveis das performances da banda, com as orelhudas Everyday I Love You Less and Less e Na Na Na Na Naa a fazerem, também, as delícias do público, que a estas se entrega de corpo e alma, opta, à falta de um slide para descer (bónus Rock in Rio Lisboa 2012), por empoleirar-se nas laterais do palco, com uma destreza que deixaria, certamente, muito homem aranha roído de inveja. Mais tarde, já quase em modo encore, embalado pelo poderio de Ruby, presença assídua no alinhamento dos espetáculos da banda, escala a encosta que ladeia o recinto, deixando os mais céticos perplexos com tamanha agilidade. Tem o diabo no corpo, este senhor.
Num espetáculo que pouco foi beber ao mais recente disco do coletivo, “The Future Is Medieval”, do qual foram repescadas apenas Kinda Girl, logo ao terceiro fôlego, e Little Shocks, houve ainda tempo para duas novidades – On The Run, faixa presente na reedição norte-americana do último álbum, e Listen to your head, a música “favorita de sempre” de Ricky Wilson – e uma incursão pelos tempos em que a banda ainda se dava pelo nome de Parva, protagonizada por Put Me On The Cover of Your Magazine, lado B de Hessles, single de “22”.

All night Long, ou quase, o palco secundário responsabilizou-se pela animação dos noctívagos que permaneceram pela praia do Cabedelo.
Hoje tocam os muito populares Azeitonas  e Billy Idol, ícone da década dos anos 80. A festa, terá lugar mais para o fim, com os Gogol Bordello, a prometerem muita animação em boas doses de excentricidade.
Texto: Ariana Ferreira e Sara Novais
Fotografias: Filipa Oliveira

Júpiter Maçã sofre queda de edifício e é internado

Júpiter Maçã sofre queda de edifício e é internado:
jupitermacaO músico Júpiter Maçã sofreu uma queda do segundo andar de um edifício e está internado em um hospital, em Porto Alegre. Ele está internado na ala de traumatologia e seu estado é considerado regular. A queda teria acontecido do prédio onde Júpiter mora, na última quinta. O músico, que já tocou nas bandas TNT e Cascavelettes, teria uma apresentação marcada na cidade neste domingo. As informações são do jornal “O Globo”.

Mais um clipe do Vivendo do Ócio no ar; assista

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O novo videoclipe do Vivendo do Ócio, para a música “Nostalgia”, está em exibição nesse endereço. A faixa faz parte do novo álbum do grupo, “O Pensamento É Um Imã”, lançado em fevereiro, e o clipe foi roteirizado e dirigido por Ricardo Spencer (Pitty, Vanguart, Rita Lee). No clipe, os integrantes da banda aparecem navegando em uma embarcação na Baía de Todos os Santos, em Salvador. “Nostalgia” é o terceiro videoclipe do novo álbum, e sucede “Silas” (veja aqui) e “Eu Gastei” (aqui).

Água Brava volta aos palcos no Rio

aguabrava
A banda Água Brava, ícone do rock carioca dos anos 80, que voltou à ativa no ano passado (veja aqui) vai se apresentar no próximo dia 28, no Rio Rock & Blues, no Rio. O grupo tem na formação Ivo Ricardo (baixo e vocal) e Daniel Cheese (guitarra), ambos fundadores, e o baterista Sérgio Naciffe. Na abertura, o grupo Black Zeppelin vai tocar clássicos do Led Zeppelin.


Serviço

Água Brava

Abertura: Black Zeppelin

Rio Rock & Blues: Rua do Riachuelo, 18 – Lapa

Dia 28/7, sábado, 23h

Preços: R$ 20 (antecipados) ou R$ 35 (na hora)

Informações e vendas: www.riorockebluesclub.com.br ou (21) 3684 1091

The Killers toca músicas do novo álbum em show de retorno

thekillers
Em um show realizado ontem (19/7) em Asheville, na Carolina do Norte, o The Killers tocou quatro músicas novas, que devem fazer parte do novo álbum do grupo, “Battleborn” (veja o trailer aqui). Além de “Runaways”, já conhecida, que abriu a noite, outras três foram apresentadas ao público pela primeira vez: “The Rising Tide”, “Miss Atomic Bomb” e “Flesh And Bone”, já no bis.

“Battleborn” vai ser lançado no dia 17 de setembro, mas a lista das músicas ainda não foi revelada. Sabe-se que, além da músicas apresentadas ontem, fazem parte títulos como “Heart Of A Girl” e “Carry Me Home”. Veja abaixo a lista de todas as músicas tocadas ontem, em Asheville, na apresentação que marcou o retorno do grupo:

1- Runaways

2- Somebody Told Me

3- Smile Like You Mean It

4- Spaceman

5- This Is Your Life

6- The Rising Tide

7- Miss Atomic Bomb

8- For Reasons Unknown

9- Bling (Confession of a King)

10- Shadowplay

11- Human

12- A Dustland Fairytale

13- Read My Mind

14- Mr. Brightside

15- All These Things That I’ve Done

Bis

16- Flesh And Bone

17- Jenny Was a Friend of Mine

18- When You Were Young

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Destroyer @ Musicbox: Branca de Neve e os sete anões

Em 2011, muitos dos seguidores de Destroyer apanharam um valente susto. Depois de anos a navegar entre a folk psicotrópica, uma pop erudita e um rock com muita roupagem glam, fazendo uma ponte musical a referências como David Bowie ou Scott Walker, Dan Bejar e companhia editaram “Kaputt”, disco que mostrou a banda canadiana a uma nova luz. Aqui, os Destroyer resgatavam os anos oitenta com um rock pouco calórico e onde se escondiam guitarras veraneantes, batidas com veia disco e solos de saxofone e trompete a transbordar de sensualidade (que até poderiam bem ter entrado num disco de George Michael). O resultado foi surpreendente, tendo a banda assinado uma das rodelas sonoras do ano.
Ontem, perante um Musicbox há muito esgotado, os Destroyer iniciaram com Your Blues (do disco de 2004 com o mesmo título) a sua prestação, ao estilo de uma pregação soletrada entre o ronronar do ar condicionado e o silêncio excitado do público. A entrada no universo Kaputtiano fez-se logo de seguida com Savage Night At The Opera, onde um incrível fundo sonoro surgiu como prenúncio de algo excitante e que percorreu diversos capítulos de uma história que já vai longa.
Ao vivo, a voz de Dan Bejar troca o lado melódico dos discos por uma veia mais spoken word, como um poeta a discorrer sobre a existência terrena, a América, miúdas e muita droga. A cada pausa punha-se de cócoras, alternando entre a cerveja e o whisky, observado o verdadeiro recital que a banda nos ia servindo: um baixo de linhas dominantes, uma bateria incendiária, uma guitarra em mar alto, sopros a roçar a loucura por entre camadas de som de uma nitidez surpreendente, contribuindo para uma experiência sensorial de eleição.
No merecido encore foi servido o velhinho Hey, Snow White, onde Bejar, como que encarnando uma Branca de Neve muito travessa e já nos braços de Baco, se deixou levar pelos sete anões a caminho dos quartos de fundo do universo para reescrever uma velha história infantil. Muito bom.



Texto: Pedro Miguel Silva

Fotografias: Carolina Prata

Baixista do Iron Maiden lança álbum solo

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O baixista do Iron Maiden, Steve Harris, vai lançar o primeiro álbum solo no dia 24 de setembro. “British Lion” tem 10 faixas e foi gravado por Kevin Shirley, o mesmo produtor que vem cuidando dos últimos discos do Maiden. Abaixo, a lista da musicas que estão no CD:









1- This Is My God

2- Lost Worlds

3- Karma Killer

4- Us Against The World

5- The Chosen Ones

6- A World Without Heaven

7- Judas

8- Eyes Of The Young

9- These Are The Hands

10- The Lesson

Ex-vocalista é processado por uso do nome ‘Live’

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O ex-vocalista do Live, Ed Kowalczyk, está sendo processado em US$ 2 milhões (o equivalente a R$ 4 milhões) pelos demais integrantes do grupo. Eles alegam que Kowalczyk continua usando o nome “Live” nas apresentações solo. Chad Taylor (guitarra), Patrick Dahlheimer (baixo), e Chad Gracey (bateria) têm uma empresa que conduz o processo, que corre em Nova York. Há cerca de um ano, Ed Kowalczyk fez uma turnê pelo Brasil, sem usar o nome “Live”; veja como foi no Rio.

Kamelot lança novo álbum em setembro

Kamelot lança novo álbum em setembro:
kamelotsilverO novo álbum do Kamelot se chama “Silverthorn” e vai ser lançado no dia 25 de setembro. O disco marca a estreia do novo vocalista do grupo, Tommy Karevik, mas a lista das músicas ainda não foi revelada.

Promoção The Doors: veja quem ganhou os kits com CD e DVD

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Os vencedores da promoção feita pelo Rock em Geral e pela Warner Music, que vão receber em casa um kit The Doors, com CD Duplo “L.A, Woman”, edição de 40 anos; DVD “Mr. Mojo Risin’: The Story of L.A. Woman”; e Chaveiro L.A. Woman, são os seguintes (verifique seus e-mails):


Alex Bruno Paranhos da Silva

Cid do Nascimento Pires

Gustavo Amador Gonçalves

Mayara Teixeira dos Santos

Eles sabem que a música inédita do The Doors, que está na edição de 40 anos do álbum “L.A. Woman” é “She Smells So Nice”. Parabéns aos vencedores e obrigado a todos que participaram. Aguardem novas promoções.

Bob Dylan e Mark Knopfler fazem turnê juntos

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A turnê que Bob Dylan faz nos Estados Unidos e Canadá a partir de outubro tem como convidado o ex-líder do Dire Straits, Mark Knoplfler. Ao todo, já foram confirmadas 32 datas, começando pelo dia 5, em Winnipeg, e indo até 21 de novembro, em Nova York. Enquanto Dylan lança o 35o álbum, “Tempest” (leia aqui), Mark Knopfler coloca no mercado o sétimo de sua carrera solo, “Privateering” (saiba mais). Ambos os lançamentos acontecem em setembro.

The Who: confirmada turnê com a íntegra de ‘Quadrophenia’

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Conforme noticiado antes, o The Who vai tocar a íntegra do clássico álbum “Quadrophenia” em turnê pela América do Norte. Será o primeiro giro do grupo na região em quatro anos, com início no 1o de novembro, na Flórida, e duração inicial de seis semanas. Atualmente, além dos integrantes da formação original, Roger Daltrey e Pete Townshend, estão na banda Zak Starkey, Pino Palladino, Simon Townshend, Chris Stainton, Loren Gold e Frank Simes.

“Quadrophenia” foi lançado em 1973 e logo ganhou o rótulo de “ópera rock”. O disco conta a história do amadurecimento de um jovem e inclui sucessos como “5:15″ e “The Real Me”. No final de 2011 uma caixa especial do álbum, chamada “The Director’s Cut Box Set”, foi lançada, com 4 CDs + DVD + livro + Single 7″ + cards em formato A4 (detalhes aqui). Veja abixo a lista completa das faixas da versão original de “Quadrophenia”:

CD1

1- I am the Sea

2- The Real Me

3- Quadrophenia

4- Cut my Hair

5- The Punk and the Godfather

6- I’m the One

7- The Dirty Jobs

8- Helpless Dancer

9- Is it in my Head

10- I’ve Had Enough

CD2

1- 5:15

2- Sea and Sand

3- Drowned

4- Bell Boy

5- Doctor Jimmy

6- The Rock

7- Love, Reign O’er Me

Red Hot Chili Peppers: Patti Smith canta em EP de Flea

flea
A cantora e poetisa do punk, Patti Smith, canta em um EP que está sendo feito pelo baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea. O próprio músico revelou a colaboração, em posts em sua conta no twitter. O disco se chama “Helen Burns” e é um trabalho cujos lucros serão enviados à Silverlake Conservatory of Music, a escola de música que Flea abriu em 2001. As músicas também serão colocadas à venda no formato digital, no esquema “quer pagar quanto”, consagrada pelo Radiohead. Detalhes como a lista de faixas do EP e a data do lançamento ainda não foram revelados.

Korn planeja novo álbum, ‘menos colaborativo’, e lança DVD

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O Korn já está pronto para começar a fazer o próximo álbum, e, de acordo com o vocalista do grupo, Jonathan Davies, o novo material não será nem tão eletrônico nem terá tantos colaboradores como “The Path Of Totality”, lançado no ano passado. O disco foi um projeto colaborativo com um grupo de produtores de dubstep, incluindo Skrillex, Excision, Datsik, Noisia, Kill the Noise e 12th Planet. Pelo jeito o tal projeto tem fim com o lançamento do DVD/Blu-ray “The Path Of Totality Tour - Live At The Hollywood Palladium”, que acontece no dia 4 de setembro. O vídeo foi gravado em um show realizado no dia 6 de dezembro de 2011.

Soundgarden tem material inédito do comecinho da carreira

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Em uma participação em um programa de uma rádio americana, o líder do Soundgarden, Chris Cornell, revelou que o grupo tem material inédito a ser lançado, e ele não se referia ao disco de inéditas que o grupo vem prometendo desde o retorno, em 2010. De acordo com Cornell, trata-se de 15 músicas registradas numa fita cassete, em um período bem inicial do grupo, que, inclusive, o guitarrista Kimm Thayil chama de “The First 15″ (”as 15 primeiras”, em inglês). O vocalista, no entanto, não precisou nem quando nem se esse material será lançado. O certo é que o tal álbum de inéditas sai mesmo esse ano.

Phil Anselmo antecipa álbum solo em split album

philanselmo
Duas músicas que fazem parte do álbum solo de Phil Anselmo serão conhecidas em um split album (disco dividido entre dois artistas) com o grupo Warbeast. O lançamento do split deve acontecer em setembro, mas os títulos das músicas de Anselmo, ex-vocalista do Pantera, não foram revelados. Já o álbum solo completo, “Walk Through Exits Only”, só deve sair em 2013. No disco, o primeiro solo de Phil Anselmo, que também é vocalista do Down, tocam o guitarrista Maziar “Marzi” Montazeri (parceiro de Anselmo em outra banda, o Superjoint Ritual), o baixista Bennett Bartley, e o baterista José Manuel Gonzales, do Warbeast.

Rolling Stones: dedos do guitarrista ‘lembram’ como tocar

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O guitarrista dos Rolling Stones, Keith Richards, disse que, muitas vezes, ao começar a tocar uma música do grupo, não se lembra de como é a sequência no meio da canção. “Mas os dedos lembram quando você não consegue”, disse Richards, a uma rádio britânica. O guitarrista admitiu que não ensaia muito, mas entregou que ele e os demais integrantes estão se preparando para uma turnê comemorativa do aniversário de 50 anos dos Stones. Ele reafirmou que os ensaios estão acontecendo (veja aqui), embora não tenha revelado quando o grupo volta aos palcos, nem se a tal turnê cinquentenária vai realmente acontecer.

Assista ao novo videoclipe do Keane, ‘Black Rain’

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O novo videoclipe do Keane, para a música “Black Rain”, está em exibição nesse endereço. O vídeo é o ganhador de um concurso feito feito pela banda, que fundiu músicos e diretores amadores. A produção/direção do clipe é de Andy Marsh. “Black Rain” é uma das músicas do novo álbum do Keane, “Strangeland”, lançado em maio. Abaixo, a lista de músicas que estão no CD:







1- You Are Young

2- Silenced By The Night

3- Disconnected

4- Watch How You Go

5- Sovereign Light Café

6- On The Road

7- The Starting Line

8- Black Rain

9- Neon River

10- Day Will Come

11- In Your Own Time

12- Sea Fog

O Keane volta ao Brasil em agosto, quando faz a abertura para o Maroon 5. Os grupos tocam no Rio de Janeiro, dia 25, na HSBC Arena, e em São Paulo, dia 26, na Arena Anhembi. O Maroon 5, antes, tem um show em Curitiba, na Expotrade, dia 24, mas sem o Keane como banda de abertura. Clique aqui para saber todos os detalhes.

Antwerp Gipsy-Ska Orkestra atuam sábado em Vila Real

Os Antwerp Gipsy-Ska Orkestra, família intercontinental de músicos provenientes da Bélgica, Sérvia, Chile e Argentina, atualmente radicados na Europa Ocidental, regressam a Portugal este final de semana para um concerto no Teatro Municipal de Vila Real.  O espetáculo agendado para dia 21 de Julho, sábado, insere-se na programação de Verão que traz um cartaz deluxo com nomes como Vanessa da Mata, Diabo na Cruz, Maria João e Mário Laginha, e Áurea.
A banda efetiva assim o regresso a terras lusitanas depois da passagem pelo Rock in Rio Lisboa e Festival Imaginarius em Santa Maria da Feira, no mês de Maio, onde contagiaram com a sua energia balcã e convenceram com a sua atitude em palco.
“I Lumia Mo Kher” é o segundo disco de originais da banda e o primeiro editado em Portugal, e é sobre ele que grande parte do reportório dos Antwerp Gipsy-Ska Orkestra irá recair. Traduzido de sérvio para inglês, o título do álbum significa “The World is My House”, e para quem escuta este trabalho a sensação que fica é precisamente essa, a de que não há barreiras entre países.
Conhecidos pelo crossover incomum de estilos musicais, os Antwerp Gipsy-Ska Orkestra são uma verdadeira família de world music, com presença assídua nos maiores festivais europeus do género musical. A abordagem que encontramos na banda é aventureira, exclusiva e inovadora. O drum n’ bass, o samba e o dubstep misturam-se com os beats dos Balcãs, e a eles acrescentam-se pinceladas de ska rápido com incursões ao hip-hop. O resultado de tanta multiculturalidade é uma fusão perfeita de ambientes, à qual é impossível ficar indiferente, sobretudo numa performance ao vivo.

Foo Fighters: novo trailer do filme dirigido por Dave Grohl

davegrohl
Um novo trailer do filme “Sound City”, dirigido pelo líder do Foo Fighters, Dave Grohl, está disponível nesse endereço. O documentário revira a história do estúdio de gravação de mesmo nome, onde o Nirvana gravou o álbum “Nevermind”, que foi fechado no ano passado. A previsão é de que o longa entre em circuito em 2013.

É possível ver que participaram das filmagens Tom Petty, Buth Vig e Al Johannes, entre outros músicos que gravaram no estúdio. Desde o início do ano Dave Grohl tem postado fotos no twitter do Foo Fighters mostrando participantes desse projeto, que incluem ainda o líder do Queens Of The Stone Age, Josh Homme; o guitarrista do Cheap Trick, Rick Nielsen; o vocalista do Slipknot, Corey Taylor; John Fogerty, fundador do Credence Clearwater Revival; e o vocalista e o guitarrista do Ratt, respectivamente Stephen Pearcy e Warren DeMartini.

Fora do Eixo implode Abrafin e cria ‘rede’ de festivais

foradoeixo
Foi lançada ontem (18/7), pelo movimento Fora do Eixo, a “Rede Brasil de Festivais”, que pretende reunir 107 eventos, com 6 mil artistas, em 88 cidades. A iniciativa, de acordo com um release distribuído à imprensa, tem o “compromisso fundamental de dar sequência a história” dos festivais independentes no Brasil e quer “consolidar o Brasil como a Embaixada Mundial das Redes de Cultura no Mundo”.

Uma arte anexada ao texto mostra a existência de seis braços regionais da Rede: Circuito Mineiro de Ferstivais Independentes, Circuito Paulista de Festivais, Circuito Nordeste de Festivais, Circuito Centro-Oeste de Festivais, Circuito Amazônico de Festivais Independentes e Circuito Sul de Festivais. Não aparece, no documento, quais produtores e/ou festivais estão envolvidos em cada uma dessas “redes”. Para ler a íntegra do texto e saber mais, clique aqui.
Na prática, a “Rede Brasil de Festivais” vai tomar o espaço da Abrafin - Associação Brasileira de Festivais Independentes -, que vem sendo desmontada desde que representantes do Fora do Eixo assumiram a entidade, em janeiro de 2011. A interferência da nova gestão culminou com a crise gerada pela saída de 14 festivais da Abrafin, durante o Congresso Fora do Eixo, em dezembro do ano passado (leia a carta aqui), seguindo o exemplo de outros três, que deixaram a entidade em maio de 2011. A lista inclui festivais históricos da cena independente nacional, como Abril Pro Rock (Recife), Goiânia Noise Festival e Porão do Rock (Brasília). Clique aqui para entender todo o processo.
A “implosão” da Abrafin já havia sido sugerida por um dos dirigentes do Fora do Eixo, em matéria publicada da “Folha de São Paulo”, em fevereiro. “Para Capilé, a forma como os independentes se organizam não funciona mais. Por isso, nos próximos meses, o plano é autoimplodir a entidade para criar a Rede Brasil de Festivais, que ‘deixa de ser associação de classe e passa a ser uma rede’”, dizia do texto, citando o dirigente do Fora do Eixo, Pablo Capilé, publicado na edição de 3 de fevereiro (saiba mais aqui)
Conforme noticiado antes, dirigentes de festivais independentes que deixaram a Abrafin articulam uma nova associação, a FBA - Festivais Brasileiros Associados (saiba mais aqui).

A caminho do Brasil, Marillion lança single; ouça

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Uma nova música do Marillion, “Power”, acaba de ser lançada e está com a audição disponível nesse endereço. Trata-se da primeira mostra do novo álbum, “Sounds That Can’t Be Made”, o 17o da carreira da banda, a ser lançado em setembro. O disco sai em CD e numa versão deluxe com CD/DVD, sendo que o DVD traz entrevistas com os integrantes e uma performance do grupo tocando ao vivo, na época das gravações.

O Marillion volta ao Brasil em outubro. O grupo se apresenta no dia 11, em São paulo, no HSBC; no Rio, no dia 13, no Vivo Rio; e no dia 14, no Teatro Bourbon, em Porto Alegre; saiba mas aqui.

Ouça ‘Sex’, a nova música do Mötley Crüe

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O Mötley Crüe lançou o single “Sex” na última terça (17/7), e a audição está liberada nesse endereço. Trata-se do primeiro material inédito da banda em quatro anos, mas não há a previsão do lançamento de um novo álbum, ao menos até o final de 2012.

Kiss: banda terá miniexposição em São Paulo

Uma dica para quem mora ou está de passagem pela capital paulista: no mês em que se comemora o Dia Mundial do Rock, um shopping no centro da cidade organizou uma miniexposição dedicada a uma das bandas mais representativas do estilo: o Kiss.
Entre os objetos apresentados ao público (muitos autografados) estão compactos em vinil, bootlegs, livros, revistas em quadrinhos, cartazes de shows, pratos e baquetas, miniaturas dos integrantes e outros souvenirs, além de um grande painel com uma bela ilustração dos quatro mascarados. Os itens pertencem a um colecionador particular.
A exposição é gratuita e vai até 31 de julho, de segunda a sexta, das 9h às 22h; aos sábados, das 9h às 20h; e aos domingos, das 11h às 18h.
Local: Praça de eventos do Shopping Light - piso térreo. Endereço: Rua Coronel Xavier de Toledo, 23 - Centro - São Paulo/SP (ao lado do Viaduto do Chá).

Festival Marés Vivas tmn, dia 1: Franz Ferdinand convencem em noite de vitória para os Wolfmother

Cerca de 19 mil pessoas, de acordo com fontes oficiais, rumaram ao Cabedelo, em VilaNova de Gaia, para o primeiro dia da décima edição do festival Marés vivas, vista como a maior e com as melhores propostas até à data.
À semelhança do que acontece já por outros festivais, a plateia deixa de estar composta exclusivamente por portugueses e galegos, sendo várias as línguas que ecoam por entre a audiência, onde inclusivamente detetámos um casal de estrangeiros que escolheram o Porto e o festival como destino para a lua-de-mel.
Os Franz Ferdinand encabeçaram um cartaz de três bons nomes, numa atuação de sucesso previamente garantido. Os australianos Wolfmother, um pouco mais desenquadrados, acabaram por surpreender, com um concerto feito a grandes descargas rock a que ninguém soube ficar indiferente.
Coube aos portugueses Lazy Faithful as honras de abertura da edição 2012 do Marés Vivas e também a inauguração do Random Stage, cujas bandas que por lá passam se encontram no segredo dos deuses (vá, da Pev Entertainment) até ao momento em que pisam o palco. A própria banda, portuense de gema, assume o papel de mestre-de-cerimónias quando, finda a primeira música, atira um pressentível “Olá, nós somos os Lazy Faithful e damos como aberto o Marés Vivas”.
A «cerimónia» prossegue em modo rock n’ rol, com Tommy Hogg, vocalista do projeto, que achou por bem apresentar-se em palco de roupão, num atentativa (algo frustrada, pareceu-nos) de confirmar a alegada irreverência da banda juvenil, a debitar temas previsíveis, com o seu quê de imaturidade vocal e sem surpresas criativas a considerar, ensombrados por um som demasiado alto expelido das colunas, digno de um palco um par de vezes maior.
Indiana Blues Band, projeto do já bem conhecido entre nós André Indiana, que em 2012 decidiu aventurar-se em territórios blues, contando para o efeito com os préstimos de Hugi Danin (na bateria), João André (no baixo) e Paulo Veloso (no piano), foi o segundo projeto a subir ao palco Moche do MarésVivas tmn, já com o recinto em polvorosa e com o sol a dar, timidamente, lugar ao ventinho chato, habitual nos festivais à beira mar plantados.
Os temas do novo álbum do músico, interpretados com uma dose generosa de exibicionismo, por entre expressões emitidas num inglês forçado que muito não foram além de “Oh Yeah, baby” e afins, conduziram a maioria da atuação, que viveu o seu momento mais alto aquando da interpretação bem rasgada de Love Me Two Times, dos The Doors, importunada, à semelhança das restantes incursões pelo palco secundário, pela má qualidade do som.
Desde os primórdios da sua carreira os The Sounds têm vindo a ser comparados aos Blondie, por exemplo, a quem beberam influências punk e new wave que os ajudaram a edificar um peculiar indie-rock dançável, repleto de provocação, assente numa atitude algo reguila e assertiva, que facilmente transformará Maja Ivarsson num modelo a ter em conta pelas adolescentes em fase de desenvolvimento.
Em boa verdade, por uma colagem de trejeitos, indumentárias retro e alguns esforços vocais, torna-se difícil não encarar a vocalista oxigenada dos The Sounds como uma Debbie Harry dos tempos modernos, cujo maior pecado, evidentemente, recai na falta de originalidade. Não obstante, os suecos em álbum convencem e, em teoria, têm tudo o que é necessário para persuadir e entreter o público catraio que ontem se juntou frente às imediações do palco principal do Marés Vivas, desde cedo, muito à pala dos Franz Ferdinand e do bigodinho Alex Kapranos. Porém, na prática, o concerto dos suecos demorou um pouco a arrancar, ou, como referiu a própria cantora, a despertar o povo da “siesta”. Foi Tony de Beat a acordar as belas e os príncipes do sono, apesar das várias tentativas prévias da banda em espicaçar o público, com pedidos de palmas, saltos e alguma “ação”, que lá foram sendo gradualmente acedidos, e que até valeram uma queda de Maya do cimo dos seus fragilmente estruturados saltos altos.
Os portuenses Bang Bang Romance foram o primeiro projeto vencedor do concurso de bandas do Palco Principal a subir ao Palco Moche.
Para uma plateia pouco numerosa - que ainda assim foi crescendo aos poucos, entre as atuações dos The Sounds e dos Wolfmother -,  Paulo Carmona, Alexandre, Trix Beta e Eddys viajaram por temas de caráter mais interventivo (Que Nome Dás?) e outros de narrativas mais inusitadas (Último dos Malditos e Señorita Confusa, o primeiro single, a títulos de exemplo), suportados por uma base blues com pitadinhas de folk acrescentadas pelo jogo de guitarras, e os toques mais especiais conferidos pelo contrabaixo e pelo violino. Uma prestação que teve ainda a particularidade de ser bilingue, com Flowers and Violins, canção em inglês bem encorpado numa mescla de sobreposições vocais engrandecedora.
Numa noite em que duas bandas apelaram diretamente a um público mais jovem, a adesão do mesmo às sonoridades mais sujas protagonizadas pelos Wolfmother acabou por revelar-se surpreendente. O chapéu de palha que ao longo da atuação dos suecos The Sounds, a quem coube a missão de abrirem o palco principal, fora lançado em jeito de frisbee de um lado para o outro, deu lugar a um cenário de braços elevados, movidos ao ritmo da música, e muito headbanging sincronizado, bem ao estilo dos ouvintes do rock mais pesado.
Com White Feather as hostes do hard rock psicadélico dos australianos foram inauguradas, dando origem a um concerto pautado por jams consecutivos e riffs poderosos sobrepostos por uma tonalidade vocálica arranhada, a assegurar as lições de estudo devoto perante uns Black Sabbath ou uns Led Zeppelin.
“Contaram-nos que o público português é o melhor do mundo. O que têm a dizer sobre isso?”, questionou Andrew Stockdale, vocalista e guitarrista, antes de introduzir White Unicorn, numa versão intercalada com Another Brick In The Wall, dos Pink Floyd, que até os desconhecidos converteu à cantoria.
Dimension e Colossal levaram a um final acelerado, de muita poeira levantada no meio das gentes, que acabou por concretizar-se com Jocker The Thief num espetáculo de teclados violentamente calcados e muitos cabelos no ar.
Foi um Alex Kapranos de cabelo à tigela e bigode em risteque subiu, já o ontem era hoje, ao palco principal do Marés Vivas tmn 2012,para dar como encerrada a noite inaugural da 10ª edição do certame, no que àssonoridades de cariz não eletrónico diz respeito.
Do You Want entrou logo matar, sem direito às saudações ou introduções da praxe, com a banda, vestida a rigor – só o baixista recusou as indumentárias cool que os restantes colegas exibiam – e entregue aos instrumentos, tocados sem margem para desacertos, como se deles se fizessem acompanhar desde os tempos de fralda e biberão, a mostrar, perante um público entusiasmado, o porquê de ser sempre tão bem-vinda a território luso.
Ao segundo exemplar da discografia da banda, “You Could HaveIt So Much Better”, o quarteto britânico ainda foi buscar, ao longo de hora e meia de concerto, a menos agitada Walk Away, The Fallen e, a fechar a convincente prestação da banda, Outsiders, com Kapranos, Bob Hardy e Nick McMarthy a rodearem a bateria de Paul Thomson, que exploraram, divertidos, em jeito de diabrice final.
Continua, portanto, a ser no seu disco de estreia homónimo que a banda assenta grande parte das suas performances – uma escolha astuta, na medida em que são os temas deste que provocam a maior agitação entre o público, que continua, definitivamente, a celebrar cada riff de Jacqueline, The Dark ofthe Matinée, Take Me Out, 40’, This Fire e Michael, tocadas ontem quase de rajada, apenas intercaladas por The Universe Expanded, uma das novas canções do coletivo, Can’t Stop Feeling, que surgiu de mãos dadas com I Feel Love, de Donna Summer, e Ulysses, raro exemplar no espetáculo de ontem de “Tonight: FranzFerdinand”, terceira aventura discográfica do grupo, a par com No You Girls, surgida logo ao segundo fôlego.
Com novo disco na calha, a sair ainda este ano, Kapranos e companhia ainda tiveram tempo e energia para Right Thoughts e Scarlet &Blue, anunciadas como “novas canções”, numa das poucas interações do vocalista com a assistência, que teve que se contentar, salvo raras exceções, com meros “obrigado”, ora pronunciados em português, ora em inglês, entre os temas, despejados no Cabedelo com laivos de rotina, mas com mestria e muito estilo.
Do totoloto de propostas aleatórias para aquecerem a noite ventosa que se prolongou madrugada fora, a programação do dia de ontem ficou a cargo de Clash Club, com Beatbender, The Boys Who? e What DJ? – três propostas distintas com selo de qualidade garantido.
Hoje a maré segue em frente, patrocinada por uma certa nostalgia ao som dos Garbage e dos The Cult. Veremos também que tropelias trará Ricky Wilson debaixo da manga, no retorno a um palco que, há um par de anos atrás, acolheu tão bem os Kaiser Chiefs.

Texto: Ariana Ferreira e Sara Novais

Promoção: ganhe um CD do Japandroids

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O Rock em Geral e a Deck/Vigilante vão sortear um exemplar do álbum “Celebration Rock”, do Japandroids. Para participar é preciso seguir o nosso twitter (@rockemgeral) e o twitter do Vigilante (@semprevigilante); atenção: é preciso seguir os dois! Depois, envie um e-mail para contato@rockemgeral.com.br, respondendo a seguinte pergunta:

Qual é o país de origem do Japandroids e quais os nomes de deus integrantes?
O título do e-mail deve ser “Promoção Japandroids”, e no interior do e-mail deve ter o nome completo, com o número da identidade e o endereço do twitter do remetente. O resultado do sorteio será publicado aqui no site na quinta, dia 26 de julho. Participem! Boa sorte a todos!

The Cure vem ao Brasil em 2013, diz Robert Smith

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Em um vídeo gravado ontem (18/7), nos bastidores de um festival suíço, o vocalista do The Cure, Robert Smith, afirmou que o grupo vai fazer uma turnê pela América Latina em 2013, incluindo o Brasil. “Devemos tocar lá (na América Latina) logo depois da Páscoa, no próximo ano”, disse Smith. “Não vamos tocar no Equador porque não se toca no Equador, mas vamos tocar no Brasil, Uruguai, Argentina, Chile, Peru e Venezuela”, completou, como se apontasse para um mapa da região. Clique aqui para assistir ao vídeo e ler uma matéria, em inglês.

Ex-vocalista do Yes volta ao Brasil em setembro

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O ex-vocalista do Yes, Jon Anderson, vai se apresentar no Brasil em setembro. O músico, que no ano passado tocou em São Paulo, dessa vez vai passar por outras cinco capitais. Os shows acontecem em Curitiba, no dia 14, no Teatro Positivo; no Recife, no dia 15, no Santa Isabel; em Salvador, no dia 19, no Teatro Castro Alves; no Rio de Janeiro, no dia 21, no Centro Cultural João Nogueira (ex-Imperator); e em Belo Horizonte, no dia 26, no Palácio das Artes. Nessa turnê, Jon Anderson se apresenta sozinho, com teclado e violão, tocando músicas do Yes e da carreira solo. Os valores dos ingressos e esquemas de venda ainda serão anunciados.

Promoção: veja quem ganhou os CDs do Best Coast

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O vencedor da promoção feita pelo Rock em Geral e pela Deck/Vigilante, que vai receber em casa um kit com dois CDs do Best Coast, “Crazy For You” e “The Only Place”, é (verifique seus e-mails):

Luis Felipe Lima Castro
Ele sabe que Bethany Cosentino e Bobb Bruno são os integrantes do Best Coast. Parabéns ao vencedor e obrigado a todos que participaram. Aguardem novas promoções e participem!

Ouça a nova música do Two Door Cinema Club

twodoorsleep
A nova música do Two Door Cinema Club, “Sleep Alone”, está disponível nesse endereço. Ela faz parte do novo álbum do grupo, “Beacon”, a ser lançado no dia 3 de setembro. O disco sucede “Tourist History”, de 2010, e foi gravado em Los Angeles pelo produtor Jacknife Lee (U2, R.E.M.). Clique aqui para assistir a um trailer do álbum, com cenas das gravações, e veja abaixo a lista completa com todas aas músicas que estão em “Beacon”:






1- Next Year

2- Handshake

3- Wake Up

4- Sun

5- Someday

6- Sleep Alone

7- The World Is Watching (with Valentina)

8- Settle

9- Spring

10- Pyramid

11- Beacon

Ugly Kid Joe: show em São Paulo tem alteração de data e local

A data e o local da apresentação do Ugly Kid Joe em São Paulo foram alterados. O show iria acontecer no dia 10 de agosto, no Santana Hall, mas por problemas na documentação do estabelecimento foi remarcado para o dia 11, no Via Marquês. Os ingressos adquiridos continuam valendo.
Com nova formação, a banda norte-americana, que ganhou relativo sucesso no início dos anos 90, virá ao Brasil em agosto para shows em três capitais. Nesta segunda passagem pelo país – em 1994 eles participaram do Hollywood Rock, em São Paulo –, eles se apresentarão em Florianópolis (9/8) e Porto Alegre (12/8), além do show na capital paulistana.
O grupo ficou 16 anos separado até voltar, em 2010, com dois dos integrantes originais. No início deste mês, foi lançado o EP Stairway To Hell, título que segue o costume do grupo de parodiar sucessos – assim como o próprio nome da banda, que faz referência ao também norte-americano Pretty Boy Floyd.
O vocalista Whitfield Crane e o guitarrista Klaus Eichstadt, integrantes desde o início do UKJ, agora têm a companhia de Cordell Crockett no baixo, Dave Fortman na guitarra e Shannon Larkin na bateria.
Ugly Kid Joe no Brasil
Florianópolis
Quinta-feira, dia 9 de agosto, às 23h
Local: John Bull Pub Florianópolis - Avenida das Rendeiras, 1046
Ingressos: R$ 50,00
Bilheteria: no site
Pontos de venda: http://www.blueticket.com.br ou nos pontos de venda John Bull Pub (048-32328535), lojas Multisom (Florianópolis e São José), Roots Records (048-32221134), Mensageiro Musical (048-32224418), Minikalzone da UFSC (048-32332079), Nelson Musical (048-3348-1590)
São Paulo
Sexta-feira, dia 11 de agosto, às 22h
Local: Via Marquês - Av. Marques de São Vicente, 1589 - Várzea Da Barra Funda
Ingressos: entre R$60 e R$140
Pontos de Venda: no local e na Loja Moshi Moshi Anime (Galeria do Rock - Rua Vinte e Quatro de Maio, 62, tel:(11) 3331-1073)
Porto Alegre
Domingo, dia 12 de agosto, às 22h
Local: Opinião - Rua José do Patrocínio, 834 – Centro
Ingressos: de R$80 a R$140
Pontos de Venda: Lojas Trópico ou pela internet nos sites www.opiniaoingressos.com.br e www.ticketbrasil.com.br (em até 12x no cartão)

Red Hot Chili Peppers: baixe o EP do baixista Flea

flea
O EP do baixista do Red Hot Chili Peppers, Flea, pode ser baixado nesse endereço. A venda acontece no esquema “quer pagar quanto”, consagrada pelo Radiohead, ou seja, é possível fazer o download totalmente de graça. Intitulado “Helen Burns”, o EP tem a participação da cantora e poetisa do punk, Patti Smith. Os lucros obtidos com as vendas serão enviados à Silverlake Conservatory of Music, a escola de música que Flea abriu em 2001.

Guitarrista do Slayer fala sobre música nova, ‘Chasing Death’

slayer
Que o Slayer vem trabalhando em músicas para o próximo álbum, todo mundo já sabe. Recentemente foi revelada a possibilidade de o grupo lançar, inclusive, antes do álbum completo, um EP com duas músicas (leia aqui). Agora, a novidade é que o guitarrista do grupo, Kerry King, conseguiu compor novas músicas durante a turnê europeia, já que não gosta muito de sair, em função das diversas trocas de moedas correntes nos países em que o grupo toca.

Uma das músicas novas, feitas em quartos de hotel, é “Chasing Death” (perseguindo a morte, em inglês). “A medida em que você vai ficando velho, os amigos começam a cair”, disse King, à uma agência de notícias americana. “Meu técnico de guitarra morreu no início desse ano, e ele só tinha 35 anos. “Chasing Death” não é diretamente relacionada a amigos meus que morrem, mas é tipo sobre pessoas que bebem muito, não se ajudam e então estão perseguindo a morte”, concluiu Kerry King.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Kiss: veja a lista das músicas da reedição de ‘Destroyer’

kissdestroyer

Conforme noticiado antes, o lançamento da edição comemorativa dos 35 anos do álbum “Destroyer”, do Kiss, vai acontecer no dia 21 de agosto. A novidade é a divulgação da lista de músicas, postada há pouco na página da banda no Facebook - veja no final do texto. A remixagem foi feita por Bob Ezrin, o produtor do álbum original. “Destroyer” foi lançado em 1976 e levou o Kiss a colocar um álbum pela segunda vez consecutiva no top 20 da parada americana. Foi o primeiro disco do Kiss a atingir “disco de platina” nos Estados Unidos. Veja a lista:

1- Detroit Rock City

2- King Of The Night Time World

3- God Of Thunder

4- Great Expectations

5- Flaming Youth

6- Sweet Pain

7- Shout It Out Loud

8- Beth

9- Do You Love Me?

Bônus

10- Sweet Pain (Original Guitar Solo)

6º ARCA DO ROCK

6º ARCA DO ROCK
Foto depois da festa.