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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Metal Open Air: veja quais músicas o Rock N Roll All Stars vai tocar



rnrallstarsAtração principal do Metal Open Air, que acontece em abril, em São Luís, no Maranhão, o Rock N Roll All Stars, formado por ícones da música pesada mundial, revelou o repertório que está sendo ensaiado para o show do sábado, dia 21; veja no final do texto. O grupo tem na formação Gene Simmons (Kiss), Joe Elliott (Def Leppard), Matt Sorum e Duff McKagan (Guns N’ Roses), Sebastian Bach, Mike Inez (Alice in Chains) e Billy Duffy (The Cult), entre outros. A apresentação do grupo ficará a cargo do ator Charlie Sheen, da série “Two and a Half Men”. Veja o set list que está sendo ensaido:








1- Duff McKagan - I’ts so Easy

2- Sebastian Bach - Welcome to the Jungle

3- Sebastian Bach - I Remember You

4- Sebastian Bach - Youth Gone Wild

5- Sebastian Bach - Whole Lotta Love

6- Sebastian Bach - Crazy train

7- Glenn Hughes - Highway Star

8- Glenn Hughes - Burn

9- Glenn Hughes - Smoke on the Water

10- Glenn Hughes - Firewoman

11- Glenn Hughes - Wildflower

12- Ed Roland - Shine

13- Ed Roland - Rebel Yell

14- Ed Roland - Man in a Box w Glenn Hughes

15- Gilby Clake - Knockin’ on Heavens Door

16- Joe Elliott - Animal

17- Joe Elliott - All the Young Dudes

18- Joe Elliott - Sugar

19- Joe Elliott - Tie your Mother Down

20- Gene Simmons - Deuce

21- Gene Simmons - Doctor Love

22- Gene Simmons - I Love it Loud

23- Gene Simmons - Cold Gin

24- Indefinido - Paradise City

25- Gene Simmons / Rock N’ Roll All Night


O Metal Open Air acontece nos dias 20, 21 e 22 de abril, no Parque Independência, em São Luis, no Maranhão. Os ingressos estão à venda, e saem por R$ 250 (Pista) ou R$ 450 (Camarote com área de M&G), por dia de festival. Para os três dias, os valores são R$ 450 (Passaporte Pista) ou R$ 850 (Passaporte Camarote). Veja abaixo que banda toca em que dia, mas considere que são dois palcos, ou seja, cada banda, intercaladamente, se apresenta em um ou outro palco:


Sexta, dia 20

Semblant

Ânsia de Vômito

Drowned

Headhunter D.C.

Hangar

Almah

Orphaned Land

Torture Squad

Exciter

Anvil

Destruction

Exodus

Symphony X

Megadeth
El Diablo (após Megadeth)

Fúria Louca + Fetish Dolls


Sábado, da 21

Terra Prima

Ácido

Obskure

Dark Avenger

Shadowside

Stress

Legion of The Damned

Andre Matos

Korzus

Atração a confirmar

U.D.O.

Grave Digger

Blind Guardian

Anthrax

Glenn Hughes

Rock N Roll All Stars
El Diablo (Após Rock N Roll All Stars)

Carro Bomba + Fetish Dolls


Domingo, dia 22

Expose Your Hate

Megahertz

Unearthly

Attomica

Motorocker

Matanza

OTEP

Shaman

Ratos de Porão

Obituary

Dio Disciples

Fear Factory

Annihilator

Saxon

Venom
El Diablo (Após Venom)

Baranga + Fetish Dolls

Promoção: ganhe o livro ‘The Beatles vs. The Rolling Stones’



beatlesstonesHá mais de 50 anos o mundo do rock quer saber. Quem é melhor? Beatles ou Rolling Stones? E é sobre esse tema que os autores Jim DeRogatis e Greg Kot se debruçaram para vazer o livro “The Beatles vs. The Rolling Stones”, lançado no Brasil pela Globo Livros.


O livro se enverada pela polêmica daquela que deve ser a maior rivalidade do rock’n'roll, colocando as bandas lado a lado para fazer uma análise comparativa entre cada um dos aspectos que lhes deram notoriedade em todo o mundo. As “batalhas” confrontam integrante por integrante, composições, discografias, caminhos criativos e até a imagens públicas de Beatles e Stones. O livro é desenvolvido na forma de diálogos entre os autores Jim DeRogatis e Greg Kot (cada qual defende uma das bandas), com o predomínio - claro - de grande quantidade de informação.


E então, gostou? Quer ganhar um exemplar do livro? Então participe da promoção! É preciso seguir obrigatoriamente o nosso twitter (@rockemgeral) e o twitter da Globo Livros (@globolivros); atenção, é preciso seguir os dois! Depois, envie um e-mail para contato@rockemgeral.com.br, respondendo corretamente a seguinte pergunta:


Quem é melhor, Beatles ou Rolling Stones?


O e-mail deve ter no assunto “Promoção Beatles vs. Rolling Stones”, e, no conteúdo da mensagem, nome completo, número da identidade e endereço no twitter. A promoção vale até a quinta, dia 29 de março, às 12h, e o resultado será anunciado às 16h. Serão sorteados três (3) exemplares do livro. Participem e boa sorte a todos!


Aproveite para curtir o Rock em Geral e a Globo Livros no Facebook:
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Baterista da formação original do Kiss lança biografia



petercrissO baterista da formação original do Kiss, Peter Criss vai lançar a biografia “Makeup To Breakup”, no dia 23 de outubro. “É sobre minha vida. Claro, é sobre drogas, sexo e rock’n'roll, mas é sobre meus pais, meu crescimento no Brooklyn, me misturando com gangues, conhecendo as drogas, sobrevivendo ao câncer. Estou há quatro anos livre do câncer, estou bem”, disse o baterista à uma agência de notícias americana. Ainda não se sabe se o livro vai ser lançado no Brasil, mas é bem provável.

Clássico de David Bowie ganha edição de 40 anos

Clássico de David Bowie ganha edição de 40 anos:
O clássico álbum “The Rise And Fall Of Ziggy Stardust And The Spiders From Mars”, de David Bowie, ganha uma reedição especial, que chega às lojas em junho, em comemoração pelos 40 anos do lançamento.
davidbowieziggy12tA material, que sai em CD e vinil, tem as 11 faixas originais remasterizadas e versões com mixagem alternativa para algumas faixa, num DVD só com áudio, no formato 5.1. Veja abaixo a lista de múscas:
CD







1- Five Years

2- Soul Love

3- Moonage Daydream

4- Starman

5- It Ain’t Easy

6- Lady Stardust

7- Star

8- Hang On To Yourself

9- Ziggy Stardust

10- Suffragette City

11- Rock ‘N’ Roll Suicide
Caixa com vinil 180 gramas e DVD

Lado 1

1- Five Years

2- Soul Love

3- Moonage Daydream

4- Starman

5- It Ain’t Easy
Lado 2

1- Lady Stardust

2- Star

3- Hang on to Yourself

4- Ziggy Stardust

5- Suffragette City

6- Rock ‘N’ Roll Suicide
DVD (áudio)

1- Five Years

2- Soul Love

3- Moonage Daydream

4- Starman

5- It Ain’t Easy

6- Lady Stardust

7- Star

8- Hang On To Yourself

9- Ziggy Stardust

10- Suffragette City

11- Rock ‘N’ Roll Suicide

12- Five Years

13- Soul Love

14- Moonage Daydream

15- Starman

16- It Ain’t Easy

17- Lady Stardust

18- Star

19- Hang On To Yourself

20- Ziggy Stardust

21- Suffragette City

22- Rock ‘N’ Roll Suicide

23- Moonage Daydream (Instrumental)

24- The Supermen

25- Velvet Goldmine

26- Sweet Head

Slash: formação clássica do Guns não toca no Hall da Fama

Slash: formação clássica do Guns não toca no Hall da Fama:
guns87O guitarrista Slash praticamente descartou a possibilidade de uma apresentação da formação clássica do Guns N’Roses na cerimônia de ingresso ao Rock N Roll Hall Of Fame. “Nós não vamos tocar. Poderia imaginar que eles tenham convidado, mas eu sei que não vamos tocar”, disse Slash a uma agência de notícias americana. Além de Slash, fazem parte da formação que gravou o álbum “Appetitte For Destruction”, pelo qual o grupo foi indicado ao Hall da Fama, Axl Rose (vocais), Izzy Stradlin (guitarra), Duff McKagan (baixo) e Steven Adler (bateria).
Na mesma entrevista, o guitarrista também não se mostrou muito animado com a honraria. “Faz tanto tempo que eu não tenho qualquer envolvimento com o Guns N’Roses que nem entendo mais isso”, disse. Ele, no entanto, cravou que o baterista Steven Adler irá à cerimônia, que acontece no dia 14 de abril, em Cleveland, nos Estados Unidos. “É a cara dele”, comentou. Sobre Axl, desafeto de Slash e grande motivo para que a tal reunião não aconteça, Slash não deu muita conversa: “Não conversamos a respeito”
Outro que deve comparecer à cerimônia é o baixista Duff McKagan, embora não acredite que a formação clássica se reúna. Conforme noticiado antes, Duff disse que “seria incrível, tipo ‘vamos lá, tocamos ‘Nightrain’ e ‘(Mr.) Bownstone’, jogamos o microfone no chão!”. A julgar pelas últimas notícias, todos os integrantes devem marcar presença na festa, mas ninguém vai tocar, muito menos juntos.
As notícias que dão conta de que o grupo realmente se reunirá ganharam força quando o tecladista Dizzy Red, integrante que está há mais tempo no grupo, exceto Axl Rose, afirmou que, sim, “a formação original estará lá” (leia matéria aqui).
A possibilidade de o Guns N’Roses reunir a formação clássica começou a ser aventada antes mesmo de o grupo ser indicado ao Hall da Fama, em setembro. O grupo foi escolhido no primeiro ano em que ficou elegível - é preciso ter completos 25 anos do lançamento do álbum mais relevante, caso de “Appetite For Destruction”, de 1987, que completa o período este ano. Desde a indicação uma pressão para que essa reunião aconteça, ainda que seja só para tocar três ou quatro músicas, vem crescendo.
Recentemente, antigos desafetos de Axl Rose, que é o dono da banda, voltaram a fazer as pazes com o vocalista. Em dezembro, a banda do baixista Duff McKagan, Loaded, não só abriu dois shows da turnê do Guns, nos Estados Unidos, como o próprio Duff subiu no palco para tocar com o grupo. O guitarrista Slash, o maior desafeto de Axl entre os membros da banda, não chegou a tanto, mas tem afirmado que “quer dar um tempo nas brigas com Axl” (veja aqui).

Optimus Alive'12: Danko Jones atua a 13 de julho; Lost Prophets cancelam concerto

Optimus Alive'12: Danko Jones atua a 13 de julho; Lost Prophets cancelam concerto:
O canadiano Danko Jones é a mais recente confirmação no cartaz do Optimus Alive’12.


O músico – uma das figuras de proa do Rock n’ Roll atual – sobe ao palco principal do evento a 13 de julho.
Nesse mesmo dia atuam no certame de Algés The Stone Roses, Justice, Snow Patrol, Refused, LMFAO, Sebastian, Miúda, Dum Dum Girls, Death in Vegas e Buraka Som Sistema.
Os Lostprophets, cuja atuação estava prevista para o primeiro dia do festival, cancelaram o concerto.
O Optimus Alive regressa ao Passeio Marítimo de Algés, em Oeiras, nos dias 13, 14 e 15 de julho.
Os bilhetes, à venda nos locais habituais, custam entre €53 e €111.
Sobre Danko Jones
Com cinco discos de originais editados, Danko Jones aposta forte nas guitarras, à antiga e sem contemplações. Desde a edição de "Born a Lion" (2002) que o músico canadiano prega convictamente o evangelho do Rock n' Roll.
O mais recente longa-duração, "Below The Belt" (2010), foi produzido por Matt DeMatteo e teve "Full of Regreat" como single de apresentação.
Confere o cartaz provisório do festival:
Dia 13 de julho



Palco Optimus

The Stone Roses

Justice

Snow Patrol

Danko Jones

Refused


Palco Heineken

LMFAO

Sebastian

Miúda

Dum Dum Girls

Death in Vegas

Buraka Som Sistema
Dia 14 de julho



Palco Optimus

The Cure

Florence + The Machine

Mumford & Sons


Palco Heineken

Katy B

The Antlers

Big Deal

Here We Go Magic

Lisa Hannigan

Awolnation
Dia 15 de julho



Palco Optimus

Radiohead

Caribou

The Kooks

PAUS
Palco Heineken

Mazzy Star

The Kills

Metronomy

The Maccabees

Warpaint

SBTRKT

Miles Kane



Sara Novais

Valient Thorr @ Hard Club: sala a meio gás, rock com todo ele

Valient Thorr @ Hard Club: sala a meio gás, rock com todo ele:
Foi com um atraso de uma hora e com uma sala praticamente vazia que os portugueses Dawnrider subiram ao palco do Hard Club, no passado sábado. O público, morno e recuado, não se mostrou fervoroso e, talvez por isso, o concerto acabou por ser um pouco insípido.
Com um alinhamento baseado em temas antigos, a banda contou com “um grande amigo” e ex-membro na bateria – André Silva. Do EP de 2005, os Dawnrider relembraram Poison so Mean, e passaram ainda por temas do primeiro álbum, "Alpha Chapter", como Keep on Ridding, e do segundo, "Two" (2009), como Redemption, que deu início ao concerto.












Já os ingleses Jettblack, com apenas um álbum na bagagem – "Get Your Hands Dirty" (2010) -, conseguiram dar um grande espetáculo. Foram de tal forma incansáveis, que deixaram o público rendido. Encheram o palco e, por momentos, a própria sala 2 parecia também cheia, embora estivesse, na verdade, a um terço. "Saturday night, party time!", gritaram. E assim foi. Destilaram puro rock'n'roll e foram a surpresa da noite. Slip it on deu o mote e Two Hot Girls, Fooled by a Rose e, obviamente, Get Your Hands Dirty aqueceram o evento organizado pela SWR inc.




















O regresso de Valient Thorr era o mais aguardado da noite, depois de terem passado pelo Porto-Rio em 2009 e, no ano seguinte, pelo festival Milhões de Festa. Sleeper Awakes e Double Crossed, do último LP, “Stranger”, levantaram os primeiros moshpits, mas quando o vocalista, Valient Himself, se mistura no meio do público e pede à assistência para se sentar e lhe copiar os movimentos, percebemos por que Valient Thorr já tem uma legião de fãs em Portugal.
Heatseeker, de “Legend of the World” (2006), e Tomorrow Police, de “Immortalizer” (2008), foram outros dos grandes temas com que os Valient Thorr presentearam o Hard Club. Em encore, Total Universe Man levou muitos a subir ao palco, terminando o concerto numa apoteose de rock.
























Texto: Sara Santos Silva
Fotografias: Ricardo Almeida

Wraygunn @ Hard Club: "L'Art Brut" e a conquista da primeira audição

Wraygunn @ Hard Club: "L'Art Brut" e a conquista da primeira audição:
Poucos mas bons – ou melhor, não tantos quantos seriam de esperar, ainda que a sala se tenha revelado mais composta do que afluência inicial tinha feito prever – rumaram ao Hard Club, numa noite onde não faltaram propostas na cidade do Porto, para o concerto de apresentação de “L'Art Brut”, o quinto longa-duração dos Wraygunn, que só agora, após um hiato de cinco anos, pôde ver a luz do dia... e da noite.
“L'Art Brut” vai roubar o nome à expressão utilizada por Jean Dubuffet para denominar a obra de quem se encontrava vedado ao circuito artístico, uma arte que evita catalogações, convencionalismos e museus, uma arte embrutecida, alheia a conformismos, menos depurada e mais gutural, que não exclui, mas abrange. Se o profissionalismo e a execução irrepreensível dos Wraygunn os colocam um pouco à margem deste conceito, a ele vão de encontro pela via da organicidade e genuinidade em palco, da inclusão de géneros e da mescla de variadas texturas sonoras num cunho muito próprio, apesar da indissociabilidade das referências.






Sob a alçada e a liderança de Paulo Furtado, os Wraygunn subiram ao palco para uma noite também ela incatalogável, cumpridora e de revelação do novo trabalho, lançado este ano.

O arranque fez-se em modo narrativo, com "Paulinho" (desde logo assim chamado por alguns elementos da audiência mais entusiasmados) no papel de contador de histórias, em spoken word, com Tales of Love. A este tema, faixa introdutória do disco em apresentação, seguiram-se as primeiras saudações às “senhoras e senhores” do público, advertidos, logo de seguida, que vinha aí um disco “a eito, ou quase”. Um quase feito de extras, visto que “L'Art Brut” foi tocado na íntegra e em concordância com a ordem de alinhamento do álbum.
Don't You Wanna Dance foi a pergunta que se seguiu, em forma de convite indireto a uns passinhos de dança, com uma adesão ainda comedida, ou talvez apenas atenta, dado que a maioria estaria a ouvir o disco pela primeira vez. Explosiva no soul exalado e na presença algo penetrante, Selma Uamusse introduziu Kerosene Honey, não menos inflamável.








O assédio do público cedo se tornou uma constante, assente em convites para jantar ou em vontades denunciadas em levarem o vocalista para casa, que gracejou “Tanto amor... amor é bom!”, ainda sem saber que esse amor se iria fazer sentir até ao fim da noite. Seguiu-se That Cigarette Keeps Burning, espécie de tango arábico, semi-alucinado, bastante improvável mas a fazer todo o sentido no contexto Wraygunn. Já I Bet It All For You marcou um pouco a diferença, de encontro a um rock 'n roll mais clássico, mais branco, com a identidade da banda a ser vincada através dos coros de Uamusse e Raquel Ralha.
My Secret Love assumiu-se como a deixa para que o público se chegasse um pouco mais à frente, a pedido, e enganasse um pouco os espaços vazios. Com uma aproximação gradual do microfone pelas duas cantoras, a intensificarem o fundo vocal de suporte a I Feer What's in Here, surgiu este relato intimista, com toques de visceralidade. Depois, foi a vez do protagonismo ser cedido a Raquel Ralha, no domínio sedutor de Track You Down.






Para a conclusão, ficaram I Wanna Go (Where The Grass Is Green), com a batida a promover a animação fora do palco, I'm For Real, uma “música que fala sobre fazer música”, a dar lugar a um despique de guitarras entre Paulo Furtado e Pedro Vidal, e o remate deixado a cargo de Cheree Cheree, um original dos Suicide.
Paulo Furtado despediu-se com um “até muito em breve”, que acabou por se traduzir num regresso mais que esperado e que, esgotado “L'Art Brut”, obrigou a revisitações muito bem-vindas de temas mais antigos. Com o sampler do discurso de Martin Luther King (“I Have a Dream”) a fazer-se soar enquanto que o público se juntava à banda, de punhos elevados no ar, não restou a dúvida da passagem por “Eclesiastes 1.11” (2004), através de Soul City.

“É o fim do mundo!”, gritou alguém em premonição do que estava por acontecer - e assim foi, com o mote lançado por Ain't Gonna Break My Soul, de “Soul Jam” (2001), a deixar o público, que já se havia deixado conquistar pelo novo disco, irrequieto.
“Alguém se lembra disto?”, perguntou Paulo Furtado, e a reposta não se fez demorar em forma de imitação à introdução de Drunk or Stoned. E o fim do mundo continuou, até ter mesmo acabado All Night Long, com a banda a misturar-se em palco e Furtado a deixar mostrar a vontade em saltar para o público - o que, invariavelmente, lá acabou por acontecer. Na falta do que trepar, subiu-se para um dos balcões/ bares laterais e fez-se do candeeiro microfone, para depois se voltar a descer e pôr o público a berrar o refrão, entre mais debitações do menu para jantar.






De volta ao palco, restou o culminar da apoteose e a apresentação dos colegas, com uma chamada de atenção isolada de Selma Uamusse para o “senhor Paulo Furtado”. Senhor, pois claro! A quem restar dúvida, que não se esqueça de marcar presença para a próxima.








Alinhamento:
Tales of Love

Dont You Wanna Dance

Kerosene Honey

Strolling Round My Hometown

That Cigarette Keeps Burning

I Bet It All On You

My Secret Love

I Fear What's In Here

Track You Down

I Wanna Go (Where the Grass Is Greener)

I'm For Real

Cheree Cheree
Soul City

Ain't Gonna Breal My Soul

Drunk or Stoned

All Night Long




























Texto: Ariana Ferreira
Fotografias: Filipa Oliveira

6º ARCA DO ROCK

6º ARCA DO ROCK
Foto depois da festa.