Axl Rose canta no festival desde 1991. Foto: Maria Tereza Correia/EM
Segundo Roberta Medina, vice-presidente do festival, mais do que as boas relações do evento - principalmente de Roberto Medina, seu pai e criador do RiR -com o temperamental Rose foi a vontade do público que trouxe a banda de volta. ´Eles tocamno Rock in Rio desde 1991, sua primeira vinda ao Brasil, quando fizeram dois shows históricos no Maracanã`, lembra ela. ´Em 2001, a banda estava parada, Axl reuniu os músicos e ensaiou para o show no Rio; e uma história parecida aconteceu em 2006, quando eles tocaram no festival em Lisboa. Vimos que eram uma das bandas mais pedidas pelo público, e entramos em campo para trazê-los`.
Ela diz que a popularidade dos artistas, medida pelo Ibope, é o que mais conta na hora de fechar os contratos. ´Não adianta pensar na minha banda favorita ou na sua, estamos falando de um público de 100 mil pessoas por noite`, diz ela. ´Não pensamos em ineditismo, ou na banda que esteve no Brasil mais ou menos recentemente. Nossas apostas estão nos artistas menores, muitos dos quais vêm por indicação dos headliners. Mas as atrações principais são aquelas que as pessoas querem ver`.
Segundo ela, a carência dos cariocas em relação ao festival é tamanha que a venda de ingressos foi antecipada em dois meses. ´Começa no dia 7 de maio`,anuncia. Os cariocas têm perdido muitos grandes shows para outras cidades, estão com saudades do Rock in Rio. Descobrimos que a metade das pessoas vai ao festival só para participar, sem tanta preocupação com as atrações. Os seis nomes que faltam para o Rock in Rio 4 fechar sua grade devem ser anunciados nos próximos dias.
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