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domingo, 19 de fevereiro de 2012

Guano Apes em entrevista: "Ainda temos o power e a paixão, só nos focámos noutra direção"

Guano Apes em entrevista: "Ainda temos o power e a paixão, só nos focámos noutra direção":


Juntaram-se em 1994, mas só em 1997, com a edição de "Proud Like a God", levaram o rock alemão a conhecer o mundo, e o mundo a conhecer o rock alemão. Em 2004, fizeram uma pausa, para cinco anos mais tarde voltarem, em Braga, a tocar juntos. Marcaram a infância de uns e a adolescência de muitos outros. E este mês voltam a Portugal para mostrar "Bel-Air" e reafirmar a paixão que têm por nós. Senhoras e senhores: Guano Apes!







Palco Principal - Intitularam o vosso mais recente álbum de "Bel Air". Que significado tem este título para a banda? É alguma referência a Los Angeles ou a expressão tem um significado especial para vocês?



Guano Apes - "Bel Air" é uma espécie de brisa fresca que entrou na banda. Uma nova energia, uma nova paixão, ou seja, exatamente o oposto do que Bel Air significa para o povo de Los Angeles. É um novo começo, invulgar, com mais brilho.



PP - “Bel Air” é também um marco na vossa carreira... Mostra uma nova face da banda, com a qual o público não estava familiarizado: uns Guano Apes mais calmos, com um som mais pacífico. Concordam?



GA - Claro que o som mudou um bocadinho. Não queríamos, em "Bel Air", repetir o que já estava feito noutros álbuns. Acho que ainda temos o power e a paixão, só nos focámos noutra direção.



PP - No vídeo de This Time vocês mostram pessoas «reais», normais, que estiveram prestes a desistir quando as coisas estavam difíceis, mas que conseguiram dar a volta. Como surgiu a ideia para o vídeo e qual é a verdadeira mensagem que, com ele, querem passar?



GA - A mensagem e a ideia foram quase imediatas. A vida é tentar, perder e ganhar. E isso é também a mensagem de This Time: tentar outra vez, tentar diferente e com mais vontade, as vezes que forem precisas.



PP - No ano passado, viram-se obrigados a adiar a digressão agendada por motivos de saúde. Se os fãs já estavam mortinhos por vos ver ao vivo no ano passado, este ano a vontade é ainda maior. O que esperam destes concertos em Lisboa e no Porto?



GA - Estamos muito ansiosos pelos espetáculos em Portugal! Já passou algum tempo desde que fomos aí tocar, mas Portugal continua a ser como uma segunda casa para a banda e para a nossa música. Os fãs têm sido muito, muito carinhosos connosco e esperamos que sejam dois concertos espetaculares, com o público português a rockar.





PP - Tive o privilégio de vos ver em Braga, no primeiro concerto que deram, depois de anos separados. Porquê Portugal?



GA - Portugal sempre foi especial para nós. Foi dos primeiros países a receber a nossa música. Temos tantas boas recordações de Portugal e dos espetáculos que aí demos, que foi natural escolher Portugal para o primeiro espetáculo depois do regresso.



PP - É um país especial para vocês...



GA - Sim, definitivamente!



PP - Estiveram cinco anos separados. O que vos fez voltar?



GA - Sentíamos falta da química especial que temos uns com os outros. Então, o Stefan teve a ideia, ainda em 2008, e arranjou maneira de nos juntar a todos outra vez no mesmo palco. E, apesar de todos nós termos trabalhado com outros grandes músicos, tocar juntos outra vez foi como voltar a casa.



PP - Estão a ser entrevistados para o Palco Principal. Qual é o vosso? Qual é o palco que anseiam conhecer ou ao qual esperam voltar nos próximos tempos?



GA - O nosso objetivo é fazer do palco sempre um palco muito especial, dando a banda sonora para uma ótima noite de concerto.



Inês Espojeira

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Foto depois da festa.