Em uma entrevista publicada na edição de hoje (22/11) da “Folha de São Paulo”, o idealizador do Lollapalooza, que tem uma edição no Brasil em abril, Perry Farrell, deu um conselho ao músico Lobão, a quem chamou de “o carinha que ficou bravo”. Num vídeo postado na internet e num texto publicado ontem (21/11) na mesma “Folha”, Lobão disse que foi convidado para tocar no festival, mas que declinou, porque as bandas brasileiras teriam que tocar entre “as 10h da manhã às 15h da tarde”. O músico ainda sugeriu uma espécie de boicote das bandas nacionais.
“Fiquei chateado, pois entendo o ponto de vista dele como artista”, afirmou Farrel. “Quando o Coachella me põe para tocar às 14h, também fico chateado, mas não falo nada porque sei que é assim que as coisas funcionam. As escalações de line-up são feitas de forma política. Sempre o nome que atrai mais gente fica por último”, completou.
Mostrando total desconhecimento do mercado musical brasileiro, ao dizer que espera que o Lollapalooza “traga essa cultura de festivais e shows internacionais para o Brasil”, Perry Farrell deixou uma mensagem para Lobão, como se o músico brasileiro fosse um iniciante: “Vou dar um conselho a ele: grave um disco muito bom, um que todo mundo ame, e faça as pessoas quererem vê-lo ao vivo. Então, ele poderá ser headliner de um festival”. Clique aqui para ler a entrevista completa.
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