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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Cats, a superprodução original da Broadway chega no Rio de Janeiro

Time for Fun traz pela primeira vez à cidade carioca uma superprodução da Broadway, que ganha letras em português feitas por Toquinho e traz no elenco a cantora Paula Lima, além de Sara Sarres e Fernando Palazza

A partir do dia 16 de outubro, o Vivo Rio será o palco de Cats, musical que foi um marco e transformou a Broadway ao se tornar o segundo espetáculo mais visto de sua história. Trazido pela TIME FOR FUN, Cats - de Andrew Lloyd Webber -, conta com a cantora Paula Lima no elenco interpretando a célebre Memory, além de Sara Sarres (O Fantasma da Ópera, Les Misérables) e Fernando Palazza (O Fantasma da Ópera, A Bela e a Fera). A montagem fica em cartaz em curtíssima temporada somente até 21 de novembro.

“Cats é um dos espetáculos de maior sucesso na história da Broadway apresentado em mais de 20 países e 300 cidades, incluindo São Paulo, numa temporada de sete meses no Teatro Abril. É um orgulho para a TIME FOR FUN levar pela primeira vez um original da Broadway ao Rio de Janeiro, hoje um pólo fundamental de teatro musical no país”, afirma Fernando Alterio, presidente de TIME FOR FUN, empresa responsável por trazer aos Brasil superproduções originais como O Fantasma da Ópera, Les Misérables, Miss Saigon, Chicago e A Bela e a Fera.

Cats traz no elenco 38 artistas, que se revezam em mais de 10 números musicais. Paula Lima vive a gata Grizabella e vai interpretar a célebre canção Memory (com mais de 150 versões gravadas por cantores como Barbra Streisand, Barry Manilow, José Carreras e Sarah Brightman).

“Assim como acontece em todo o mundo, o time criativo estrangeiro de Cats estará no Rio de Janeiro para garantir que o espetáculo esteja fiel ao que foi apresentado até hoje. Cenários e figurinos serão originais com elenco nacional e letras primorosamente trabalhadas pelo Toquinho”, complementa Stephanie Mayorkis, diretora da Área de Teatro e Exposições da TIME FOR FUN.

SINOPSE

Meia-noite. Nenhum som no beco. Um por um, gatos surgem por entre a escuridão da noite. É a data mais especial do ano para a tribo dos Jellicle Cats, em que se reúnem para celebrar quem são e quando o líder do grupo, o sábio e benevolente Old Deuteronomy (Fernando Palazza), anuncia qual deles irá para um lugar especial chamado "Heavyside Layer", onde poderá renascer para uma nova "vida Jellicle". Só um dos gatos não compartilha da euforia do grupo: Grizabella (Paula Lima), que abandonou os companheiros anos antes para explorar o mundo lá fora e agora é desprezada por sua escolha.

A história é baseada em 14 poemas do livro infantil Old Possum’s Book of Practical Cats, publicado a primeira vez em 1939, com ilustrações do próprio autor, o poeta americano T.S Eliot, que escreveu a obra para os filhos, depois de passar dias observando o comportamento de seus próprios felinos. Com música composta por Andrew Lloyd Webber Cats – que foi dirigido originalmente por Trevor Nunn – marcou também o início da bem sucedida parceria do compositor com o produtor Cameron Mackintosh, que rendeu outros enormes sucessos, como O Fantasma da Ópera.

O musical estreou no West End, em Londres, em 1981. Seu sucesso foi tamanho que, antes mesmo de ter estreado na Broadway, já tinha se tornado uma febre, era o espetáculo mais falado ali. Um ano após a estreia na Inglaterra, abriram produções nos Estados Unidos, no famoso teatro Winter Garden, em Tóquio, Budapeste e Viena. Desde então, Cats já se apresentou em mais de 20 países e 300 cidades, incluindo todos os Estados Unidos, Canadá e México, além de cidades como Buenos Aires, Seul, Helsinque e Cingapura.

O musical já foi traduzido para 10 línguas (entre elas japonês, húngaro, norueguês, sueco, holandês e finlandês, entre outras) e recebeu mais de 30 prêmios. A produção suíça exigiu um cast bilíngue que se apresentou na Alemanha e na Inglaterra em noites alternadas. Entre os mais importantes estão sete Tony Awards, incluindo melhor musical, um Laurence Olivier por musical do ano e um Evening Standard. A imprensa estrangeira também não deixou os felinos de fora em suas premiações e agraciou o espetáculo com um prêmio Molière, na França, sete Dora Mavor no Canadá e seis estatuetas no Japão.

Entre as coxias

Nos bastidores do Vivo Rio, se reveza uma equipe mista de 110 pessoas, entre brasileiros, americanos e ingleses. Alguns dos que coordenam a batuta nas 8 horas diárias de ensaio são o diretor e coreógrafo Richard Stafford, o supervisor musical Stan Tucker e a coreógrafa associada Marina Stevenson.

Marina Stevenson acompanha o Cats há mais de 20 anos e esteve no elenco de sua primeira montagem. Ela conta que se trata de um espetáculo que exige muito dos intérpretes. “Eles cantam e dançam o tempo inteiro. Neste espetáculo há balé, jazz, acrobacias, sapateado. O elenco está bastante afiado, todos estão muito empenhados, eles têm uma dedicação que poucas vezes vi”, diz.

Richard Stafford endossa a opinião de Marina e ressalta também o caráter inovador da parte coreográfica: “Baseada na observação de como os gatos se movem, a coreografia original criada por Gillian Lynn trouxe um vocabulário totalmente novo para musicais. E tudo isso com muitos detalhes corporais. Por isso fazemos um trabalho intenso para que os atores adquiram o ponto de vista de um gato”, conta.

Richard, que se juntou a Cats em 1985 e foi responsável também por montagens no México e na Argentina, comenta: “Cats é na verdade uma parábola da condição humana contada pelos olhos de um gato. Já montei o musical em outros lugares e cada cultura traz ao espetáculo sua contribuição. Acho que na América Latina há uma especificidade, que é a real compreensão do que o musical trata – das diferenças, da exclusão”, comenta ele.

Magia de efeitos especiais

Espetáculos à parte são a maquiagem e o figurino. Os macacões usados pelo elenco são inteiramente pintados à mão e feitos de lycra especial para permitir total mobilidade dos movimentos. Vieram direto da Inglaterra e aqui receberam os acertos finais para se ajustar ao corpo de cada ator. São mais de 150 peças, entre roupas e acessórios. “Alguns figurinos têm efeitos especiais e dão um show, como uma túnica que se ilumina inteira de olhos de gatos”, comenta Nena de Castro, que divide com Zezé de Castro a tarefa de cuidar do figurino.

“Os atores ficam totalmente irreconhecíveis caracterizados”, comenta Adriana Lima, quem faz a cabeça do elenco dos musicais do Teatro Abril há 10 anos e estará no Vivo Rio para a montagem de Cats. Chefe de perucaria, é ela a encarregada de deixar impecáveis as 64 cabeleiras dos bichanos que entram em cena. “As perucas vieram de Londres, e nós fazemos ajustes personalizados para a cabeça de cada ator, como se fosse uma roupa. Algumas das perucas precisaram ser refeitas, num trabalho artesanal de costurar fio a fio, que dura uma semana.”

O cenário, que reproduz o beco escuro onde os gatos se reúnem, tem também efeitos especiais que colaboram para a magia do espetáculo, como um pneu gigantesco que se eleva no ar sobre uma nuvem de gelo seco quando Old Deuteronomy leva seu escolhido para o lugar onde viverá sua nova vida. Montado em uma estrutura de 150 m² e que extrapola a caixa cênica do palco, o cenário conta, ainda, com diversas aberturas que ajudam a criar o efeito mágico da transição de cada número, quando os gatos surgem e desaparecem repentinamente na escuridão.

Uma década de musicais

Cats, que foi um marco na história da Broadway, é um divisor de águas também na história dos musicais no Brasil. Até então não havia no país corpo artístico capacitado para fazer o espetáculo, por ser uma produção que demanda altíssima qualidade dos artistas. “Eu mesma nunca tinha imaginado fazer Cats, porque não tinha formação em bailarina. Depois que comecei a fazer musicais, corri para fazer balé", conta Sara Sarres. "Foi bom ter acontecido nesse momento, agora estou preparada.”

A inglesa Marina Stevenson, que já havia estado no Brasil há dois anos para a montagem de O Fantasma da Ópera, afirma: “Cats é um musical muito específico, em que todos têm que ser, ao mesmo tempo, exímios bailarinos, cantores e intérpretes. No Fantasma tínhamos ótimos cantores e ótimos bailarinos, mas agora temos artistas completos. Estou impressionada como, desde então, a qualidade artística aqui evoluiu”.

O crescimento e consolidação no ramo de musicais foi resultado principalmente do investimento feito pela Time For Fun na área há 10 dez anos, desde a montagem de Les Misérables. A própria Sara Sarres lembra que quando veio para São Paulo fazer o teste para Les Misérables, não pensou que seria uma grande produção. "Porque até então não havia esse tipo de investimento em musicais. Chegar aqui e ver Cameron Mackintosh nos ensaios foi um sonho", lembra.

SERVIÇO – CATS
Realização: TIME FOR FUN
ESTREIA: DIA DE 16 DE OUTUBRO
CURTÍSSIMA TEMPORADA SOMENTE ATÉ 21 DE NOVEMBRO
Horários: Quintas e sextas-feiras às 21h e Sábados às 17h e 21h (exceto na estréia, dia 16 de outubro, que só haverá a sessão das 21h), Domingos às 16h e 20h
Local: Vivo Rio: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo/RJ

Informações: 4003-1212
Preços:
Quintas e domingos
Camarote AA – R$ 160,00
Camarote BB – R$ 50,00
Frisas – R$ 70,00
Setor Vip – R$ 150,00
Setor 01 – R$ 130,00
Setor 02 – R$ 90,00
Setor 03 – R$ 50,00

Sextas e sábados
Camarote AA – R$ 180,00
Camarote BB – R$ 60,00
Frisas – R$ 80,00
Setor Vip – R$ 160,00
Setor 01 – R$ 140,00
Setor 02- R$ 100,00
Setor 03 – R$ 60,00

Classificação etária: 16 anos (Menores de 16 anos acompanhados dos responsáveis)

Ingressos: Horário de Atendimento: segunda a sábado: 12h às 21h e domingo e feriados: 12h às 20h # Compra por telefone - Ingresso Rápido - Tel: 4003 -1212 - Horário de atendimento: segunda a sábado das 9h às 22h e domingo das 12h às 20h #

Compra pela Internet:
www.vivorio.com.br
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Foto depois da festa.