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terça-feira, 8 de junho de 2010

Rock in Rio pode voltar em 2011 e artistas fazem apostas das atrações; dê seu palpite

Há 25 anos, num 16 de janeiro, a primeira edição do Rock in Rio entrava em seu sexto dia, com os shows de Paralamas, Moraes Moreira, Rita Lee, Ozzy Osbourne e Rod Stewart. Numa época em que o Brasil tinha credibilidade zero junto a produtores internacionais, a maratona musical idealizada pelo empresário Roberto Medina virou o jogo. E, duas décadas e meia depois, a marca Rock in Rio é sucesso inquestionável, o maior e mais bem produzido evento do gênero no mundo: após três edições cariocas, a última em janeiro de 2001, já foi exportado para Portugal (três edições, em 2004, 2006 e 2008) e Espanha (em 2008), e também deverá chegar à Polônia, no ano que vem. Mas a melhor notícia, anunciada esta semana, após um encontro de Medina com o prefeito Eduardo Paes, é que, em 2011, o Rock in Rio retornará a seu berço.

- Estive agora, entre dezembro e o início de janeiro, no Rio, e era parado na rua toda hora por gente pedindo pela volta do festival - conta, por telefone, já de Madri, onde está vivendo, Medina. - As condições são favoráveis, já que há interesse do poder público, a economia brasileira vive um bom momento e a visibilidade do Rio aumentou muito com os Jogos Olímpicos de 2016.

Apresentação do Barão Vermelho. Na foto,  Cazuza. Foto Ricardo Leoni / Agência O Globo

Caso tudo corra bem, em dois meses, Medina anunciará oficialmente a quarta edição carioca do Rock in Rio, que mudará de data, trocando o verão pela primavera, por sugestão do prefeito.

Mesmo com o rock no nome, Roberto Medina diz que festival abrigará diferentes estilos:

- Farei até um dia para crianças. Na Europa, famílias inteiras vão. Vou abrigar todas as tribos, tendas Brasil, world music, rock, dance...


Alvin L, que, nos anos 1980, liderou bandas alternativas do Rio, como Rapazes de Vida Fácil, Brasil Palace e Sex Beatles, e desde os 1990 é o letrista do Capital Inicial, defende sua praia:

- Só espero que não tragam Britneys e Lady Ga Gas. "It's not rock 'n' roll and I hate it!" - brinca.

Bruce Dickinson no show do  Iron Maiden no Rock in Rio/ Foto Sebastião Marinho / Agência O Globo

O escritor, jornalista, compositor, produtor e algo mais Nelson Motta faz a sua lista:

- Gostaria de ver a Amy Winehouse antes que acabe. Jorge Drexler com o Bajofondo de Gustavo Santaolalla. Shakira, se possível, bem de perto. Dylan e Prince sempre. Alternativos como Beirut e Gogol Bordello. Lady Ga Ga, nem precisa pedir. E adoraria D2 e Diogo Nogueira com bateria de escola de samba e big band.

O cantor Jay Vaquer, além de se autoescalar - "Dos nacionais, botaria um tal de Jay Vaquer... ouvi dizer que ele faz um show pop-rock bem interessante!" -, tem quatro nomes:

- John Mayer seria ótimo, assim como Pink, que está com um show excelente. Também seria ótima oportunidade para uma volta de Peter Gabriel. E Them Crooked Vultures seria fantástico.

Charles Gavin pede atrações diversificadas, "contemplando uma mentalidade artística mais globalizante".

Nina Hagen no show do Rock in Rio/ Foto Sebastião  Marinho - Agência O GloboNey  Matogrsso no Rock in RIo/ Foto Sebastião Marinho

- Destaques do pop atual como a banda Fleet Foxes, de Seattle; a incrível cantora pop folk mexicana Lila Downs; e ainda Tinariwen, banda de rock formada por nômades que vagueiam pelos desertos do norte da África, quando não estão em palcos europeus.

Dadi Carvalho, baixista que passou por Novos Baianos e grupos de Jorge Ben, Caetano e Marisa Monte, defende a velha escola do rock:

- Já que Hendrix e Beatles não podem e os Stones já vi várias vezes, quero o Cream ou o Blind Faith!

Bola final para Lulu Santos:

- Jorge Ailton numa tenda de tendências; Preta Gil para incendiar os procedimentos; e Mart'nália para arrasar como headline

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Foto depois da festa.