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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Biografia do Nirvana


Biografia originalmente publicada no site Dying Days
O Nirvana foi uma das bandas mais importantes que surgiu nesse final de século e milênio. Sobre seus méritos musicais e líricos, isto deve ser avaliado usando-se critérios pessoais e subjetivos, ficando a cargo de cada um decidir e formar sua opinião (ficar indiferente é difícil). Mas sua importância para o mundo do rock'n'roll, e sua participação no cenário artístico dessa era que se acaba, isto sim é inquestionável, podendo-se até dizer, sem medo de errar, que a banda marcou indelevelmente a história da música.
O grupo acabou sendo escolhido como o símbolo da geração grunge, e, da mesma maneira que este movimento, o seu sucesso foi muito rápido. Mas isso não significa que a banda tenha tido pouca repercussão. Muito pelo contrário: foi super explorada e exposta durante esse período, sendo que dessa maneira, sua história se confunde com a do próprio grunge, dadas as semelhança entre suas trajetórias (vida curta, super exposição na mídia, descaracterização dos propósitos iniciais, etc). O final prematuro de ambos é derivado de vários fatores, sendo que isso dá margem para muita discussão, discussão esta que fica bem caracterizada por acontecer entre dois grupos bem distintos: aqueles que acham que o grunge (e o Nirvana) foi apenas uma moda passageira e descartável, que teve sorte por ter sido escolhido pela MTV para ser a "bola da vez"; e os que não vêem dessa forma, e consideram o movimento como algo válido e com atitude, e que teve o azar de cair nas malhas do comercialismo exacerbado que toma conta do cenário musical de hoje em dia (ainda que, no começo, o movimento tenha sido algo tipicamente underground).
Kurt Donald Cobain nasceu em 20 de fevereiro de 1967, em Aberdeen (à aproximadamente 220 quilômetros ao sul de Seattle), no estado americano de Washington. Devido aos constantes problemas entre seus pais (um mecânico e uma secretária, que vieram a se separar definitivamente quando ele tinha 7 anos), ele morou em vários lugares diferentes, e desde cedo mostrou-se um garoto muito irriquieto, e com problemas de saúde que lhe obrigavam a tomar sedativos e outros remédios (como o Ritalin) para acalmar sua hiperatividade e fazê-lo concentrar-se na escola. Mas os esforços quanto aos seus estudos foram em vão, e logo ele se desligou da vida escolar. Passava grande parte de seu tempo sozinho, ouvindo música e pintando, na maioria das vezes, na casa de outros parentes que aceitavam cuidar do garoto-problema. Sua conturbada infância seria refletida anos mais tarde em várias músicas que ele compôs para o Nirvana. Assim, ainda cedo, ele teve contato e se apaixonou pelo rock'n'roll, e ouvia bandas como Beatles, Monkees, Clash, Kiss, Black Sabbath, Sex Pistols e Led Zeppelin. Aos 14 anos ganhou uma guitarra de aniversário, e ficava cada vez mais claro que a vida do garoto seria sobre algo voltado à música, mais especificamente, ao rock'n'roll.
Kurt foi crescendo e em sua adolescência acabou envolvendo-se com a cenário musical underground da região, onde conheceu e trabalhou com algumas bandas. Entre elas, o Melvins, um dos mais importantes nomes da região e que serviu de inspiração para grande parte das bandas que mais tarde fariam parte do grunge, entre elas, o próprio Nirvana. O som feito pelo grupo era mais ou menos aquilo que veríamos mais tarde virar referência em Seattle: algo entre o punk e o heavy metal. Kurt chegou a formar uma banda (chamada Fecal Matter) com o baixista do Melvins, Dale Crover, mas foi o vocalista, Buzz Osbourne, quem lhe apresentou em 1985 o seu futuro melhor amigo, Krist Novoselic. Foi também Buzz quem lhe apresentou outras bandas que seriam mais tarde a influência punk do Nirvana, como Stooges, Black Flag e Flipper. Meses depois, Kurt e Krist (que também possuia interesse pelo punk rock) mudam-se para Olympia, atraídos pelo cenário musical dessa cidade. Lá se tornam figurinhas fáceis nos shows e bares de rock underground. Formam sua primeira banda em 1986, chamada Stiff Woodies. Cobain ficou com a bateria e Krist com o baixo, e os outros instrumentos ficavam com vários amigos diferentes, que entravam da banda para logo depois sair. Da mesma maneira que mudavam as formações, mudava o nome da banda: passaram também por Skid Row e Sellouts. Durante essas mudanças, as posições entre os membros também eram trocadas, e no final de 1986, a banda estava com Cobain cantando e tocando guitarra, Krist ainda no baixo e Aaron Burkhart na bateria. Com a saída de Aaron, Chad Channing assume as baquetas, e a banda troca o nome definitivamente para Nirvana (título tirado de um dos conceitos chaves da religião budista ).
O ano de 1986 também foi importante por causa da criação do selo alternativo Sub Pop, pelos amigos Jonathan Poneman e Bruce Pavitt, sendo que este último viera para Seattle ao lado de Kim Thayil, que mais tarde formaria o Soundgarden. O objetivo do selo era ajudar bandas independentes em início de carreira, que pipocavam aos montes nesta região. Seria o responsável por mostrar o Nirvana ao mundo, pouco tempo depois.
Assim, podemos dizer que o ano de 1987 marca o início da meteórica carreira do Nirvana. Este início é o mesmo de todas as bandas saídas do underground: shows e pequenas apresentações em bares, festas e universidades locais. Mas já era notável que o trio tinha algo mais do que as tantas outras bandas que buscavam seu lugar ao sol. O som produzido por eles já se caracterizava por ser uma mistura contagiante da agressividade e rebeldia do punk rock com o peso e energia do metal/hard rock. A banda ainda não construía as cativantes melodias que mais tarde viriam a se tornar um dos fatores responsáveis pela popularização do conjunto ao redor do mundo, mas já se percebia a facilidade e a criatividade de Kurt em criar músicas e refrões simples, "pegajosos" e empolgantes.
O som também era ainda bastante sujo, em comparação com o que viria depois. Por fim, Kurt se destacava por seu carisma e letras simples e honestas que escrevia, com as quais o público jovem que passou a admirá-lo se identificou imediatamente. Desta maneira, a banda ganhou notoriedade no underground americano em pouco tempo, ganhando um público fiel e que iria se tornar mais tarde a essência dos personagens da cultura grunge, assim como Kurt Cobain seria eleito o porta-voz dessa geração.
Foi através dessa relativa fama que o produtor Jack Endino tomou conhecimento da banda. Depois de encontrá-los e ficarem amigos, ele ajudou-os a produzir algumas fitas demo com as quais convenceu seu amigo Jonathan Poneman, da Sub Pop, a firmar um contrato com eles. O primeiro fruto desse contrato foi um single lançado em dezembro de 1988 com as música "Love Buzz" (cover de uma banda holandesa chamada Socking Blues) e "Big Chesse". O lançamento final desse single foi marcado por alguns problemas (era originalmente para ter sido lançado em junho) devido às dificuldades financeiras da gravadora. Apesar de fazer um excepcional trabalho de divulgação de várias excelentes bandas que não encontravam apoio nas grandes gravadoras (que sempre vêem com maus olhos pequenas bandas que podem roubar o lucro certo que elas possuem ao investir nos grandes nomes mundiais), a Sub Pop continuava a ser um pequeno selo alternativo e underground, e os problemas financeiros freqüentemente atrapalhavam os dignos propósitos de seus fundadores. E acabou não sendo diferente com o Nirvana, que não só viu o atraso do lançamento de "Love Buzz", como também teve que aceitar um aumento no preço final do material, para tentar evitar uma possível perda de dinheiro investido pela gravadora. Felizmente, não foi o que aconteceu: o single vendeu bem, principalmente devido ao fato de o Nirvana já possuir um público fiel, formado nas famosas e incendiárias apresentações da banda em Olympia e Seattle. Empolgada com o sucesso, a Sub Pop resolve arriscar e investir em um álbum para o trio, além de promover um grande esquema de divulgação para eles. Por fim, vale destacar que o single de "Love Buzz" ficou também conhecido por ter sido o primeiro a fazer parte de uma promoção especial da Sub Pop, chamada "The Singles Club", que distribuia singles das bandas de seu cast em formato vinil para os clientes que assinaram esse serviço e pagavam por isso uma pequena quantia mensal. Com o dinheiro arrecadado nesse original e triunfante esquema comercial, a Sub Pop pagou a estadia em Seattle de um famoso editor inglês da revista "New Music Express". O objetivo era fazê-lo conhecer a fervilhante cena underground da região, de maneira que ele a divulga-se lá fora. Não deu outra: o influente editor, chamado Everett True, ficou impressionado com bandas como Mudhoney, Nirvana e Soundgarden, e as fez virar notícia na Europa também. A partir desse momento, o grunge também passou a receber atenção por parte da indústria musical e dos amantes do rock'n'roll que não necessariamente moravam em Seattle ou arredores. Ainda não era a histeria que viria a ser na primeira metade da década seguinte, mas o embrião do sucesso do grunge começou a se desenvolver aí. As bandas de Seattle passaram a fazer turnês maiores e começaram a ver seus nomes escritos e reconhecidos em várias revistas e publicações dos EUA e da Europa. E o Nirvana desde o começo aparecia como o expoente desse movimento, a despeito de haverem bandas mais experintes, como o Soundgarden, Mother Love Bone e o Mudhoney, que já algum tempo batalhavam no underground em busca do merecido reconhecimento (e que não demoraria a chegar).
Assim, enquanto o Nirvana continuava em um ritmo alucinante de shows e apresentações, o grupo começa a pensar também na gravação de seu primeiro disco, oferecido pela Sub Pop. A banda também teve apoio financeiro de Jason Everman (que mais tarde teria uma rápida passagem como baixista do Soundgarden), que acabou tendo, como agradecimento por parte da banda, seu nome citado no encarte do álbum como guitarrista. Na verdade, ele só tocou com o grupo em uma ocasião: na gravação de um cover do Kiss, a música "Do You Love Me?", que entrou em um disco tributo aos caras-pintadas lançado pouco antes da gravação do primeiro álbum do Nirvana. Este começa então a ser produzido em 1988, sendo que sua produção demorou aproximadamente dois meses, à um custo final de exatos 606,17 dólares. Finalmente, o álbum intitulado "Bleach" foi lançado em junho de 1989 (a Sub Pop ainda possuia os velhos problemas financeiros que atrasaram a sua chegada às lojas, apesar de a situação estar melhorando sensivelmente). Curiosamente, no encarte, a grafia do primeiro nome de Cobain aparece como Kurdt. O disco vende cerca de 35.000 cópias e dá um bom retorno à Sub Pop, confirmando que a cena local (que logo à seguir convencionaria-se chamar de grunge) e bandas como o Nirvana estavam chamando cada vez mais atenção, inclusive das grandes gravadoras.
"Bleach" é um pequeno clássico. Estão lá as melodias grudentas (ainda que não tão grudentas), os riffs simples e criativos, a energia punk e os vocais ensandecidos de Cobain. Tudo ainda bastante tosco e primal. Vários são os destaques do disco, entre eles, "About a Girl", "Downer", "Negative Creep", "School" e "Floyd the Barber".
Durante a turnê de divulgação do álbum, o fantasma das mudanças no line-up voltam a assombrar a banda. Chad Channing sai em maio de 1990 alegando diferenças musicais com os outros dois integrantes, e para seu lugar inicialmente é chamado Dale Crover do Melvins, antigo amigo de Kurt. Mas este também não fica muito tempo, e logo depois quem assume as baquetas é Dan Peters, do Mudhoney. Na verdade, esses bateristas estavam apenas quabrando um galho para o Nirvana, enquanto estes não achavam um baterista definitivo, até por que os dois já tinham suas bandas para levar adiante. É com Peters na bateria que o Nirvana grava, ainda em 1990, seu segundo single, chamado "Sliver", e que além da música-título possuia também a música "Dive". Gravam também, juntamente com o produtor Butch Vig (que hoje em dia é o baterista da banda Garbage e produziu outros clássicos do rock alternativo, como o disco "Siamese Dream" do Smashing Pumpkins e "Dirty" do Sonic Youth), um EP chamado "Blew". Este mini-disco possui seis músicas, entre elas, a primeira versão de "Smells Like Teen Spirit", que mais tarde se tornaria a canção de maior sucesso do conjunto (e que teve seu riff principal copiado de uma música do grupo Boston). "Blew" saiu em uma edição limitada, o que faz dele uma raridade hoje em dia. E, em outubro de 1990, eles finalmente acham um baterista definitivo: é Dave Grohl, que veio da banda de hardcore Scream.
O Nirvana continuava a sair do anonimato cada vez mais rapidamente, e depois de finalmente resolver negociar com as várias grandes gravadoras que assediavam a banda, eles são aconselhados pelos amigos do Sonic Youth e resolvem assinar contrato com a DGC (uma divisão da Geffen Records) em abril de 1991. A Sub Pop também ganhou com a mudança, afinal, o pequeno selo arrecadou um bom dinheiro pela rescisão de contrato com o Nirvana, devidamente pago pela DGC.
De casa nova, a banda entra em estúdio ainda em 1991 para gravar seu segundo álbum. Novamente com a produção de Butch Vig, o resultado é lançado em 24 de setembro do mesmo ano, e é chamado "Nevermind". O disco conta com uma ótima produção, que destaca bem as excelentes melodias criadas por Cobain, além de limpar bastante o som produzido pelo conjunto, que no final das contas acaba soando mais comercial e acessível do que em "Bleach". Mas isso tudo sem perder as virtudes que caracterizaram o Nirvana desde o início: o disco é recheado de riffs inesquecíveis, belas letras, músicas agressivas (mostrando que a veia punk da banda continuava latente), outras pesadas e mais voltadas ao hardcore, sempre com bases e arranjos simples mas extremamente bem sacados e criativos, além de mostrar também uma outra faceta de Cobain: a de compor belíssimas baladas. Enfim, é uma obra-prima do início ao fim, onde todas as músicas se destacam. Apontar destaques é difícil, da mesma maneira que é dificil não se emocionar com músicas como "Smells Like Teen Spirit"(que virou o hino do grunge), "In Bloom", "Drain You", "On a Plain" e "Lounge Act". "Come as You Are" e "Lithiun" viraram hits radiofônicos de imediato, além, claro, de "Smells Like Teen Spirit". A citada veia punk fica evidente em "Territorial Pissings" e "Stay Away". E o lado mais delicado e emotivo de Cobain nos dá duas pérolas chamadas "Polly" e "Something in the Way". No final do ano, muitas revistas e a imprensa em geral não hesitam em eleger "Nevermind" como um dos melhores discos de rock já lançados.
"Nevermind" acaba sendo um evento quase que único na história da indústria fonográfica e da música em geral: o disco, que de acordo com as previsões iniciais da DGC iria vender aproximadamente 100.000 cópias, atinge hoje o impressionante número de 10.000.000 de cópias vendidas, e continua a vender regularmente mesmo depois de quase uma década de seu lançamento.
Mesmo sem contar com divulgação pela MTV ou rádio, o disco virou um fenômeno de vendas logo de início, e ficou durante muito tempo nas paradas de sucesso (tendo atingido a primeira posição nas paradas americanas em fevereiro do ano seguinte). O Nirvana tem seu nome levado à posição de grande sensação do rock mundial, assim como toda geração de bandas de Seattle tem seus nomes reconhecidos e expostos. O grunge vira a moda do momento, e começa a ser impiedosamente explorado pela mídia, assim como todas as bandas que faziam parte desse cenário. Seattle, que antes disso havia dado "apenas" Jimi Hendrix ao mundo, passa a ser o grande centro das atenções. Kurt Cobain vê sua vida invadida e seus valores completamente deturpados, em nome do comercialismo selvagem. Vira um típico (e talvez, o maior de todos) ícone pop, e seu rosto é estampado em camisetas, revistas, posters e tudo mais que a indústria do lucro conseguia inventar. Isso tudo, sem levar em consideração se o público entendia ou não a mensagem e o conteúdo, não só do Nirvana, como também de toda a estética grunge. O importante era aproveitar o momento e explorar o movimento, uma vez que uma geração de jovens inteira se identificou de imediato com a proposta das bandas vindas de Seattle, e, em especial, do Nirvana.
Aí começam os problemas. Kurt mostra imediatamente ser incapaz de suportar e ser aquilo em que ele se transformou. Esse tipo de sucesso o incomodava, e o seus antigos problemas com as drogas voltam a atrapalhar sua carreira e o seu relacionamento com as pessoas próximas. Assim como começa a ficar evidente também a sua tendência a ser depressivo (fato já facilmente percebido através do conteúdo lírico do Nirvana), a ponto de ser diagnosticado como maníaco-depressivo, com fortes tendências suicidas. Contribui com essa última conclusão o fato de Cobain possuir uma coleção de armas em casa, e adorar posar para fotografias com elas, geralmente apontado-as para sua própria cabeça (sem contar o clip de "Come as You Are", que fala por si só). Ainda assim, nada atrapalhou a incrível ascensão do Nirvana, e por volta de 1992, eles possuiam prestígio e sucesso poucas vezes vistos antes na história do show-business.
Para muitos, isso não fazia diferença: o Nirvana e o grunge como um todo eram apenas uma moda passageira e descartável criada pela MTV, que consegue catapultar quem quiser para o sucesso. Para esses, a atitude e o conteúdo lírico do movimento eram algo inexistente, descritos como "niilismo de boutique". A tal geração X era simplesmente um monte de pré-adolescentes que esboçavam uma rebeldia sem causa, apenas para provarem aos adultos que não eram os jovens mimados, alienados e fúteis que pareciam ser. Mas para outros, o grunge significou muito mais do que isso: foi a retomada de valores na música que estavam esquecidos e ignorados pela mídia fazia um bom tempo. Música essa que, no início da década de 90, caracterizava pela quase completa desvencilhação entre a qualidade lírica e a qualidade musical propriamente dita. Resumindo: bandas com muita pose e poucas idéias. Na verdade, conjuntos bons e inteligentes existiam e sempre vão existir, mas estavam presos ao underground (aquele mesmo que foi o pano de fundo do início do Nirvana), e não obtinham apoio o suficiente para terem seus trabalhos bem divulgados; ou então faziam parte de uma corrente musical específica com público específico, como o bom e velho heavy metal. E o que se via e ouvia era justamente o lixo mais comercial e despretenscioso de idéias e atitude possível. E aí entra Seattle e o seu underground, que, talvez em um lance de sorte, ou talvez por competência e qualidade de seus personagens, acabou indo além e fez a mídia se arrepender rapidamente dessa incredulidade com relação a sua validade. Essa mídia, ao sentir o cheiro de dólares, corre atrás e consegue se recuperar, e aí estavam Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, Screaming Trees e o próprio Nirvana ajudando à encher os cofres de todas as partes envolvidas. Os fatos e bandas estavam aí, cabendo a cada um decidir sobre os méritos e os deméritos do grunge enquanto movimento e estilo musical. O seu fim prematuro serviu para os detratores de Seattle jogar na cara dos apreciadores o quão vazio e superficial era a idéia toda, afinal, se não o fosse, não perderia o gás tão cedo; estes, por sua vez, rebatem - não desprovidos de razão - dizendo que daqui por diante, em um mundo onde a TV e os meios de comunicação em massa são os grandes formadores de opinião, vai ser sempre assim, ídolos e estilos serão levados do anonimato ao sucesso em um dia (e vice-versa), à bem entender da vontade desses grandes tubarões, e independente da qualidade e dos méritos de seus "produtos". Bom, essa questão pode ser discutida eternamente, e não é o propósito desse texto estender isto ainda mais adiante...
A rotina alucinante do Nirvana continuava: shows lotados, entrevistas, matérias em revistas, em jornais e em programas de televisão eram o dia-a-dia do trio. A banda não tinha tempo para descansar e botar as idéias no lugar, uma vez que tudo aconteceu muito rápido. Muitas vezes faziam shows em grandes lugares (no Hollywood Rock de 1993 eles tocaram para 35.000 pessoas), mesmo insatisfeitos com isso, pois preferiam os pequenos shows e concertos que faziam em início de carreira. "Em um pequeno ginásio, nossa energia flui melhor" comentou Dave Grohl, na ocasião do Hollywood Rock. Kurt mostrava-se com medo de perder aqueles "verdadeiros" e antigos fãs do início de carreira da banda, nos tempos de shows em bares e pequenos locais. Algumas apresentações na televisão americana ficaram famosas, como a no "Saturday Night Live", onde Cobain e Novoselic se beijam após a performance da banda. Aparecem também no "Headbanger's Ball" (um programa da MTV) e também em um programa da BBC chamado "Top of the Pops", onde eles dublam "Smells Like Teen Spirit" da maneira mais desleixada (e hilária) possível. E ainda com relação aos shows, a banda insiste em não mudar sua imagem, sempre usando as roupas rasgadas e velhas além de protagonizar as já costumeiras seções de quebra-quebra de intrumentos (que também acontecem sem cerimônia nos programas de TV), herança de um passado não muito distante como banda underground. No Hollywood Rock de 1993, Kurt continua a protagonizar atitudes nada convencionais, e choca a todos ao masturbar-se diante das câmeras. Ele começa a mostrar-se cada vez mais desequilibrado, não só mentalmente como também fisicamente.
Fora da música, seu romance com a vocalista do conjunto Hole, Courtney Love, rendia fofocas e matérias para os inúmeros tablóides sensacionalistas (e mesmo para respeitadas revistas e jornais), que não cansavam de noticiar (e inventar) brigas e quaisquer outros acontecimentos relacionados à dupla. Eles se casaram em uma cerimônia realizada no Hawaii em fevereiro de 1992, e anunciaram que estavam esperando uma filha para agosto. Na imprensa, surgiram boatos de que Love e Cobain continuavam a consumir heroína e outras drogas regularmente, mesmo estando ela grávida. Eles negavam tudo veementemente, apesar dos problemas de saúde de Cobain ficarem cada vez mais claros, chegando inclusive a obrigar o Nirvana a cancelar alguns shows.
Isso fez com que algumas instituições de proteção à criança entrassem com um processo na justiça de Los Angeles, tentando tirar a futura guarda da criança do casal, mas sem obter sucesso. Frances Bean Cobain nasceu com saúde em 18 de agosto de 1992. Um pouco antes disso, em junho, Kurt confirmara que estava sofrendo de problemas crônicos no estômago (certamente, causados pelo constante uso de drogas, desde a infância), tendo sido inclusive levado à um hospital em Belfast depois de um show na Europa, pouco tempo atrás.
Com uma família para cuidar, Kurt pareceu acalmar um pouco, tentando suavizar a rotina de rock-star (ainda que contrariado). O Nirvana passou a escolher melhor os shows em que se apresentaria, e passada a euforia inicial, eles tentaram virar um grupo de rock normal. Devido a impossibilidade de lançar material inédito ainda em 1992, decidem lançar uma coletânea de antigas gravações da banda, com músicas que só saíram em singles, raridades, demos e lados B, para saciar a grande legião de fãs, ávida por novidades do grupo. "Incesticide" é um bom álbum, que mostra um Nirvana mais seco e sujo do que em "Nevermind", afinal, a maioria das faixas que lá estão foram produzidas e gravadas no período em que a banda ainda não estava em uma grande gravadora e não gozava das facilidades que esta proporciona. Várias são as faixas que se destacam, entre elas, as contagiantes "Son of a Gun", "Been a Son" e "Molly's Lips", as diferentes versões das já conhecidas "Downer", "Sliver", "Dive" e "Polly" (essa última tocada em ritmo de punk rock, bem diferente da versão que ficou conhecida no disco "Nevermind"), além da clássica "Aneurysm", que sempre foi um dos pontos altos nos shows da banda. Destaque final para a capa do disco, que é um desenho feito por Kurt quando este costumava pintar.
Em 1993, a banda volta finalmente aos estúdios para a gravação de um novo disco. O produtor escolhido foi Steve Albini e o novo trabalho foi concluído em duas semanas, durante a primavera americana. Ao mesmo tempo, ficavam fortes os rumores de que Cobain estava tendo uma nova recaída, e seus problemas pessoais voltavam a perturbar a banda. Pouco tempo depois, esses rumores, infelizmente, começaram a se mostrar verdadeiros: Kurt teve uma overdose de heroína no dia 2 de maio e só se salvou devido ao rápido atendimento médico, fato que foi escondido da imprensa durante um longo tempo; em junho, Courtney Love chamou a polícia na casa do casal, pois Kurt supostamente estaria trancado no banheiro com uma de suas armas dizendo que iria se suicidar; ainda em junho, no final do mês, ele é vítima de uma nova overdose, em um hotel de New York, antes de uma apresentação da banda no Roseland Ballroom. Depois de superar esses acontecimentos, ele aceita se internar em um centro de recuperação, para ver se consegue se livrar definitivamente das drogas. Mas Kurt não aguenta muito tempo e sai desse centro antes de terminar o programa.
A despeito de todos esses problemas, "In Utero" é lançado em 23 de setembro de 1993. É mais um excelente disco de Cobain e cia: letras interessantes e pessoais, riffs e melodias carregados de emoção, belas baladas, canções transpirando angústia e indignação, e muita inspiração e criatividade. O disco tem alguns momentos bem mais raivosos do que em "Nevermind", como nas extremas "Tourette's", "Milk It", "Scentless Apprentice" e na mais contida e inspirada "Very Ape". Possui também seus momentos acessíves e feitos sob medida para virar hit de rádio, como em "Heart Shaped Box" e "Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle". "Rape Me" é endereçada à repórter Lynn Hirschberg, da revista "Vanity Fair", que foi a primeira a questionar se Kurt e Courtney seriam bons pais para a pequena Frances Bean. "Dumb" e "Radio Friendly Unit Shifter" são músicas com letras bem pessoais, com destaque para a última que explode em um segundo refrão emocionante e que poderia muito bem responder sozinho por Kurt Cobain ("Hate your enemies, save your friends, find a place, speak the truth", grita ele). "Serve the Servants" está para "In Utero" assim como "Smells Like Teen Spirit" está para "Nevermind": é a canção que fala sob a ótica da tão difamada geração X. "Pennyroal Tea" é uma das mais belas músicas compostas por Kurt (e que ficaria muito mais bonita e emocionante na versão acústica tocada pela banda meses depois). Por fim, "All Apologies" fecha de maneira enigmática esse excelente disco, onde Kurt se desculpa pelas coisas não terem acontecido de maneira diferente. Mais duas considerações sobre "In Utero": vê-se claramente que o disco está mais sujo e com produção mais displiscente em certos aspectos do que em "Nevermind". Na verdade, os instrumentos estão mais altos e evidentes, e a qualidade da gravação deles está melhor. Mas a produção como um todo, a harmonia das músicas, está mais suja e descuidada, dando a nítida impressão de que foi este mesmo o objetivo da banda e de Albini: tentar fazer o Nirvana soar como em início de carreita, talvez como uma resposta para aqueles que insistiam em dizer que o grupo tinha se vendido ao mainstream e ao mundo pop. Em várias músicas ouvimos guitarras distorcidas (isso chega ao limite em "Milk It") e até barulhos de microfonias e coisas do tipo, resultantes do fato de a banda ter tocado as canções como se fosse ao vivo, sem overdubs. Isso é, sem dúvida alguma, um dos destaques do álbum, apesar da técnica dos músicos (que nunca foi o grande mérito do grupo, até pelo contrário) ter sido assim completamente ignorada aqui: ficou mais valorizada a emoção que o Nirvana sempre passou em suas composições. Inclusive, muitos boatos surgiram na época dando conta que a DGC não tinha ficado nem um pouco satisfeita com isso tudo. Ainda sim, devido ao prestígio do grupo na gravadora, eles conseguiram manter essa idéia inicial, cedendo apenas em remasterizar o disco com o produtor Scott Lit (que já trabalhou com o REM). Ele deu uma suave limpada no disco, mas no final das contas, não mudou muita coisa. A consideração final é acerca das letras que Kurt escreveu para esse disco, que realmente estão excelentes, mais maduras e, por vezes, intimistas. Em faixas como "Serve the Servantes", "Radio Friendly Unit Shifter", "All Apologies" e "Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle" fica evidente que não podemos acusar Cobain de toda aquela falta de conteúdo que assombrava o rock na época em que o grunge surgiu.
"In Utero" também foi aclamado pela crítica e pelo público. Obviamente não fez o mesmo sucesso que "Nevermind", mas de qualquer maneira o Nirvana voltara a ficar em evidência. A banda parte para mais uma exaustiva turnê em outubro, contando com a ajuda do guitarrista Pat Smear (ex-Germs). Eles ainda acham um tempo para gravar um show acústico para a MTV, em novembro. Esse show foi certamente o último grande momento da carreira do Nirvana, e, sem dúvida alguma, um dos melhores: Cobain parece estar no auge da inspiração para cantar e interpretar, e a banda toda (juntamente com todos os outros músicos de apoio) está muito bem.
Esse não foi o primeiro show acústico promovido pela MTV, mas certamente foi o que popularizou esse tipo de apresentação, além de ter sido um dos mais emocionantes. A banda não tocou seus maiores sucessos, mas soube escolher muito bem as músicas que fariam parte do repertório, e que acabaram se encaixando perfeitamente no contexto e nesse tipo de show.
No total foram 6 covers: "The Man Who Sold the World" de David Bowie, "Jesus Doesn't Want me for a Sunbeam" do Vaselines, "Where Did You Sleep Last Night" do Leadbelly e "Plateau", "Oh, Me" e "Lake of Fire" do Meat Puppets. Essa última banda, uma das que Cobain mais gostava quando jovem, subiu ao palco como convidada, para tocar suas três músicas. Todas essas seis canções ficaram excelentes, com atuações magistrais de Cobain, com destaque para "Jesus Doesn't Want me for a Sunbeam" e "Plateau", que ficarem realmente emocionantes. A banda tocou ainda algumas músicas de seu repertório, como "Come as You Are", "About a Girl", "Polly" e "Pennyroyal Tea". Essa última pode ser apontada como o destaque final do disco, uma atuação belíssima de Kurt, muito emotiva e inspirada. A música foi toda interpretada por ele, uma vez que ela precisou apenas de voz e violão. Kurt calou a boca de uma vez por todas daqueles que falavam que ele não sabia cantar . Ainda pela MTV, a banda grava um especial de final de ano. O final de ano que seria o último vivido por Kurt Cobain.
Continuando na estrada, a banda faz seu último show nos EUA no dia 8 de janeiro de 1994, no Center Arena de Seattle. Depois de um pequeno descanso, no dia 2 de fevereiro eles partem para uma turnê européia, que pretendia cobrir vários países desse continente, entre eles, França, Portugal, Iugoslávia, Alemanha e Itália. Mas depois de um show em Roma, na Itália, a banda decide dar um tempo para mais um descanso, uma vez que Kurt não estava aguentando a dura rotina de shows e apresentações. Juntamente com Courtney, ele decide tirar mais umas férias na própria Itália, para descansar um pouco.
Ele parecia estar cada vez mais fragilizado e doente, e o seu problema com as drogas o impedia definitivamente de levar uma vida normal. No dia 4 de março, Courtney Love achou Kurt Cobain inconsciente em seu quarto, no hotel Rome's Excelsior. Ele acabara de ter uma overdose de um tranquilizante chamado Rohypnol, misturado com champagne. A partir daí, a situação não teria mais volta. A banda tentou divulgar que esse acontecimento foi apenas um acidente, mas logo descobriu-se a existência de uma carta de despedida escrita por Kurt, provando assim que sua vontade era mesmo suicidar-se. Amigos, empresários, banda, parentes e fãs mobilizam-se, pois viram que a situação dessa vez era muito grave. Depois de permanecer em coma por 20 horas, Kurt acorda e é convencido à voltar para Seattle e ingressar novamente em um centro de recuperação. Era evidente que ele precisava de muito repouso e tempo para se recuperar.
Em Seattle, antes ainda de Kurt ingressar no referido centro, uma outra ocorrência deixa todo mundo ao seu redor alarmado novamente: no dia 18 de março, ele trancou-se em seu quarto em sua mansão, novamente com uma arma tirada de sua coleção e ameaçando matar-se. Mais uma vez o problema é contornado e finalmente no dia 30 do mesmo mês ele dá entrada no Exodus Recovery Center, em Los Angeles, para iniciar um tratamento intensivo visando sua recuperação. Os médicos desde cedo alertaram que não seria uma tarefa fácil, tendo em vista que sua dependência estava muito violenta e seus problemas no estômago também ajudavam a manter seu organismo muito fraco e desequilibrado. Mas a situação volta a ficar complicada mais rápido do que todos esperavam, e dessa vez, irremediavelmente: aproveitando uma falha imperdoável de segurança do Exodus Recovery Center, Kurt escapa no dia seguinte à sua entrada e a partir daí não mais foi visto. Diz-se que ele passou de 3 a 4 dias perambulando pelas ruas da cidade tentando achar drogas para consumir, como se fora um mendigo.
No dia 8 de abril de 1994, um eletricista contratado por Courtney Love foi na mansão dos Cobains para instalar um sistema de alarme. Andando pelo subsolo da casa, ele tropeça em algo, perto de uma mesa. Ao acender a luz, ele percebe que havia esbarrado em um corpo estirado ao chão, com a cabeça esfacelada devido provavelmente à um tiro disparado pela arma que estava caída ao seu lado. Em cima da mesa, uma carta. De acordo com a perícia médica que logo foi chamada ao local, Kurt Cobain se suicidara 4 dias antes, aproximadamente, no dia 4 de abril, mesmo dia em que sua mãe foi a delegacia declarar seu filho como desaparecido. Em seu organismo, havia heroína o suficiente para matá-lo sem que ele necessitasse de um tiro de uma arma de calibre 38 na cabeça: era apenas uma questão de minutos. De uma vez por todas, estavam confirmadas todos os diagnósticos que lhe taxavam como um maníaco-suicida em potencial.
Sua morte abalou o mundo do rock. Centenas de programas especiais em rádios e televisões prestavam suas homenagens ao jovem talentoso que não soube levar sua vida e controlar seus problemas pessoais, de maneira a aproveitar os lados bons da fama e do sucesso. Muitos o acusaram de egoísmo (realmente, em um mundo materialista como o nosso, é difícil entender como alguém que pode ter tudo que quer na vida seja tão depressivo como Kurt o fora), mas poucos perceberam que a droga era em seu caso, antes de tudo, uma doença e uma fraqueza. Isso, misturado à notoriedade e ao dinheiro (de alguém que nunca quis tê-los), escreveu o atestado de óbito de Cobain. Muitas pessoas ficam iradas quando lêem esse tipo de defesa à Kurt Cobain e a frase que mais usam é algo do tipo: "Ninguém é obrigado a ficar famoso e aparecer na televisão". Será? O que matou Kurt foi justamente isso, sua incapacidade de controlar sua ambição e seu objetivo, não só causada pelo fato de ele ser dependente químico e sofrer de depressões mortais e outros desequilíbrios expostos freqüentemente ao longo desse texto. Também ajudaram a terminar de maneira trágica a carreira do Nirvana o fato de tudo ter acontecido muito rápido na trajetória da banda, e o fato de terem sido escolhidos pela mídia para serem os porta-vozes de uma geração. Dificilmente alguém doente e sensível como Kurt Cobain poderia ter aguentado tal fardo e evitado se tornar o que ele acabou se tornando, por mais que não quisesse. Cobain até que tentou negar seguir os caminhos que o levassem a vender sua rebeldia e estética para uma multidão de pré-adolescentes que não entendia nada que ele queria dizer, mas necessitavam de diferentes ídolos de plástico a cada ano. Mas mesmo lutando contra tudo isso, a mídia encarregou-se de colocar sua atitude e imagem em uma embalagem bem agradável e atraente para a comercialização sem limites.
Kurt Cobain foi alçado a posições ainda mais altas das que ele já gozava entre seus fãs e seguidores. Para esses, hoje ele repousa ao lado de Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin. Sua morte foi o primeiro passo para o fim da chamada era grunge. Surgiram teoria absurdas como as que garantiam que a morte de Cobain fora arquitetada e executada por Courtney Love, e até pelo FBI. Os detratores de Seattle riam à toa, dizendo estarem certos desde o início. A aura mágica de Seattle aos poucos foi se desfazendo até sumir quase que completamente.
Dave Grohl passou um tempo em silêncio, e hoje em dia é o guitarrista e vocalista de uma banda de bastante sucesso, o Foo Fighters, que conta também com o guitarrista Pat Smear, e já tem três discos lançados: "Foo Fighters" (lançado em 1995), "The Colour and the Shape" (que possui uma canção em homenagem à Kurt, chamada "My Hero") e "Theres Nothing Left To Loose". O som da banda é parecido com o do Nirvana, com mais pitadas de punk rock e energia, deixando as melodias tristes e raivosas para trás. Já Krist Novoseliv ficou mais tempo longe da música (tempo que aproveitou para participar de várias causas de cunho social), e apenas em 1997 ele resolveu levar adiante um outro projeto, bem menos convencional. É a banda Sweet 75, que conta com uma vocalista venezuelana que canta algumas músicas em espanhol e músicas bem mais ecléticas e variadas do que na época de Nirvana. Dave e Krist lançaram no final de 1994 o disco "Unplugged in New York", que contém a histórica apresentação do Nirvana em formato acústico para a MTV. E em 1996, lançaram um registro ao vivo do grupo, chamado "The Muddy Banks of the Wishkah", que possui os maiores sucessos do conjunto tocados em vários shows em lugares diferentes.
Por muito tempo foi especulado o lançamento de material inédito do Nirvana, que ainda possui muitas músicas que não foram lançadas em disco. A maioria delas circula em mp3 pela internet, mas os fãs ainda aguardam um lançamento oficial. A idéia inicial de Dave e Krist era de lançar uma box set, caixa contendo vários cd's de material inédito. O lançamento esteve nos planos, Dave e Krist inclusive trabalharam na seleção de material para que a caixa fosse lançada para coincidir com os 10 anos de Nevermind, mas uma briga judicial impediu o projeto fosse adiante. De um lado, Courtney Love, detentora da maior parte dos direitos sobre as músicas em nome da família Cobain e de outro Dave e Krist, os remanescentes da banda discutiram na justiça o futuro da obra do Nirvana. Courtney não queria a caixa, era favorável num primeiro momento a uma coletânea contendo os maiores sucessos da banda e uma única faixa inédita. Através de um acordo judicial em 2002, ficou decidido que a coletânea seria lançada primeiro, ainda no final daquele ano. A box set seria lançada em 2003. Assim surgiu em novembro de 2002 a coletânea "Nirvana" contendo os maiores sucessos da banda e a inédita "You Know You're Right", gravada poucos meses antes da morte de Kurt Cobain em 1994. Na mesma época é lançado o livro "Journals" baseado nos diários de Kurt, que vem a somar as biografias "Heavier Than Heaven" e "Come As You Are" na já fasta bibliografia sobre a banda.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Anthrax: Dan Nelson não é mais o vocalista do grupo

De acordo com o comunicado no site oficial da banda, o vocalista Dan Nelson não é mais o vocalista do ANTHRAX. Segue abaixo a tradução do depoimento do restante do grupo:
“Como anunciado semana passada, a lenda do Thrash, ANTHRAX, infelizmente cancelou as primeiras 3 datas da segunda perna da turnê européia, devido a uma inesperada doença do vocalista Dan Nelson. 7 datas adicionais também foram canceladas, que estavam planejadas para 22 a 30 de julho. O Anthrax está empolgado em anunciar que irão tocar no dia 1º de agosto no Sonisphere Festival, em Knebworth, Inglaterra, com seu bom amigo John Bush se juntando a eles para uma performance única e especial.
Os membros do Anthrax confirmaram a saída do vocalista Dan Nelson. À luz dos acontecimentos, a participação do Anthrax na turnê americana com o Slipknot, de agosto a setembro, também foi cancelada. O Anthrax já está considerando canditados ao posto de vocalista, e esperando cair na estrada até o fim do ano.”

Velhas Virgens: O que rolou em Porto Alegre no Poa Show

Noite de domingo em Porto Alegre e a cidade se prepara para receber a maior banda independente do Brasil, o VELHAS VIRGENS. Há 23 anos fazendo seu Rock and Roll sem vergonha, pudor ou papas na língua, a banda arrebanhou fãs fiéis ao longo de sua trajetória e vieram ao Sul do Brasil com um show especial.A abertura contou com a banda gaúcha de Rock and Roll “Eu, o Zé e os Cara”.

A História do Metallica

O Metallica é talvez a banda de metal mais consagrada do planeta, tendo sido a pioneira a levar o estilo ao topo das paradas, às rádios e à MTV, sem perder toda a sua legião de fãs antigos. Embora seja acusada por alguns de ter se vendido e tornado o seu som comercial a partir de 1991, a sua importância é uma quase unanimidade.
A banda começou em 1980, quando Lars Ulrich e James Hetfield se juntaram para gravar uma demo, "No Life 'til Leather". Desde o princípio procuraram levar aos extremos a agressividade de bandas que os influenciaram, como Venom e Diamond Head, ajudando a consolidar o estilo thrash metal que dava os seus primeiros passos. Também integrou uma das primeiras formações da banda o guitarrista Dave Mustaine, que foi demitido por abuso de álcool e mais tarde fundou a banda Megadeth.
Em 1983 gravaram o primeiro disco, com o sugestivo título de "Kill 'em All". Um verdadeiro clássico, considerado por muitos o melhor da banda. O disco é um divisor de águas na história do rock. Foi o primeiro disco de thrash a ter repercussão na mídia especializada. O Metallica saiu então para a sua primeira grande turnê, com a banda Raven. Em 1984 sai o segundo álbum, "Ride the Lightning", com músicas quase tão agressivas quanto as do primeiro disco.
Em 1986 o Metallica, já uma banda grande, lança o disco "Master of Puppets", que divide com "Kill 'em All" o título de melhor da banda. O som havia se tornado muito mais elaborado, as letras muito mais profundas, mas a agressividade continuava a mesma. O Metallica foi talvez a primeira banda a alcançar uma venda de mais de 500 mil cópias sem a ajuda de rádios ou vídeo clips.
Na tour do disco "Master of Puppets" ocorreu o fato que por pouco não encerrou a carreira da banda. O ônibus que os levava sofreu um acidente e o baixista Cliff Burton morreu. Para substituí-lo foi escolhido Jason Newsted. Embora seja considerado inferior a Cliff Burton por alguns fãs mais conservadores, Jason Newsted veio acrescentar algo ao estilo do Metallica. A título de apresentação do novo componente a banda gravou o EP "Garage Days Re Revisited" com covers de outras bandas.
Em 1988 é lançado o álbum "...And Justice For All". O som da banda havia ficado tão elaborado, as composições tão longas, que foi preciso lançar um álbum duplo. Obviamente a tentativa de criar um som mais elaborado implicou na perda de peso e no início das críticas de que o Metallica estaria se vendendo ao grande público. Para incentivar ainda mais as más línguas, o Metallica pela primeira vez grava um vídeo e vira sucesso na MTV. Opiniões radicais à parte, as composições são de excelente qualidade, com destaque para "One", uma das melhores letras da sua carreira. O disco foi indicado para o Grammy.
Em 1991, com o lançamento do álbum "Metallica", a tendência da banda tornar-se popular viria a se confirmar. O "álbum preto" já estreiou em primeiro lugar nas paradas, vendeu mais de 10 milhões de cópias e tocou à exaustão nas rádios e na MTV. A turnê que se seguiu ao disco foi imensa, durando quase quatro anos. Embora não seja de forma alguma um disco ruim, realmente é impossível deixar de notar a falta de agressividade quando se compara este disco aos três primeiros da carreira da banda. As músicas "Enter Sandman", "The Unforgiven" e "Nothing Else Matters" foram os destaques.
Em 1996 saiu "Load", com uma sonoridade completamente diferente de todas as gravações anteriores do Metallica. Se havia dúvidas quanto ao fato de o Metallica estar abandonado o estilo agressivo dos primeiros álbuns, foram todas desfeitas. Em meio a declarações constrangedoras como as de que "o heavy metal morreu" o Metallica viveu sua fase de maiores vendas por um lado, e por outro lado perdeu boa parte de seus fãs mais antigos. Em meio a boatos da gravação de um acústico para a MTV americana a banda prometeu para o próximo ano um álbum pesado como nos velhos tempos. "Reload" saiu em 1997, novamente com um som diferente do Metallica original, embora, realmente, mais pesado.
Em 1998 a banda lançou "Garage Inc", um álbum só de covers e com músicas de inúmeras bandas, como Motörhead, Budgie, Bob Seger, Black Sabbath, Mercyfull Fate, Misfits, Diamond Head, entre outras. O álbum reunia alguns covers antigos da época do "Garage Days Revisited" a novas versões. Em 1999 se seguiria "S&M", gravação ao vivo da banda, tocando junto com uma orquestra.
Como se não bastasse a má repercussão de sua mudança de direção musical, em 2000 a banda se envolveu em uma polêmica ação judicial contra a empresa Napster, responsável pelo programa de mesmo nome destinado à troca de músicas pela internet. Embora tenha dado início a processos que culminaram com o fechamento dos servidores do Napster, os resultados para a banda foram apenas negativos: tão rápido quando o Napster saiu de cena uma dezena de novos mecanismos mais eficientes foi lançado; já a imagem da banda, agora acusada de se preocupar mais com o dinheiro e menos com os seus fãs, estaria maculada para sempre.
Em 2001 Jason Newsted anuncia a sua saída do Metallica, que se mostraria pouco amigável à medida que o baixista soltava entrevistas com críticas aos outros membros, principalmente Hetfield, na imprensa musical. As composições e gravações de um novo álbum foram iniciadas, ora com Hetfield assumindo o baixo, ora com a participação de Bob Rock no instrumento. As gravações foram interrompidas durante alguns meses pela internação de Hetfield para tratamento de alcoolismo e outros vícios.
Em 2003 O cargo de baixista foi assumido definitivamente por Robert Trujillo (que havia tocado com Ozzy Osbourne e Suicidal Tendencies entre outros).
Ainda em 2003 sai o controverso Saint Anger, com as linhas de baixo gravadas por Bob Rock. Uma tentativa desastrada de reaproximação com o peso resultou em uma produção tosca, com timbre de bateria estranho e, pior, praticamente sem solos de guitarra. O disco foi novamente um sucesso comercial, apesar da péssima recepção pelos fãs.

Médico que tentou reviver Jimi Hendrix acredita que ele foi assassinado

O médico que tentou reviver JIMI HENDRIX na noite em que o guitarrista morreu, acredita que é "plausível" que ele tenha sido assassinado.
John Bannister disse que as evidências médicas são consistentes com as afirmações feitas em um livro de que Hendrix foi morto por ordem de seu empresário, Mike Jeffery.
Jimi Hendrix: roadie diz que músico foi morto por empresário
James "Tappy" Wright, um antigo roadie que trabalhou com Jeffery, escreveu em suas memórias, "Rock Roadie", que nas primeiras horas do dia 18 de setembro de 1970, uma gangue contratada por Jeffery entrou no quarto de hotel em Londres onde Hendrix estava com sua namorada, Monika Dannemann, e o forçaram a tomar vinho e pílulas para dormir.
A descrição de Wright para o que aconteceu com Hendrix "soa plausível por causa do volume de vinho", disse Bannister. O que o surpreendeu mais no paciente é que ele estava encharcado de álcool. "A quantidade de vinho que estava sobre ele era extraordinária. Não somente ele estava com vinho nos cabelos e camiseta, mas seus pulmões e estômago estavam absolutamente cheios de vinho. Eu nunca vi tanto vinho. Tinhamos um sugador que colocamos na traquéia, na entrada para seus pulmões e na parte de trás de sua garganta. Nós ficamos sugando e continuava surgindo e surgindo. Ele já tinha vomitado massas de vinho vermelho e eu ainda pensava que tinha metade de uma garrafa de vinho em seu cabelo. Ele realmente se afogou em uma quantidade enorme de vinho".
Ficou aparente desde o começo que Hendrix provavelmente tenha sido levado muito tarde ao hospital para que a equipe médica pudesse salvá-lo. "Quando você está com uma vítima, sempre se tenta ao máximo reanimar as pessoas. Sempre há esperanças. Nós tentamos bastante por cerca de meia hora mas não tivemos resposta. Foi realmente em vão," disse o senhor Bannister. "Alguém me disse 'Você sabe quem era ele? Esse era Jimi Hendrix', e, claro, eu perguntei: 'Quem é Jimi Hendrix?'".
De acordo com a história original, Hendrix - um dos mais carismáticos guitarristas da história do rock - morreu com 27 anos sufocado no próprio vômito. Wright, hoje com 65, diz que Jeffery confessou o assassinato para ele um mês antes de morrer em um acidente de avião.

Kreator: "algumas bandas de Thrash não deveriam se reunir"

Dentre outras perguntas, que podem ser vistas no vídeo mais abaixo, Jean questionou Mille com respeito à longevidade do KREATOR e o aumento do número de bandas de Thrash metal dos anos 80 e 90 que estão se reunindo para outra tentativa de sucesso; eis sua resposta.
"Para ser sincero com você, eu não estou tão empolgado com todas essas bandas dos anos 80 retornando. Eu acho que muitas delas deveriam estar onde elas estavam. Eu não irei mencionar nenhum nome, pois isso não seria justo, mas eu penso que há algumas bandas que não eram necessárias no passado, e agora são ainda menos necessárias - na minha opinião. Eu espero que eles pelo menos venham com algumas boas músicas. Algumas das reuniões, para mim, fazem total sentido. Por exemplo, quando o DEATH ANGEL retornou, foi ótimo. Quando o EXODUS retornou, foi maravilhoso. Algumas bandas nunca desapareceram, como o KREATOR, e eu acho que as pessoas apreciam isto. Eles veem que nós perduramos nos tempos difíceis da década de 90 quando ninguém realmente dava a mínima para qualquer banda de thrash. Então nós apenas continuamos tocando, permanecemos na estrada, continuamos fazendo turnês, lançamos álbuns, e eu acho que as pessoas hoje sabem que nós nunca desaparecemos, nós estivemos sempre lá. Mas, por outro lado, nós não temos o 'Ok, eles fizeram uma reunião agora' - não temos este bônus, mas nós estivemos sempre lá. O que é, acho, uma coisa boa, pois eu não saberia o que fazer sem a música. Digo, isso é tudo o que sei. Quando eu comecei esta banda eu tinha 15 anos de idade. Então, o que eu faria agora?! [Risos] Não há retorno para mim".

Linkin Park: Chester Bennington abre o jogo sobre seu vício

Em entrevista ao Noisecreep, o vocalista do LINKIN PARK, Chester Bennington, admitiu que as letras do álbum de estréia da banda DEAD BY SUNRISE, grupo de metal alternativo formado por Bennington em 2005, falam sobre a vida do cantor. Mais precisamente de seu problema com álcool e sua reabilitação. “Não sou um desses caras que acha que anonimato é a melhor coisa. Não tenho problema em deixar que as pessoas saibam que tinha um problema com a bebida”. Segundo Bennington, o vício em drogas e sua conseqüente recuperação fizeram o cantor amadurecer e essas experiências também serviram como inspiração para a música. “Eu sou isso e tenho sorte por poder tirar algo disso. Tive que crescer como pessoa com isso. É meio que uma coisa legal. Não é legal ser alcoólatra. É legal fazer parte da recuperação. Esse sou eu, é sobre isso que escrevo, e grande parte do meu trabalho é uma reflexão sobre o que passei de um jeito ou de outro”, explica Bennington.

Nightwish: Britney Spears violando direitos da banda?

O site Metal from Finland publicou um e-mail enviado por um leitor anônimo, que fez uma grave denuncia.
"Ontem, minha atenção foi direcionada para este vídeo do YouTube que mostra parte do show da cantora Britney Spears na turnê 'Circus' deste ano.

Dos 0m27s em diante pode ser ouvida uma intro instrumental (um pouco mais do que um minuto) da música 'FantasMic' do NIGHTWISH. A seleção exatamente deste trecho, um hino ao 'Rei do Copyright' Walt Disney, traz neste contexto um notável senso de ironia.
Pois um amigo meu soube nesta sexta que o Nightwish não viu um único centado dos royalties que normalmente seriam dados - mesmo que parcialmente - da performance pública da peça frente a um grande público. Isso, conforme eu entendo, acontece em todos os concertos da turnê. O que é ainda pior do que os royalties não pagos, é o efeito de divulgação que o Nightwish - e indiretamente a artista solo TARJA TURUNEN, cuja voz pode ser ouvida logo depois que o som termina - não recebe, pois o clipe não tem nenhum crédito ou indicação de sua origem.
Ao contrário do caso do rapper que usou amostras de piano de 'Ever Dream' sem se preocupar de obter a permissão necessária, a gravadora (Nuclear Blast), neste caso, aparentemente não se atreveu a contactar os advogados de Britney. Assim, ela provavelmente irá se safar desta violação flagrante de direitos autorais - ao contrário de muitos peixes pequenos".

Integrantes do Skank levaram um baita susto no avião

Neste domingo (19), os integrantes do SKANK levaram um baita susto durante um vôo entre as cidades mineiras de Capelinha e Belo Horizonte. O avião em que o grupo estava perdeu a porta cinco minutos depois da decolagem. O grupo retornava de um show na noite de sábado. Segundo informações da assessoria de imprensa do SKANK, também estavam no vôo o empresário da banda, um produtor e um segurança. O piloto teve de fazer um pouso forçado numa fazenda em função de uma pane na aeronave, ainda na cidade de Capelinha.
De acordo com a assessoria, a aterrissagem foi tranqüila e ninguém se feriu com o acidente.

Kamelot: tudo o que já publicamos sobre a banda

Para todos os efeitos, os Estados Unidos não são considerados um bom mercado metal, e o público metaller já sabe disso há muito tempo. Pior ainda quando as linhas convergem para um certo estado chamado Flórida. Entretanto, por incrível que pareça, nem tudo são espinhos por lá. Bandas como Savatage e Iced Earth erguem aos céus a bandeira metal com orgulho. Só que uma outra vem se destacando imensamente. O nome? Kamelot.
Não há como negar que o nome induz qualquer um a imaginar as famosas cenas medievais de lutas e castelos e – é claro – o glorioso Rei Arthur e os não menos importantes Cavaleiros da Távola Redonda. Bem, é por aí mesmo que a banda trilha sua história (e suas composições).
Em 1991, um certo Thom Youngblood resolve se juntar a um tal de Richard Warner e formar uma banda. O então jovem guitarman Thom procura quem se interesse pelo mesmo estilo idealizado por ele e Richard, até que encontram Mark Vanderbilt para os vocais, David Pavlicko aos teclados e finalmente Glen Barry ao baixo.
Com a line-up formada, Thom, que já tinha um bom material composto com o baterista Richard, reúne a banda e entra em estúdio para, em Agosto de 1995, lançar seu primeiro disco, intitulado "Eternity". A crítica gosta e uma pequena turnê se segue ao lançamento do álbum. A seguir, novamente período de composições e gravações, e em 1996 saía "Dominion", que era superior ao "Eternity" tanto em questão de composições quanto no conteúdo lírico. O novo petardo uniria o bom e velho metal clássico a seqüências mais trabalhadas de música clássica e até jazz. A superioridade e crescente maturidade da banda eram latentes.
Após o lançamento de "Dominion", o grupo se preparava para uma tour bem mais abrangente, quando infelizmente um fato bastante desconcertante se fez realidade: o baterista Richard Warner teria que trilhar caminhos diferentes do resto da banda. Quando já parecia tudo muito ruim, o vocalista Mark também teve que deixar seus companheiros... o que fazer?!
Ao mesmo tempo em que o fim parecia se aproximar do Kamelot, as coisas estavam indo bem ruins com a já consagrada banda Conception, que caminhava bem mais rápido para um fim. Como era de se esperar, então, após a usual maré de boatos que povoam o mundo metal, o grupo acabou. Thom, então, aproveitando a deixa, resolve entrar em contato com Roy Khan, que era vocalista do Conception, e marcam de fazer uma audição. Depois, com uma pequena procura, consegue achar um baterista chamado Casey Grillo.
Como as coisas foram ótimas nas audições, a formação fica estabelecida novamente com: Thom Youngblood (guit), Roy Khan (voz), Glenn Barry (baixo), David Pavlicko (teclados) e Casey Grillo (bat).
É sabido que a mudança de um vocalista sempre causa muito impacto (o Iron Maiden e o Helloween que o digam!), então toda a banda estava apreensiva pela nova mudança. Mesmo assim, a superioridade e maturidade que marcaram a banda em seu disco precedente já deixavam o fã ansiar pelo excelente trabalho que viria.
Apesar de terem se passado dois anos para que o novo disco saísse, valeu a pena esperar o tempo para mostrar ao mundo seu novo trabalho, gloriosamente intitulado "Siége Perilous". "Olha, acho que a suprema maioria dos fãs aceitaram muito bem o Roy como a nova voz do grupo", diz Youngblood. "A maioria já ouvia Conception, então já sabiam de suas qualidades como vocalista. É muito complicado quando um grupo muda seu frontman, pois isso afeta muito a música do conjunto. Foi o que aconteceu com o Fates Warning e com o Iron Maiden. No entanto, quando se administra bem o problema, não há maiores conseqüências", explica.
Mas e quanto à performance de Roy? "Bem, o estilo que Roy desenvolvia no Conception era diferente, mas, se você ouvir nossos discos anteriores e o "Siége Perilous", vai ver que ele se encaixou perfeitamente na banda", diz Thom, convicto. "Não queríamos substituir Mark [Vanderbilt, antigo vocal] com um cara que soasse exatamente igual a ele, porém não queríamos alguém que desfigurasse completamente o Kamelot". Bem, isso quer dizer que vocês chegaram onde queriam? "Oh, sim. Khan conseguiu alcançar um meio termo que nos deixou bastante satisfeitos", afirma o guitarrista. E é isso aí. É só dar uma escutada no terceiro álbum de estúdio do grupo que dá pra ver a qualidade. Um metal épico de responsa mesclado a letras incrivelmente inteligentes. A começar pelo título. "Siége Perilous", como explica o próprio Thom Youngblood, "significa ‘assento perigoso’ e vem do próprio conceito medieval de Kamelot, em que a grande távola redonda era cercada de assentos dos assessores do rei que, por sua vez, ficava no assento principal, o trono."
É, sem dúvida, o Kamelot é uma banda que tem muito a mostrar. E os fãs da banda tem muito a ganhar. Depois de "Siége Perilous", resta esperar pelo próximo lançamento da banda que promete ser ainda superior. É torcer os dedos esperar pra ver.
Um vídeo gravado da bateria de Mike Portnoy durante as gravações do novo álbum do Dream Theater, intitulado "Black Clouds & Silver Linings", foi lançado em DVD. As opções de áudio incluem "banda completa" e "bateria isolada". O material conta também com material raro em áudio e vídeo.

Krisiun Confirma apresentação em Belo Horizonte - MG

Após dois anos sem tocar na capital mineira, os gaúchos do KRISIUN confirmam para o mês de agosto mais uma apresentação em Belo Horizonte. A banda retorna a cidade desta vez para o show de lançamento do álbum "Southern Storrm". Décimo de sua carreira.
O evento será realizado no dia 22 de agosto, às 21 horas no Centro Cultural Lapa Multshow. Além do Krisiun, foi confirmado a participação das bandas: Chakal e Pathologic Noise (Minas Gerais), Violator (Brasília) e Enterro (Rio de Janeiro).
O primeiro lote de ingressos para o evento está à venda nas lojas 53 HC: 31 3271. 7237 e Cogumelo: 31 3224.0493 por R$ 20,00
Censura: 18 anos de idade ou acompanhado pelos pais. Informações: 31 3271.7237.

segunda-feira, 20 de julho de 2009


O Threat liberou na internet as três faixas que compõem o EP “Unbroken”, lançado recentemente. As músicas disponibilizadas são as inéditas “Open Eyes” e “Rise”, e uma versão para o clássico “Nobody Hears”, do Suicidal Tendencies. Para baixas as músicas de “ Unbroken ” acesse o site oficial do grupo, http://www.threat.com.br/, ou o perfil no MySpace, www.myspace.com/threatbrazil. A banda, formada por Wecko (voz, guitarra), Fabio Romero (voz, baixo), André Curci (guitarra) e Edu Garcia (bateria), está se preparando para uma turnê pela América Latina que vai durar de 12 de agosto até 06 de setembro. O Threat tem 21 apresentações agendadas, incluindo um Workshop do baterista Edu Garcia e alguns shows mais intimistas.A turnê passará pela Venezuela, Peru, Panamá, Equador, Guatemala, El Salvador e Colômbia.

River Rock Festival: 23 bandas já confirmadas


Já são 23 as bandas confirmadas para a 11ª edição do festival River Rock que será realizado nos dias 07, 08 e 09 de agosto em Indaial, Santa Catarina. A produção do evento pretende confirmar outras 10 bandas nos próximos dias, totalizando 33 grupos das mais diferentes vertentes do rock. Há espaço para diferentes estilos: Punk, Doom, Heavy, Black, Hardcore, Thrash, Surf e Blues, unindo no mesmo evento fãs de preferências musicais diversas, mas todas nascidas na mesma fonte do rock n’ roll.A produção do River Rock Festival ainda está recebendo material de grupos interessados em participar do evento. As bandas devem mandar CD e release para o endereço Caixa Postal 188, CEP 89130-000, Indaial/SC. Informações sobre o festival estão disponíveis no endereço http://www.riverrock.com.br/. Confira abaixo a listagem com os grupos já confirmados:

- Krisiun (Death Metal - RS)

- Garotos Podres (Punk - SP)

- SkaldicSoul (Viking/Folk Metal - SP)

- Lachrimatory (Doom Metal - PR)

- Choke (Hardcore - PR)

- Macumbaria (Funk/Metal - PR)

- Predator (Death Metal - RS)

- Volkmort (Doom Metal - SC)

- Agony Voices (Doom Metal - SC)

- Luciferiano (Black Metal - SC)

- Orquídea Negra (Heavy Metal - SC)

- Kromagnon (Thrash Metal - SC)

- The Armyless (Heavy Metal - SC)

- Apicultores Clandestinos (Garage/Surf/Punk - SC)

- Ninguem Sabe (Rock n' Roll - SC)

- Tomates Mutantes (Punk - SC)

- Sabre (Hard Rock - SC)

- Steel Warrior (Heavy Metal - SC)

- Aldren Liebe (Dark Metal - SC)

- Frade Negro (Heavy Metal - SC)

- Lay Waste (Thrash Metal - SC)

- Madame Vera (Rock n' Roll - SC)

- Revolver (Rock/Blues - SC)

Shaman grava DVD com orquestra da Turquia

No próximo mês a banda Shaman embarca para a Europa onde fará uma série de shows pelo Velho Mundo. Entre as apresentações agendadas está um show no encerramento do festival Masters of Rock que será realizado na República Tcheca no dia 09.Neste show o Shaman fará uma apresentação especial ao lado da Orquestra turca Goc-Orch, formada por mais de 30 instrumentistas. A banda pretende gravar esta apresentação para um futuro lançamento em DVD. “Sem dúvidas estamos fazendo história no cenário musical mundial. Esta grande noite ainda será marcada pela gravação de um DVD. Nada mais justo pela grandiosidade do evento”, analisa o vocalista Thiago Bianchi.A programação do Masters of Rock conta ainda com as bandas Rage, Nightwish e Stratovarius, entre outras. Depois desse show a banda se apresentará na Eslováquia.

domingo, 19 de julho de 2009

Corpo Estranho no Moto Fest 2008

A Banda Corpo Estranho marcou presença no 1º Mosto Fest na cidade Santa Luzia PB. Veja como foi sua apresentação no vídeo onde eles tocam a “American Jesus” um dos clássicos da banda Bad Religion. Bad Religion é uma banda norte-americana de punk rock formada em 1980 por Jay Bentley, Greg Graffin, Brett Gurewitz e Jay Ziskrout. A banda é frequentemente creditada por liderar uma cena de volta ao punk rock durante o final da década de 1980, influenciando vários outros músicos do estilo em suas carreiras.



Os fãs de Dead Fish já podem conferir o novo videoclipe da banda que estreou na internet nesta semana. O vídeo é para a música “Autonomia” e é o primeiro extraído do mais recente trabalho doi grupo, o álbum “Contra-Todos”.“Autonomia”, o vídeo, foi dirigido por Flavio Bá e Tagori Mazzoni e feito em animação, baseado no desenho da capa do novo álbum, desenho feito pelo próprio Flavio Bá. “A idéia era usar o projeto gráfico do CD como ponto de partida pra contar uma história sobre ‘controle x autonomia’”, explica o diretor.“Seguindo a melhor tradição punk, a gente usou imagens apropriadas de publicidade antiga, restos de ‘xerox’, sujeira e afins para mostrar um cenário caótico, de consumo desenfreado e de idolatria num mundo prestes a acabar”. O vocalista da banda, Rodrigo, aprovou o trabalho. “É o melhor registro visual da banda. Estamos muito felizes com o resultado”.Para assistir ao videoclipe de “Autonomia” basta acessar o canal da gravadora Deckdisc no endereço www.youtube.com/deckdisc.

Garotos Podres confirmados como atração no 11º River Rock


Um dos grupos pioneiros do punk rock nacional, os Garotos Podres, foi confirmado como atração na nova edição do festival River Rock. Está será a 11ª edição do festival. O evento será realizado nos dias 07, 08 e 09 de agosto em Indaial, Santa Catarina. Além dos Garotos Podres, a organização do River Rock já havia anunciado anteriormente a participação da banda gaúcha Krisiun.Os Garotos Podres são considerados um dos mais importantes nomes do cenário punk nacional. A banda surgiu em 1982 em Mauá, no Grande ABC, e tem diversas músicas que se tornaram clássicos do estilo como “Papai Noel Velho Batuta”, “Rock de Subúrbio”, “Johnny” e “Oi, Tudo Bem?”. O último trabalho lançado pelo grupo foi “Garotozil de Podrezepam 100mg”.Bandas interessadas em participar do festival ainda podem enviar material para a organização do evento. O site do festival River Rock é http://www.riverrock.com.br/.

Deep Purple é multada por tocar suas próprias Músicas na Rússia


A lendária banda inglesa Deep Purple foi multada por um tribunal da Rússia por tocar suas próprias composições. Mas não pense que se trata de alguma briga judicial entre os atuais e ex-integrantes do grupo.Segundo o jornal Russia Today, naquele país existe uma instituição chamada “Sociedade dos Autores Russos” que representa os direitos de artistas estrangeiros que se apresentam na Rússia. Para se apresentarem em solo russo as bandas devem pedir uma autorização para esse órgão, mesmo não tendo nenhum vínculo oficial com a instituição.O Deep Purple se apresentou em 19 de outubro do ano passado na cidade de Rostov-on-Don sem solicitar essa autorização para tocar suas próprias músicas, por isso foi multada pela entidade. Para cada música tocada sem licença a banda deverá pagar cerca de mil dólares.

Chiaroscuro é o nome do novo álbum da Pitty


“Chiaroscuro” é o título escolhido para batizar o novo álbum da cantora Pitty. O terceiro trabalho de estúdio da cantora será lançado no dia 11 de agosto pela gravadora Deckdisc. “Chiaroscuro” trará 11 faixas e o primeiro ‘single’ será a música “Me Adora”. O ‘single’ deve ser distribuído para as rádios nesta terça-feira, 14.O nome escolhido para o disco é uma expressão em italiano que significa “claro e escuro” e também é o nome de uma técnica de pintura utilizada por Leonardo Da Vinci. O álbum foi produzido por Rafael Ramos e masterizado por Bernie Grudnman, que há trabalhou com Dead Kennedys, Michael Jackson e Beck, entre outros.Confira ao lado a capa do disco e logo abaixo o repertório:
01. 8 ou 80
02. Me Adora
03. Medo
04. Água Contida
05. Só Agora
06. Fracasso
07. Descontruindo Amélia
08. Trapézio
09. Rato na Roda
10. A Sombra
11. Todos Estão Mudos
Site Oficial: www.pitty.com.br

Parceira entre Ozzy Osbourne e Zakk Wylde pode ter


Em entrevista publicada pela revista Classic Rock o vocalista Ozzy Osbourne afirmou que está procurando um novo guitarrista para sua banda. A entrevista foi feita na semana passada durante a participação de Ozzy em um show do guitarrista Slash, na Noruega. Um dos possíveis substitutos para o posto ocupado por Zakk Wylde por mais de 20 anos é o guitarrista John 5, ex-integrante da banda de Marilyn Manson.“Bem, estou arrumando um novo guitarrista agora enquanto falamos”, comentou Ozzy durante a entrevista. “Todo mundo tem me dito há muito tempo ‘chame o Johnny 5’. Eu tentei uma vez mas realmente não dei a ele uma chance. Bem, veremos. Eu não briguei com Zakk, mas ele tem sua própria banda e eu sinto que minhas músicas estão começando a soar como Black Label Society. Apenas senti que precisava de uma mudança, sabe?”.“Tenho um cara da Grécia chegando, mas não vou falar muito sobre isso porque não tenho certeza ainda”, despistou o vocalista.Logo após a repercussão da entrevista de Ozzy, o guitarrista Zakk Wylde publicou uma mensagem em sua conta no Twitter sobre o caso. “Eu não ouvi nada sobre isto. Até que eu fale com o chefe, eu não sei de nada. Eu amo Ozzy. Farei a ‘Blizzcon’ com ele em agosto, e supunha terminar o CD em setembro... isto é novidade para mim”.

Sepultura e Shadowside se apresentam no próximo mês em Santos


Os fãs de Thrash Metal da baixada santista terão a oportunidade de assistir um único com do Sepultura com abertura da banda santista Shadowside. A apresentação será realizada no dia 1º de agosto, sábado, na Fantastic Chopperia. Os ingressos já estão à venda.O Shadowside está em processo de divulgação do segundo álbum, “Dare to Dream”, lançado no exterior no final de abril e disponível na íntegra para audição na página da banda no MySpace: www.myspace.com/shadowsideband. No início de setembro a banda deve embarcar para os Estados Unidos para uma série de apresentações. Serão cerca de 12 shows em 16 dias de viagem.Já a grande atração da noite, o Sepultura, também está em turnê divulgando o mais recente trabalho, “A-Lex”. Atualmente a banda está na Europa mostrando aos fãs as novas músicas. Este show em Santos junto com o Shadowside será o primeiro após essa etapa internacional da nova turnê.01/08/2009 - Santos/SPFantastic Chopperia - Av. Antônio Emmerick, 1.643Horário: 20h30Ingressos: R$ 30,00 (inteira - pista) e R$ 60,00 (inteira - camarote)Informações: http://www.fantasticchopperia.com/

Skid Row Estará No Brasil em Setembro

Está marcada para o dia 12 de setembro a única apresentação no país de um dos grandes nomes do hard rock mundial, o Skid Row. A banda se apresentará no palco do Manifesto Bar, em São Paulo. Os ingressos para a apresentação que marca o retorno do grupo ao Brasil já estão à venda.

Esta será a primeira vez que o grupo vem ao país com a atual formação, contando com o vocalista Johnny Solinger. O Skid Row foi uma das grandes bandas do início dos anos 90, quando lotavam estádios e vendiam milhões de discos.

Após dois álbuns que marcaram uma geração, “Skid Row” (1989) e “Slave to the Grind” (1991), a banda entrou em declínio, culminando com a saída do vocalista Sebastian Bach em 1996. Além dos dois discos citados Bach também gravou um EP e o álbum “Subhuman Race”, antes de sair do grupo.

Ainda em 1996 a banda se apresentou no festival Monsters of Rock, em São Paulo, tendo uma recepção negativa da platéia.

12/09/2009 - São Paulo/SP
Manifesto Bar - Rua Iguatemi, 36
Ingressos: R$ 90,00 (pista) e R$ 180,00 (camarote)
Informações: www.manifestobar.com.br / www.ticketbrasil.com.br

Novo álbum do Anthrax já tem data de lançamento

“Worship Music”, o novo álbum da banda norte-americana Anthrax, está programado para chegar às lojas européias em 23 de outubro, via Nuclear Blast Records. Este disco marca a estréia do novo vocalista, Dan Nelson, e será lançado seis anos após o último trabalho de estúdio.O baterista Charlie Benante comentou sobre o processo de composição do novo álbum. “Este álbum esteve em processo de composição por dois anos e meio, talvez três anos. Após a turnê de reunião, nós todos seguimos caminhos separados. Eu comecei a compor novamente, mas eu não tinha em mente uma voz para as músicas, eu não sabia quem seria o cantor”.“Então Scott (Ian, guitarrista), Frank (Bello, baixista) e eu nos reunimos e começamos a fazer algumas músicas juntos. Foi assim que [o álbum] ‘Spreading the Disease’ foi feito também - escrevemos as músicas sem um vocalista definido em mente. Então, em outubro de 2007, falei com Rob Caggiano (guitarrista) que disse que tinha encontrado um cara em Long Island que ele achava que seria muito bom - Dan Nelson”.Alguns dos títulos das novas músicas são “Down Goes the Sun”, “Earth on Hell”, “Fight ‘Em ‘Til You Can’t”, “Vampyres”, “Crawl”, “The Devil You Know” e “The Giant”.

Europe divulga repertório do novo álbum


Foi divulgado o repertório do novo álbum de estúdio da banda sueca Europe. O novo disco do grupo de hard rock recebeu o nome de “Last Look at Eden”. O lançamento está agendado para o dia 14 de setembro no Reino Unido e dia 18 na Alemanha.“Last Look at Eden” trará 12 faixas e chega às lojas três anos após o lançamento de “Secret Society”, último disco de estúdio do grupo. O vocalista Joey Tempest comentou sobre o direcionamento das novas composições.“Desta vez tomamos uma nova direção com nossas canções e estamos explorando estilos diferentes. Há, definitivamente, uma vibração de ‘classic rock’ em algumas faixas deste álbum - um tipo de ‘groove funkeado’ de músicas dos anos 70, com uma levada moderna”.Confira abaixo o repertório de “Last Look at Eden”:

01. Prelude
02. Last Look At Eden
03. Gonna Get Ready
04. The Beast
05. New Love In Town
06. Mojito Girl
07. No Stone Unturned
08. Catch That Plane
09. U Devil U
10. Only Young Twice
11. Run With The Angels
12. In My Time

Revelado repertório do novo álbum do Pearl Jam

Foram divulgadas as faixas que compõem o novo álbum da banda Pearl Jam. O novo disco, chamado “Backspacer”, tem o lançamento nos Estados Unidos agendado para o dia 20 de setembro. O álbum trará 11 faixas, incluindo algumas músicas já conhecidas pelos fãs.“Unthought Known”, “Speed of Sound” e “The End” chegaram a ser apresentadas por Eddie Vedder em alguns shows de sua turnê solo. Outra música já conhecida dos fãs é “Got Some”, que foi apresentada ao vivo pela banda no dia 1º de junho em um programa de televisão.Na noite da última terça-feira um trecho de outra música, “The Fixer”, foi executada antes do início de um jogo de basebol nos Estados Unidos. Confira o repertório de “Backspacer”:
01. Gonna See My Friend
02. Got Some
03. The Fixer
04. Johnny Guitar
05. Just Breathe
06. Amongst the Waves
07. Unthought Known
08. Supersonic
09. Speed of Sound
10. Force of Nature
11. The End

sábado, 18 de julho de 2009

DVD do Queen “Live in Ukraine” disponível em edição nacional



Está sendo lançado no mercado nacional o novo DVD da parceria do Queen com o vocalista Paul Rodgers, “Live in Ukraine”. O DVD traz registrado um show realizado na Praça da Liberdade, em Cracóvia, na Ucrânia, no dia 12 de setembro do ano passado. Cerca de 350 mil pessoas compareceram ao local para prestigiar a banda inglesa.O DVD chega às lojas brasileiras via EMI Music e traz 28 músicas, incluindo faixas do Bad Company, banda que projetou o nome do vocalista Paul Rodgers nos anos 70. Este deve ser o último lançamento oficial da parceria de Rodgers com Brian May e Roger Taylor.Em maio passado o vocalista anunciou que estava deixando o Queen para retomar as atividades com o Bad Company.Confira o repertório do DVD “Live in Ukraine”:01. One Vision02. Tie Your Mother Down03. The Show Must Go On04. Fat Bottomed Girls05. Another One Bites The Dust06. Hammer To Fall07. I Want It All08. I Want To Break Free09. Seagull10. Love Of My Life11. ‘3912. Drum Solo13. I’m In Love With My Car14. Say It’s Not True15. Shooting Star16. Bad Company17. Guitar Solo18. Bijou19. Last Horizon20. Crazy Little Thing Called Love21. C-lebrity22. Feel Like Making Love23. Bohemian Rhapsody24. Cosmos Rockin’25. All Right Now26. We Will Rock You27. We Are The Champions28. God Save The Queen

Novo álbum do Kiss deve chegar às lojas em outubro



Está previsto para o início de outubro o lançamento do novo álbum do Kiss. A banda ainda não divulgou o título do disco, mas revelou os nomes de algumas das novas músicas. Fazem parte do repertório as canções “Russian Roulette”, “Modern Day Delilah” e “Stand”.Este será o primeiro álbum de estúdio da lendária banda norte-americana desde “Psycho Circus”, lançado há 11 anos. O novo trabalho também marca a estréia em disco do guitarrista Tommy Thayer que entrou para o Kiss em 2002. Apesar de não creditado no encarte de “Psycho Circus”, há quem afirme que foi Thayer que gravou boa parte das guitarras do álbum.O novo disco trará uma música cantada pelo baterista Eric Singer e outra faixa com os vocais de Thayer. A produção está sendo feita pelo próprio vocalista e guitarrista Paul Stanley. Nos Estados Unidos o álbum deve ser lançado exclusivamente pela rede de lojas Wal-Mart, assim como outras bandas como AC/DC e Eagles fizeram.
Paul Di’Anno se apresenta em São Paulo e Santos


Paul Di’Anno volta aos palcos de São Paulo para um show neste sábado, 18, no Manifesto Bar. No domingo é a vez do público do litoral paulista receber o cantor. Di’Anno se apresentará no dia 19 no palco do Space Rock, em Santos. O vocalista está em uma extensa excursão pelo país contando com o apoio da banda gaúcha Scelerata.Di’Anno apresenta ao público um repertório com canções já bem conhecidas dos fãs, aqueles que compõem os dois primeiros discos do Iron Maiden. Além de clássicos como “Wratchild”, “Running Free” e “Killers”, o vocalista também canta músicas de seus projetos posteriores ao Maiden, como “Impaler” e “Children of Madness”.O Scelerata, que abre os shows e acompanha Di’Anno, é formado por Francis Cassol (bateria), Gustavo Strapazon (baixo), Magnus Wichmann (guitarra) e Renato Osorio (guitarra). A banda está em turnê divulgando o segundo álbum, “Skeltons Domination”. Para o show de abertura o grupo contará com a participação do vocalista Dan Rubin.Enquanto para alguns fãs de metal Paul Di’Anno ainda é venerado por ter dado voz aos dois primeiros álbuns do Iron Maiden, para outros o cantor apenas vive do passado, cantando há quase 30 anos as mesmas músicas. Cabe ao público decidir.18/07/2009 - São Paulo/SPManifesto Bar - Rua Iguatemi, 36Classificação etária: 16 anosHorário: 18h00 (abertura da casa)Ingressos: R$ 50,00 (promocional à venda nas lojas Destroyer Records, Animal Records e no Manifesto).Informações: 113168-9595/http://www.manifestobar.com.br/ www.abstratti.com.br/pauldianno19/07/2009 - Santos/SPSpace Rock - Av. Conselheiro Nébias, 254Ingressos: R$ 20,00 (1º lote - antecipado)Informações: marcelorock2003@gmail.com / www.abstratti.com.br/pauldiannoPontos de venda: Náutica Tatto (Santos e Praia Grande), Ace Música (Santos), Gudstore (São Vicente).

O Metallica deve lançar em 19 de outubro um novo DVD ao vivo contendo o registro de uma apresentação realizada no último dia 07 no Arènes de Nîmes, na França. O show faz parte da turnê de divulgação do mais recente álbum, “Death Magnetic”, e contou com músicas de todas as fases da banda.A banda pretende lançar também neste ano um segundo DVD da mesma turnê com cenas registradas no México. Este segundo lançamento não tem data prevista para chegar às lojas. Abaixo você confere o repertório que o Metallica apresentou na noite de terça-feira, 07 de julho, na França:
01. Blackened
02. Creeping Death
03. Fuel
04. Harvester of Sorrow
05. Fade to Black
06. Broken, Beat and Scarred
07. Cyanide
08. Sad But True
09. One
10. All Nightmare Long
11. The Day That Never Comes
12. Master of Puppets
13. Dyers Eve
14. Nothing Else Matters
15. Enter Sandman
16. Stone Cold Crazy
17. Motorbreath
18. Seek and Destroy


Reprodução
“Wormwood”, esse foi o título escolhido para batizar o novo álbum da banda sueca de black metal Marduk. As novas músicas foram gravadas no Endarker Studios, em Norrköping, na Suécia. A produção é assinada pelo próprio baixista do grupo, Magnus ‘Devo’ Andersson.O álbum ainda não tem data de lançamento definida, mas a banda pretende dar início a uma turnê mundial assim que o CD estiver nas lojas.O Marduk lançou o último trabalho de estúdio em 2007, “Rom 5:12”.


“Skeletons in the Closet” é o nome do novo álbum de estúdio da banda Children of Bodom. Este novo trabalho traz uma coleção de versões feitas pelo grupo para músicas de artistas de estilos bem diferentes. Algumas versões podem até assustar algum fã desavisado.O álbum será lançado com pequenas alterações no repertório de acordo com a região de lançamento. A versão européia trará 17 músicas, nos Estados Unidos o disco terá 15 faixas, e no Japão será lançado apenas com 14 versões.Entre as músicas reconstruídas no estilo do Children of Bodom estão “Mass Hypnosis”, do Sepultura, “Just Dropped In (To See What Condition My Condition Was In)”, de Kenny Rogers, e “Ooops!… I Did It Again’, da cantora Britney Spears. Algumas dessas músicas já foram lançadas em ‘singles’ e tributos, como a música de Britney Spears e “Somebody Put Something In My Drink”, dos Ramones.O lançamento de “Skeletons in the Closet” está marcado para 21 de setembro. Confira o repertório:Versão européia01. Lookin' Out My Back Door (Creedence Clearwater Revival)02. Hell Is For Children (Pat Benatar)03. Somebody Put Something In My Drink (Ramones)04. Mass Hypnosis (Sepultura)05. Don´t Stop At The Top (Scorpions)06. Silent Scream (Slayer)07. She Is Beautiful (Andrew W.K.)08. Just Dropped In (To See What Condition My Condition Was In) (Kenny Rogers)09. Bed Of Nails (Alice Cooper)10. Hellion (W.A.S.P.)11. Aces High (Iron Maiden)12. Rebel Yell (Billy Idol)13. No Commands (Stone)14. Antisocial (Trust/Anthrax)15. Talk Dirty To Me (Poison) 16. War Inside My Head (Suicidal Tendencies)17. Ooops!… I Did It Again (Britney Spears)

6º ARCA DO ROCK

6º ARCA DO ROCK
Foto depois da festa.