O historiador britânico Simon Martin concedeu uma breve entrevista para a revista inglesa Metal Hammer, onde falou sobre a civilização Maia e seu trabalho por trás do conceito do novo álbum do Iron Maiden, The Book Of Souls.
Acima, hieróglifo Maia para "The Book Of Souls"
Este não é um álbum conceitual, no sentido tradicional, pois "O Livro das Almas" não retorna com frequência aos temas sugeridos pelo seu título e sustentados por sua deslumbrante arte. Como Simon aponta, o título do álbum não possui uma origem específica na cultura maia, mas a preocupação do Iron Maiden com o espírito humano e seu destino é certamente algo que os antigos maias teriam reconhecido e apreciado.
Simon fala mais sobre a crença dos Maias: "Eles acreditavam que as pessoas faziam uma longa viagem por toda a superfície da Terra até um submundo, onde eles então enfrentariam os deuses em uma batalha, antes que sua alma deixasse a terra e fosse para o céu. Então, como um título, é bastante apropriado para a cultura maia, mas a coisa toda é muito Iron Maiden também.
A chegada do novo álbum do Iron Maiden certamente vai inspirar muita gente a descobrir os mistérios da civilização Maia. Um visitante regular das antigas ruínas maias no Sul do México e em outros lugares na América Central, Simon Martin tem alguns conselhos para os fãs do Maiden que estão considerando seguir os seus passos: "Eu ganho um monte de picadas de insetos (risos). Existe um mundo bem diferente lá embaixo, a vida selvagem é incrível, é como entrar em um documentário do David Attenborough, e isso é muito especial. No geral, se você quer ir aos lugares mais remotos, sempre há algum tipo de estrada que foi apagada ou está coberta por arbustos, é aí então que você precisará de repelente para insetos, muita água e boas botas.