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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Sepultura: tarde de autógrafos na cidade de Santos


Antes de subir ao palco da Fantastic Chopperia, o Sepultura promoverá uma tarde de autógrafos, neste sábado, a partir das 17h, na loja Ace Music Center, em Santos. Vale a pena lembrar que apenas quem estiver munido do ingresso da apresentação terá acesso aos músicos. Também esta confirmada a presença dos integrantes da SHADOWSIDE.

A Ace Music Center fica na Av. Mal. Deodoro, 49, no Gonzaga. Quem não comprou ingresso ainda tem tempo para garantir presença nos dois eventos! Mais informações a seguir.

Serviço:

Sepultura e Shadowside
Data: 01/08 (sábado)
Horário: 20h30 (abertura da casa 19h30)
Local: Fantastic Chopperia
Endereço: Avenida Antônio Emmerick, 1643, no Jardim Guassú – (Divisa Santos - São Vicente - Tambores).

Preços:
Normal: R$ 15,00 (estudante)/ R$ 30,00 (inteira)
Camarote: R$ 30,00 (estudante) / R$ 60,00 (inteira)

No dia do show (somente na Fantastic):
Normal: R$ 20,00 (estudante) e R$ 40,00 (inteira)
Camarote: R$ 40,00 (estudante) e R$ 80,00 (inteira)

OBS: A responsabilidade pela aquisição da meia-entrada é de inteira responsabilidade do comprador que deverá comprovar a sua situação de estudante ou maior de 65 anos. Menores de 15 anos somente poderão assistir ao show acompanhados pelos pais ou responsável.

Os pontos de venda são os seguintes:
Santos
Top Shirts – Rua Marcílio Dias, 09, Gonzaga;
Ace Music Center - Av. Mal. Deodoro, 49, Gonzaga;
Náutica Tatoo – Praiamar Shopping.
Prodisc - Rua General Câmara, 14 - Centro - TEL: (13) 3219.54.15
Kabulosa Bijuterias - AV. Marechal Floriano Peixoto, 41 - Gonzaga TEL: (13) 3284.56.91

São Vicente
Fantastic Chopperia - Avenida Antônio Emmerick, 1643, Jardim Guassu
Venturine Móveis e Decorações – Rua Padre Anchieta, 455 - Fone: (13) 3467.3360
Gudstore – Rua João Ramalho, 782
Ruthless - Rua Frei Gaspar, 472 - Centro – TEL. 3467.35.60
Ruthless - Rua 15 de Novembro, 294 – Centro - TEL.3469.8777 – SHOPPING BRISAMAR RUA FREI GASPAR – 365 – LJ.325- 3º ANDAR
VIP X - Praça Barão do Rio Branco, 25 - TEL: 3466.75.88

Praia Grande
Boulevard Chopperia – av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 1.551, Vila Tupy;
Náutica Tatoo – Litoral Paza Shopping.

Vicente de Carvalho
Harmonia Música – Rua Amazonas, 72 - Chris Shopping - Fone: (13) 3352-6336.

Cubatão
Disco Som – Av. Joaquim Miguel Couto, 449 Fone: (13) 3361-5591

São Paulo
Lady Snake – Galeria do Rock – 2º Piso, São Paulo;

Santo André
Metal CD – Rua Dona Elisa Flaquer, 184, Santos André.

Contatos: (13) 3289-7693 ou (13) 9775.4441.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Aerosmith: música mais pedida em casamentos no Reino Unido

De acordo com o site NME.com, a canção "I Don't Want To Miss A Thing", do AEROSMITH, está em segundo lugar na lista de músicas mais pedidas para serem tocadas na "primeira dança" em casamentos no Reino Unido.
Os dados foram coletados através de um levantamento feito por 2000 cinegrafistas de casamento.
"I Don't Want To Miss A Thing" se tornou um dos maiores hits do AEROSMITH, porém foi escrita pela compositora Diane Warren e ela explicou que a inspiração para escrever a música surgiu quando ela assistiu ao filme "Armageddon": "Vi algumas cenas, principalmente no final quando o personagem de Bruce Willis morre. Foi muito emocionante. Então escrevi 'I dont want to miss a thing'. Eu já tinha a idéia porque eu ouvi o James Brolin dizer para a Barbra Streisand que ele não queria ir dormir pois ele sentiria falta dela. E fiquei com essa ideia na cabeça". Confira o clipe:


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Integrantes da banda Kiss tocam sem máscara

De acordo com o Kiss On Fire (http://www.kissonfire.net/), os membros do KISS Gene Simmons (baixo e vocais), Tommy Thayer (guitarra) e Eric Singer (bateria) tocaram o clássico "Deuce" na edição deste ano da San Diego Comic-Con International, no dia 25 de julho no Hard Rock Cafe.



Esta apresentação marcou a primeira vez que a banda se apresentou sem máscara desde 1995, e a segunda vez que a formação atual da banda toca desfalcada de um de seus líderes. A primeira foi em 2007, no Soboba Cassino em San Jacinto, Califórnia, quando Stanley sentiu-se mal devido a problemas cardíacos.

Endgame é o nome do novo álbum do Megadeth

O MEGADETH disponibilizou a capa do novo álbum somente para fãs do fã clube oficial, mas após minutos ela já tinha vazado na web.
Megadeth é um grupo musical norte-americano de Thrash Metal liderado pelo seu fundador, vocalista e guitarrista Dave Mustaine. O grupo foi formado em 1983, após Dave ser expulso do Metallica. Desde então, a banda lançou onze álbuns de estúdio, seis álbuns ao vivo, dois EPs e duas compliações.
Pioneiro do estilo "Thrash", a banda ganhou fama internacional ligeiramente. Ficou muito conhecida por sempre trocar sua formação devido aos constantes problemas com drogas. Após se estabilizar, lançou álbuns premiados com o disco de ouro, platina e foi nomeado ao Grammy pelo álbum Countdown To Extinction em 1992. O grupo foi dissolvido em 2002, após Mustaine descobrir uma séria lesão no nervo do braço esquerdo, mas após dois anos de longa fisioterapia, Mustaine decidiu voltar a ativa com o lançamento do álbum The System Has Failed, e fazendo uma longa tour de shows. Megadeth faz parte do Big Four of Thrash, juntamente com Metallica, Slayer e Anthrax.

sábado, 25 de julho de 2009

Accept: Andy Sneap trabalhará em novo álbum do grupo

O lendário produtor britânico e guitarrista do SABBAT, Andy Sneap, colocou no ar a seguinte mensagem em seu fórum.
"Bem, tenho o prazer de anunciar... não, na verdade estou absolutamente encantado de anunciar que eu estarei voando para Nashville no próximo mês para me encontrar com Wolf Hoffmann para discutir produção, músicas, etc, do próximo álbum do ACCEPT.
Todos que me conhecem bem sabem que sou um fã do ACCEPT, mesmo tendo sido mandado embora da primeira turnê europeia do U.D.O. depois de dois shows (por ser muito pesado, tenho que adicionar), eu ainda penso que eles eram/são uma grande banda, e apesar de não ter Udo ou Stefan K, eu pessoalmente acho que é ótimo que Wolf, Peter e Herman estejam tocando juntos novamente com Stefan e Mark".

Ozzy Osbourne: trailer de documentário sobre Randy Rhoads


O diretor Peter M. Margolis e a Dakota Films, em cooperação com a família Rhoads, estão trabalhando em um documentário sobre a vida de Randy Rhoads, o saudoso guitarrista do QUIET RIOT e OZZY OSBOURNE.
Os criadores colocaram no ar a seguinte mensagem no site Bravewords: "Como muitos de vocês devem saber, em março de 2007, o diretor Peter Margolis começou a filmar um documentário sobre Randy Rhoads. Apesar do filme não estar terminado, um trailer do documentário escapou. Ele ficou na internet, por um ou dois dias, então foi retirado. Aparentemente, Margolis não tinha liberação de todas as imagens do trailer e foi ameaçado de parar a produção do filme se o trailer não fosse removido. O trailer agora ressurgiu e você pode vê-lo abaixo!"

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Skid Row em São Paulo dia 12 de Setembro!


A banda norte-americana Skid Row, formada atualmente por Johnny Solinger (vocal), Dave "Snake" Sabo e Scotti Hill (guitarras), Rachel Bolan (baixo) e Dave Gara (bateria), será a atração da "Hard Party", que será realizada no dia 12 de setembro, a partir das 18h, no Manifesto Bar, em São Paulo (SP).
Além de sucessos dos álbuns "Skid Row" (1989) e "Slave To The Grind" (1991), como "18 And Life", "Youth Gone Wild", "I Remember You", "Slave To The Grind", a banda apresentará sons da nova fase, dos álbuns "Thickskin" (2003) e "Revolutions Per Minute" (2006).
Serviço - "Hard Party":Atração: Skid RowData: sábado, dia 12 de setembroLocal: Manifesto BarEndereço: Rua Iguatemi, 36, Itaim Bibi - São Paulo/SPFone: (11) 3168-9595Abertura da casa: 18hConvites: R$ 90 - à venda na loja Consulado do Rock (Galeria do Rock/SP) e no Manifesto BarVendas online: http://www.ticketbrasil.com.br/Cartões: Visa, Mastercard e DinnersDébito: Visa Electron, Maestro, Rede ShopCensura: 16 anosConvênio com Estacionamento (Rua Joaquim Floriano, 1137): R$ 12Acesso a deficientes / ar condicionado
Sites relacionados:

Brian Johnson: banda impediu vocalista de se aposentar?


O frontman do ACDC originalmente planejou pendurar as botas em maio do próximo ano - mas Malcolm Young disse: "Sobre o que você está falando? Nós não vamos deixar você se aposentar!", pois parece que a turnê "Black Ice" da banda irá durar um pouco mais do que o planejado. Confira abaixo a matéria exclusiva publicada na Classic Rock Magazine.
O vocalista Brian Johnson do ACDC revelou para a Classic Rock que ele estava considerando aposentadoria - mas que a banda não o deixou!
Agora, com 61 anos, Johnson (em uma foto abaixo feita por Paul Elliott durante a entrevista) admite: "A idade te pega".

Bruce Dickinson: ´Chemical Wedding´ premiado em festival

"Chemical Wedding" - o thriller de horror sobrenatural escrito por Bruce Dickinson e Julian Doyle (Monty Python), que também dirigiu o filme - recebeu um prêmio especial no festival Cryptshow - uma celebração aos filmes de terror e horror realizado nos dias 15, 16, 17 e 18 de Julho em Barcelona, Espanha.
Toni Benages, o diretor do festival, disse, "O festival Cryptshow está orgulhoso de dar nosso prêmio especial à Bruce Dickinson e Julian Doyle por criar um filme tão original e descompromissado como 'Chemical Wedding' e nos dar a chance de apresenta-lo pela primeira vez na Espanha."
Julian aceitou o prêmio dizendo, "Este é o mais estranho porém mais bem recebido prêmio que já ganhei. Eu amei. Ele será orgulhosamente exposto e assustará minhas visitas." Ele também parabenizou o festival por sua dedicação em mostrar tantos filmes experimentais empolgantes.

Anthrax: "reunião com John Bush seria a melhor coisa"

A revista britânica Metal Hammer conduziu uma entrevista exclusiva com o guitarrista Scott Ian do ANTHRAX, sobre a saída do vocalista Dan Nelson. Alguns trechos da conversa estão disponíveis abaixo.
Sobre se Nelson estava realmente doente e por este motivo o ANTHRAX teve que cancelar as datas da sua turnê europeia, ou se isso era uma cortina de fumaça para algo completamente cínico, como Nelson declarou publicamente:
Ian: "Nós mantemos cada palavra de nossa declaração oficial, pois tudo o que fazemos é público, exatamente o que Dan nos contou. Ele certamente não foi demitido - ele deixou a banda, e nós aceitamos a sua decisão. Sobre todos os comentários de estar apto para viajar, e que nós adiamos a turnê por outras razões... desde que Charlie [Benante, bateria] se juntou a nós em 1983, nós apenas cancelamos um show. Foi em Düsseldorf em 1987, quando Charlie estava com uma febre bastante alta, e tivemos que mandar ele para Londres para tratamento. Quando nós não pegamos o avião recentemente para a Suécia, para começar nossas datas na Europa, isso foi contra todas as moléculas de meu corpo, e o mesmo vale para o resto da banda.
Como uma banda, nós aprendemos um bom tempo atrás que nestas situações o melhor é sempre contar a verdade. Se você mente, então isso volta e te morde no traseiro. É por isso que somos cuidadosos com cada passo para por as coisas exatamente da maneira que Dan nos contou. Por que ele mudou sua história agora? Eu só posso assumir que é para salvar sua própria pele e escapar de ser visto como o cara mau. Não posso dizer que a culpa é dele, mas nós estamos sendo completamente verdadeiros".
Sobre as declarações de Eddie Trunk, do programa de televisão "That Metal Show" da VH1 Classic, que disse em seu show de rádio, o "Friday Night Rocks" na rádio Q104.3 FM de Nova Iorque, que houve atritos nos bastidores da banda com Nelson no Rocklahoma festival, em Oklahoma:
Ian: "Ed é um amigo nosso há 25 anos, há poucas pessoas próximas do ANTHRAX. Então, quando ele disse que via problemas... bem, eu não nego isto. De fato, as coisas estavam estranhas entre Dan e nós desde dezembro. Eu adoraria falar mais, e eu irei quando puder, mas agora eu não posso entrar em mais detalhes".
Sobre o próximo concerto no Sonisphere, onde o ANTHRAX irá se juntar a John Bush, o vocalista que passou 13 anos com eles, entre 1992 e 2005:
Ian: "Ele foi o primeiro cara que nós chamamos quando aconteceu essa coisa toda com Dan. E todos nós estamos satisfeitos que ele possa fazer este show - será muito divertido. Obviamente, nosso set será diferente do qual nós trabalhamos com Dan. Ele será mais orientado na era Bush, apesar de ainda se concentrar nas nossas músicas mais populares. É isso que o público de um festival espera".
Sobre se Ian espera que este show [com Bush] possa levar a algo mais permanente com o vocalista:
Ian: "Não está atrás na minha mente - está bem na frente dela. Quando nossa turnê de reunião com Joe Belladonna e Dan Spitz terminou em 2007, nós [Ian, Benante e baixista Frank Bello queriamos tanto John e [o guitarrista] Rob Caggiano de volta. Bem, Rob retornou, mas não John.
Eu amo trabalhar com John, e eu sei que falei para todos envolvidos com o ANTHRAX - a banda e os fãs - quando eu digo que a melhor coisa para nós seria que isso se tornasse uma relação de longo prazo. Vamos ver como as coisas serão no Sonisphere".
Sobre o que irá acontecer com o álbum de estúdio recém completado, "Worship Music", apresentando Dan Nelson nos vocais:
Ian: "Até que nós tenhamos um novo vocalista, eu não posso lhe dizer o que irá acontecer com o disco. Nós provavelmente iremos mudar algumas coisas nele, incluíndo os vocais. Porém, nada foi decidido. Esperamos que a data de lançamento seja adiada, possivelmente para o próximo ano".

Rush: Geddy Lee fala sobre evolução e hits da banda

Sobre a guinada progressiva dada a partir do álbum “Caress of Steel” (1975):
“A imprensa caiu em cima da gente, foi um momento muito desfavorável para nós. Mas também foi o tempo em que decidimos transformar-nos em nossos maiores fã. E passamos a fazer a música em que realmente acreditávamos. Nós tínhamos de fazer algumas mudanças, mas estávamos totalmente comprometidos com nosso trabalho, nada nos tiraria do caminho”, Geddy Lee.
Sobre a proposta de uma nova orientação musical a partir do álbum “Permanent Waves” (1980):
“De repente a gente se tocou que estávamos com um papo muito complexo, era uma coisa escrita para nós mesmos e que nem sempre chegava ao nosso público. O resultado é que procuramos, a partir daí, sem cair em fórmulas padronizadas, caminhar mais ao lado dos nossos fãs”, Geddy Lee.
Sobra a composição da música “Tom Sawyer” (do álbum “Moving Pictures”, 1980):
“Foi o contato com o letrista do Max Webster [banda canadense], Pye Dubois, que nos inspirou. Já a seção instrumental tem ainda outro detalhe interessante: ela nasceu a partir de uma pequena melodia que Geddy costumava usar quando testava o som de seu sintetizador. Certo dia estávamos procurando um trecho para aquela canção quando nos lembramos de tal melodia que acabou emergindo como um tema muito forte”, Neil Peart.
Sobre a composição da música “YYZ” (também do álbum “Moving Pictures”):
“Tem a ver com uma paixão de Alex [Lifeson, guitarrista do RUSH], a aviação, já que ‘YYZ’ é o código de identificação usado pelo Aeroporto Internacional de Toronto e a introdução da música é tirada do código Morse, que é enviado pela torre de controle”, Neil Peart.
Sobre a gravação de álbuns em shows ao vivo:
“Para o RUSH, um álbum ao vivo serve para muitas funções importantes. Num concerto, qualquer coisa que você faz é espontânea e totalmente irreversível. É aí que reside o melhor da brincadeira, mesmo que durante a apresentação você não possa precisar corretamente como estão indo as coisas. Temos também a oportunidade de mostrar como certas músicas evoluíram desde que registramos num estúdio... é como dar uma segunda chance a vida”, Neil Peart.
Sobre a composição do álbum “Signals” (1982):
“Nós procuramos em ‘Signals’ uma maior simplicidade. Não houve conflito e eu queria fazer algo um pouco diferente dos discos anteriores, dando um espaço maior aos teclados e restringindo um pouco a guitarra”, Alex Lifeson.
Fonte: Rush (revista pôster)Editora Três1983

Sepultura: locais de vendas de ingressos em Santos

O Sepultura está em turnê de verão na Europa e já tem datas de shows no Brasil, e o primeiro será em Santos no dia 1º de agosto.
Confira os locais de venda de ingressos:
Santos Top Shirts – Rua Marcílio Dias, 09, Gonzaga; Ace Music Center - Av. Mal. Deodoro, 49, Gonzaga; Náutica Tatoo – Praiamar Shopping. Prodisc - Rua General Câmara, 14 - Centro - TEL: (13) 3219.54.15 Kabulosa Bijuterias - AV.Marechal Floriano Peixoto, 41 - Gonzaga TEL: (13) 3284.56.91
S.Vicente Fantastic Chopperia - Avenida Antônio Emmerick, 1643, Jardim Guassu Venturine Móveis e Decorações – Rua opadre Anchieta, 455 - Fone: (13) 3467.3360 Gudstore – Rua João Ramalho, 782 Ruthless - Rua Frei Gaspar, 472 - Centro – TEL. 3467.35.60 Ruthless - Rua 15 de Novembro, 294 – Centro - TEL.3469.8777 – SHOPPING BRISAMAR RUA FREI GASPAR – 365 – LJ.325- 3º ANDAR VIP X - Praça Baraão do Rio Branco, 25 - TEL: 3466.75.88
Praia Grande Boulevard Chopperia – av. Dr. Roberto de Almeida Vinhas, 1.551, Vila Tupy; Náutica Tatoo – Litoral Paza Shopping.
Vicente de Carvalho Harmonia Música – Rua Amazonas, 72 - Chris Shopping - Fone: (13) 3352-6336.
Cubatão Disco Som – Av. Joaquim Miguel Couto, 449 Fone: (13) 3361-5591
São Paulo Lady Snake – Galeria do Rock – 2º Piso, São Paulo
Santo André Metal CD – Rua Dona Elisa Flaquer, 184, Santo André
Data: 01/08 (sábado) Horário: 20h30 (abertura da casa 19h30) Local: Fantastic Chopperia Endereço: Avenida Antônio Emmerick, 1643, no Jardim Guassu – (Divisa Santos - São Vicente - Tambores). Haverá sorteio de brindes do dia do evento
Preços: Normal: R$ 15,00 (estudante)/ R$ 30,00 (inteira) Camarote: R$ 30,00 (estudante) / R$ 60,00 (inteira)
No dia do show (somente na Fantastic): Normal: R$ 25,00 (estudante)/ R$ 50,00 (inteira) Camarote: R$ 50,00 (estudante)/ R$ 100,00 (inteira)
Mais informações pelos telefones: (13) 3237.9959 ou (13) 9775.4441.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Por que Slash saiu do Guns n Roses?


Em 2008 foi lançada no Brasil, pela Ediouro, uma obra literária seminal que elucida várias questões envolvendo o Guns N’ Roses e principalmente a relação entre o vocalista e o guitarrista do grupo, que responde pelo nome de Saul Hudson. É o livro "Slash" (por Slash e Antony Bozza), que aborda do início de sua carreira musical até a última turnê mundial pelo Velvet Revolver.
O livro traz revelações do que foi chamado de “todas as lendas sobre sexo, drogas e rock and roll” a respeito de Slash, incluindo sua trajetória desde a infância até o fim de uma das maiores bandas de rock de todos os tempos. Na orelha do livro Slash frisa que não se trata de um desabafo, mas sim da história como ele conheceu e vivenciou. E um brinde aos gunners é a riqueza de detalhes acerca de sua vida, incluindo o envolvimento com as drogas e o álcool, além do porquê de sua saída do Guns N’ Roses – este sendo o ponto principal deste texto.
Antes de qualquer coisa é preciso ressaltar que o próprio músico nascido em Stoke-on-Trent (Inglaterra) e crescido em Los Angeles admite que seus relatos parecem “exagerados”, mas isso não significa que não aconteceram. Em dado momento da obra é afirmado por Slash que Axl certamente possui outra visão/versão para os mesmos fatos vivenciados conjuntamente nos áureos tempos do GN’R.
A partir de agora serão esmiuçados os fatos que dizem respeito à relação de Slash com seus ex-companheiros de Guns N’ Roses, cheia de especulações por muitos dos fãs da banda.
Já no início do livro, Slash dá uma declaração que enaltece o baterista Steven Adler, expulso do grupo em 1990 em plena gravação do disco duplo "Use Your Illusion" por excesso de drogas. Slash afirma que deve tudo em sua carreira a Adler, que conheceu na escola aos 13 anos (1978). “É graças a ele que toco guitarra”, revela o músico, para quem o ex-baterista do GN’R “é o tipo de desajustado que apenas uma avó pode amar, mas com quem não pode conviver”. Ele conta que de início ouvia junto de Adler o grupo Van Halen, pelo qual ficou fascinado com os solos de guitarra de Eddie Van Halen, em “Eruption”.
Slash descreve as confusões colegiais tidas ao lado do colega que, segundo ele, dava muita importância principalmente aos grupos Kiss, Boston e Queen. Já para o guitarrista, os anos 60 e 70 foram a época “mais criativa do rock and roll”. Slash confessa que o disco "Rocks", do Aerosmith, o influenciaria sobremaneira, através das primeiras notas de “Back In The Saddle”.
Do apelido dado pelo ator Seymour Cassel, Slash admite não ter vocação para a liderança. “Basicamente, não tenho a personalidade para ser um líder de tipo algum”, entrega. Isso, obviamente, é suscitado porque anos depois muitas brigas de comando ocorreriam com o colega Axl Rose. Ele diz também que sempre procura ver o melhor das pessoas, não importando o defeito delas. No decorrer da obra, Slash afirma que tentou prosseguir com o GN’R mesmo "enfrentando" o polêmico vocalista.
Em seguida diz que é “indigno de ouvir” o movimento punk de Los Angeles, ao contrário da cena vista em Londres e Nova Iorque. A partir dali descreve como conheceu Izzy Stradlin e Duff McKagan; este último com quem possui até hoje estreitos laços de amizade, ao ponto de ter formado o Velvet Revolver no começo dos anos 2000.
Na sequencia é mostrada a transição entre os grupos seminais L.A. Guns e Hollywood Rose, pelos quais os membros fundadores do GN’R passariam – Slash, Duff e Steven pelo primeiro e Axl e Izzy pelo segundo. Neste trecho da obra o guitarrista conta como conheceu “o melhor cantor de Hollywood naqueles tempos” (Axl).
No capítulo 5 (“Azarões”), Slash descreve uma peculiar característica do guitarrista-base Izzy Stradlin. Ao mencionar a mudança do segundo guitarrista do Hollywood Rose – a demissão de Chris Webber sem o consentimento de Izzy –, ele afirma entender a personalidade do futuro ex-colega de guitarras no GN’R. “Agora sei que sair em disparada é o mecanismo de defesa de Izzy quando acha que as coisas não estão muito bem: ele nunca faz estardalhaço em torno disso, apenas sai e não olha para trás”. Tais palavras de Slash explicariam a atitude de Stradlin ao deixar o Guns em 1991 sem maiores explicações.
Por sinal, a debandada de Izzy intriga e entristece até hoje os fãs ardorosos da formação clássica do GN’R. Nesta visão, pode-se concluir que no período em que o Guns mudou seus padrões com a saída de Steven e a inclusão de teclados e metais na banda, o então guitarrista-base abandonou o barco por discordar dos rumos ora tomados por todos.
Slash recorda que se tornou “realmente bom amigo” de Axl durante o período em que o vocalista morou com a família Hudson. Para ele, os traços típicos de Rose são de uma pessoa “sensível, introspectiva e que passava por acentuadas mudanças de humor”. Por esta descrição, Slash justificaria muitas atitudes futuras e consideradas por ele como erradas.
Para Slash, o traço de personalidade "baderneiro" de Axl os unia, “desde que não prejudicasse o profissionalismo”. Entretanto, a característica reincidente do vocalista em causar atrasos nos shows e discórdias quanto ao futuro da banda após o lançamento do disco de covers "The Spaguetti Incident" (em 1993) o descontentaria profundamente.
Entre tiradas ao grupo Poison e citações à grande influência do Hanoi Rocks e do New York Dolls, Slash lembra que Axl tivera envolvimento com uma ex-namorada sua de nome Yvonne possivelmente em 1984. “Durante um dos períodos em que resolvemos dar um tempo no relacionamento, Axl transou com ela. Fiquei contrariado à beça”, confidencia o guitarrista. Portanto, a futura ‘birra’ dos dois tem raízes mais profundas do que se imaginava.
Slash ainda conta como foi a entrada no Guns N’ Roses e que via na figura de Izzy um “amortecedor” em relação ao frontman da banda. “Axl e eu nos entendíamos bem de várias maneiras, mas tínhamos diferenças inatas de personalidade”, reforçou o guitarrista. Neste instante, ele reitera que o grupo era único em suas características e realizava um sonho profissional. “Não havia nem um pouco da típica atmosfera existente em Los Angeles, na qual a meta era obter um contrato para um disco. Não existia preocupação em relação às poses apropriadas ou refrões babacas de apelo comercial que poderiam levar ao sucesso nas paradas”, classificou.
O guitarrista explica que em seu início o Guns N’ Roses se assemelhava a uma gangue, pois se reunia para fins específicos e possuia comportamento delinquente e antissocial, ao ponto de não aceitar críticas de ninguém, nem dos próprios colegas. Muito da autodestruição da banda pode ser vista nesta menção à personalidade explosiva de cada um dos integrantes.
“Eu nunca havia estado numa banda em que músicas que achava tão inspiradoras fluíam tão naturalmente”, enalteceu Slash, a respeito dos primeiros passos da banda, incluindo série de shows e composição. Algo relevante que se pode concluir pelas palavras do guitarrista – e que seria reforçado mais adiante no livro – é que a dissolução do GN’R está intimamente ligada ao rompimento do processo de criação/composição das músicas com o passar dos anos. Ou seja, cada vez mais os músicos se distanciaram com a expansão e descaracterização da banda iniciada em meados dos anos 80.
Após explicações sobre as negociações com empresários no início da carreira e de como odiavam as bandas chamadas de glam de Los Angeles, Slash cita que Axl começava a adquirir a reputação de “genioso” e que podia “subir nas tamancas a qualquer momento”. A seguir traz informações a respeito de como notou “algo diferente” em Steven, pelo uso de heroína, além da passagem em que Axl conhece Dizzy Reed, então integrante da banda Wild e que depois se juntaria ao GN’R para implantar teclados e maior complexidade ao grupo.
Fora a acusação conjunta com Axl de estupro de uma garota, Slash menciona o primeiro contrato com gravadora (Geffen Records), em 1986. A partir dali, com a entrada do empresário Tom Zutaut, o grupo começaria uma guinada, vindo a se autodestruir no decorrer do tempo. “Deixáramos de ser mais um bando de desordeiros sem nada a perder, passando a ser desordeiros com apoio corporativo”, considerou o guitarrista.
Além disso, Slash recorda como os membros da banda conheceram o músico West Arkeen, que os apresentou “as sutilezas da pureza da cocaína”. Por ironia do destino, depois de colaborações com o GN’R no começo dos anos 90, Arkeen morreria de overdose da mesma droga. A criatividade latente dos músicos era tão grande no período inicial, que a letra do petardo “Mr. Brownstone”, que fala de um dia da vida deles na época, foi escrita em um saco de papel de mercearia.


O que era um boato ao poucos está virando realidade. Segundo o Caderno "Ilustrada" da data de hoje (15/07) do Jornal Folha de S.Paulo, o AC/DC pode vir ao Brasil em novembro deste ano. A banda está em turnê divulgando o ótimo disco “Black Ice” (2008). Vale mencionar que há algum tempo foi anunciado no México um show, também no mês de novembro.
Zakk Wylde colocou no ar uma pequena mensagem no seu Twitter sobre seu encontro com Ozzy Osbourne no dia 13 de julho, onde ele presumidamente discutiu seu prosseguimento na banda solo de Ozzy. Zakk escreveu: "Ei berserkers, tudo está ótimo com Ozzy/Pai. Vejo vocês na convenção da Blizzcon em Anaheim no dia 22 de agosto ou antes com o BLACK LABEL SOCIETY".
Após confirmada sua saída da banda ANTHRAX, Dan Nelson postou em um forum online uma declaração oficial.
"Por conselho do meu advogado, me mantive em silêncio sobre as declarações feitas pelo ANTHRAX nos últimos dias, e agora preciso dizer algo aos meus fãs leais e outros. Quero deixar tudo bem claro.
Nunca estive seriamente doente, de maneira alguma, como divulgado pelo ANTHRAX em 17 de julho de 2009. Essa declaração extremamente inflamatória doeu tremendamente. Essa declaração levou fãs, amigos e familiares a acreditar que eu estava seriamente doente, quando não estava. Não sabia que tal declaração estava sendo feita, e foi um choque total pra mim, como tenho certeza que foi para todos vocês. Foi decisão dos outros membros da banda cancelar as datas da turnê, não minha. Estava pronto pra fazer meu trabalho. Após divulgar o press release, os membros da banda decidiram, por eles mesmos, que eu havia me 'demitido' da banda. Eu nunca me demiti da banda.
Ainda olhando essa ação tomada pela banda, hoje à tarde eu deixei claro que estava pronto e disponível pra continuar a cumprir minhas obrigações. Após essa oferta ser feita, foi divulgado o press release 'confirmando' a minha saída da banda. Não sabia do conteúdo deste release até ser divulgado, nem estava sabendo que o Anthrax tinha cancelado a tunê européia e a turnê com o Slipknot.
Peço desculpas por quaisquer desapontamento ou confusão que essa situação causou. Quero agradecer meus fãs leais, família e amigos por todo o apoio e todas as mensagens, e-mail e ligações. Meu advogado foi instruído a tomar qualquer e toda ação apropriada para lidar com essa situação"
Um usuário no Babblermouth, na notícia sobre a saída do Dan Nelson, postou o seguinte.
"Dan Nelson está fora do Anthrax. A razão é um tanto cômica, mas 100% verdadeira. Aparentemente, Dan estava meio louco na última noite enquanto todos os outros membros estavam dormindo. Dan achou que seria engraçado aprontar uma com um dos caras na banda. Bom, ele fudeu com o cara errado. Frankie Bello estava quebradão, e se você conhece mesmo o Frankie você sabe que ele é um cara mau pra caralho. Bom, Dan abaixou suas calças, e cagou uma merda nas costas dele. Bello acordou, achou a merda, e fez a mesma coisa com o Dan enquanto ele estava inconsciente. Acho que vocês podem chamar isso, de certa forma, de chuva negra (tempestade de merda). Que vergonha.
Eu acho que todo mundo está levando a palavra 'DOENTE' pra fora do contexto que eles estavam dizendo quando eles disseram que ele está 'DOENTE'. Tá mais para que 'esse cara é um filho da puta doentio pra fazer merdas como essa para o Frankie Bello', nas entrelinhas, talvez. Ainda esperando mais informações, quando eu souber, vocês saberão!
Para Dan: cara, aprontar umas tem a intenção de ser engraçado, assustador, e talvez até um pouquinho emocionalmente, danoso em alguns casos, mas nunca, nunca, tem a intenção de ser de natureza não-higiênica. Bela tentativa, mas talvez algo como botar um ruffee (o velho 'Boa Noite Cinderela') na cerveja dele e bater com um pau na bunda dele enquanto ele está desmaiado seria mais engraçado, claro. Filmar isso é essencial então você poderia usar isso como vídeos caseiros, imagine justamente no momento que o Frankie Bello acorda a câmera está na cara dele e a primeira coisa que ele diz é: 'Caralho, minha bunda dói, o que diabos aconteceu noite passada?'. Dan Nelson: 'Cara, eu não sabia que você jogava nos dois times.'"
Já Eddie Trunk, apresentado do "The Metal Show" no VH1, disse o seguinte.
"É oficial, e nenhuma surpresa, Dan Nelson está fora do Anthrax. Esta não é realmente uma grande surpresa para ninguém que acompanhou esta história na última semana.Foi muito claro para mim, que em Rocklahoma houve alguns problemas graves de química fora do palco com a banda e seu novo vocalista. Eu tinha ouvido rumores sobre isso nos últimos meses a partir de várias fontes. A parte chata era que ele era um grande cantor da banda no show eu vi, mas, obviamente, a banda decidiu que era melhor acabar com isso agora, antes de sair ainda mais conflitos.
Claramente houve questões fora do palco e em outras áreas, de ambos os lados. Também é bastante óbvio para qualquer idiota que ele não estava doente como afirmou o comunicado de imprensa. Houve problemas, e sem dúvida muito mais sairá sobre esta história nas próximas semanas. É também bastante óbvio o que será disso tudo, sem dúvida é voltar a editar os vocais no novo álbum. Não há nenhuma maneira que eu possa imaginar que teremos a sua voz em um CD que já está terminado, e é por isso que o álbum já está atrasado.Interessante que John Bush está retornando para um show. Bush é a melhor opção neste momento. A forma como eu vejo, as coisas se farão sentir com um show e se as 'vibes' forem boas, talvez ele retorne? John disse no meu programa que ele não recusaria voltar para o Anthrax em algum ponto e claramente pretende ainda continuar no Armored Saint. Este é, de longe, o melhor cenário para o Anthrax e eles necessitam dele.
Obviamente, tenho uma longa história de amizade com os caras no Anthrax e eu desejo-lhes que lidem bem com esta situação maluca. Quanto a Dan, ele foi ótimo no shw que vi e talvez haja uma melhor oportunidade para ele por aí.
Como eu disse, sem dúvida, haverá todo o tipo de rumores e especulações sobre o que realmente aconteceu, mas não houve acordos fora do palco e agora o cantor #4 do Anthrax é uma nota muito breve na história maluca da banda. Mas o Anthrax tratou com todos os tipos de coisas e voltará sem dúvida mais forte."

Biografia do Nirvana


Biografia originalmente publicada no site Dying Days
O Nirvana foi uma das bandas mais importantes que surgiu nesse final de século e milênio. Sobre seus méritos musicais e líricos, isto deve ser avaliado usando-se critérios pessoais e subjetivos, ficando a cargo de cada um decidir e formar sua opinião (ficar indiferente é difícil). Mas sua importância para o mundo do rock'n'roll, e sua participação no cenário artístico dessa era que se acaba, isto sim é inquestionável, podendo-se até dizer, sem medo de errar, que a banda marcou indelevelmente a história da música.
O grupo acabou sendo escolhido como o símbolo da geração grunge, e, da mesma maneira que este movimento, o seu sucesso foi muito rápido. Mas isso não significa que a banda tenha tido pouca repercussão. Muito pelo contrário: foi super explorada e exposta durante esse período, sendo que dessa maneira, sua história se confunde com a do próprio grunge, dadas as semelhança entre suas trajetórias (vida curta, super exposição na mídia, descaracterização dos propósitos iniciais, etc). O final prematuro de ambos é derivado de vários fatores, sendo que isso dá margem para muita discussão, discussão esta que fica bem caracterizada por acontecer entre dois grupos bem distintos: aqueles que acham que o grunge (e o Nirvana) foi apenas uma moda passageira e descartável, que teve sorte por ter sido escolhido pela MTV para ser a "bola da vez"; e os que não vêem dessa forma, e consideram o movimento como algo válido e com atitude, e que teve o azar de cair nas malhas do comercialismo exacerbado que toma conta do cenário musical de hoje em dia (ainda que, no começo, o movimento tenha sido algo tipicamente underground).
Kurt Donald Cobain nasceu em 20 de fevereiro de 1967, em Aberdeen (à aproximadamente 220 quilômetros ao sul de Seattle), no estado americano de Washington. Devido aos constantes problemas entre seus pais (um mecânico e uma secretária, que vieram a se separar definitivamente quando ele tinha 7 anos), ele morou em vários lugares diferentes, e desde cedo mostrou-se um garoto muito irriquieto, e com problemas de saúde que lhe obrigavam a tomar sedativos e outros remédios (como o Ritalin) para acalmar sua hiperatividade e fazê-lo concentrar-se na escola. Mas os esforços quanto aos seus estudos foram em vão, e logo ele se desligou da vida escolar. Passava grande parte de seu tempo sozinho, ouvindo música e pintando, na maioria das vezes, na casa de outros parentes que aceitavam cuidar do garoto-problema. Sua conturbada infância seria refletida anos mais tarde em várias músicas que ele compôs para o Nirvana. Assim, ainda cedo, ele teve contato e se apaixonou pelo rock'n'roll, e ouvia bandas como Beatles, Monkees, Clash, Kiss, Black Sabbath, Sex Pistols e Led Zeppelin. Aos 14 anos ganhou uma guitarra de aniversário, e ficava cada vez mais claro que a vida do garoto seria sobre algo voltado à música, mais especificamente, ao rock'n'roll.
Kurt foi crescendo e em sua adolescência acabou envolvendo-se com a cenário musical underground da região, onde conheceu e trabalhou com algumas bandas. Entre elas, o Melvins, um dos mais importantes nomes da região e que serviu de inspiração para grande parte das bandas que mais tarde fariam parte do grunge, entre elas, o próprio Nirvana. O som feito pelo grupo era mais ou menos aquilo que veríamos mais tarde virar referência em Seattle: algo entre o punk e o heavy metal. Kurt chegou a formar uma banda (chamada Fecal Matter) com o baixista do Melvins, Dale Crover, mas foi o vocalista, Buzz Osbourne, quem lhe apresentou em 1985 o seu futuro melhor amigo, Krist Novoselic. Foi também Buzz quem lhe apresentou outras bandas que seriam mais tarde a influência punk do Nirvana, como Stooges, Black Flag e Flipper. Meses depois, Kurt e Krist (que também possuia interesse pelo punk rock) mudam-se para Olympia, atraídos pelo cenário musical dessa cidade. Lá se tornam figurinhas fáceis nos shows e bares de rock underground. Formam sua primeira banda em 1986, chamada Stiff Woodies. Cobain ficou com a bateria e Krist com o baixo, e os outros instrumentos ficavam com vários amigos diferentes, que entravam da banda para logo depois sair. Da mesma maneira que mudavam as formações, mudava o nome da banda: passaram também por Skid Row e Sellouts. Durante essas mudanças, as posições entre os membros também eram trocadas, e no final de 1986, a banda estava com Cobain cantando e tocando guitarra, Krist ainda no baixo e Aaron Burkhart na bateria. Com a saída de Aaron, Chad Channing assume as baquetas, e a banda troca o nome definitivamente para Nirvana (título tirado de um dos conceitos chaves da religião budista ).
O ano de 1986 também foi importante por causa da criação do selo alternativo Sub Pop, pelos amigos Jonathan Poneman e Bruce Pavitt, sendo que este último viera para Seattle ao lado de Kim Thayil, que mais tarde formaria o Soundgarden. O objetivo do selo era ajudar bandas independentes em início de carreira, que pipocavam aos montes nesta região. Seria o responsável por mostrar o Nirvana ao mundo, pouco tempo depois.
Assim, podemos dizer que o ano de 1987 marca o início da meteórica carreira do Nirvana. Este início é o mesmo de todas as bandas saídas do underground: shows e pequenas apresentações em bares, festas e universidades locais. Mas já era notável que o trio tinha algo mais do que as tantas outras bandas que buscavam seu lugar ao sol. O som produzido por eles já se caracterizava por ser uma mistura contagiante da agressividade e rebeldia do punk rock com o peso e energia do metal/hard rock. A banda ainda não construía as cativantes melodias que mais tarde viriam a se tornar um dos fatores responsáveis pela popularização do conjunto ao redor do mundo, mas já se percebia a facilidade e a criatividade de Kurt em criar músicas e refrões simples, "pegajosos" e empolgantes.
O som também era ainda bastante sujo, em comparação com o que viria depois. Por fim, Kurt se destacava por seu carisma e letras simples e honestas que escrevia, com as quais o público jovem que passou a admirá-lo se identificou imediatamente. Desta maneira, a banda ganhou notoriedade no underground americano em pouco tempo, ganhando um público fiel e que iria se tornar mais tarde a essência dos personagens da cultura grunge, assim como Kurt Cobain seria eleito o porta-voz dessa geração.
Foi através dessa relativa fama que o produtor Jack Endino tomou conhecimento da banda. Depois de encontrá-los e ficarem amigos, ele ajudou-os a produzir algumas fitas demo com as quais convenceu seu amigo Jonathan Poneman, da Sub Pop, a firmar um contrato com eles. O primeiro fruto desse contrato foi um single lançado em dezembro de 1988 com as música "Love Buzz" (cover de uma banda holandesa chamada Socking Blues) e "Big Chesse". O lançamento final desse single foi marcado por alguns problemas (era originalmente para ter sido lançado em junho) devido às dificuldades financeiras da gravadora. Apesar de fazer um excepcional trabalho de divulgação de várias excelentes bandas que não encontravam apoio nas grandes gravadoras (que sempre vêem com maus olhos pequenas bandas que podem roubar o lucro certo que elas possuem ao investir nos grandes nomes mundiais), a Sub Pop continuava a ser um pequeno selo alternativo e underground, e os problemas financeiros freqüentemente atrapalhavam os dignos propósitos de seus fundadores. E acabou não sendo diferente com o Nirvana, que não só viu o atraso do lançamento de "Love Buzz", como também teve que aceitar um aumento no preço final do material, para tentar evitar uma possível perda de dinheiro investido pela gravadora. Felizmente, não foi o que aconteceu: o single vendeu bem, principalmente devido ao fato de o Nirvana já possuir um público fiel, formado nas famosas e incendiárias apresentações da banda em Olympia e Seattle. Empolgada com o sucesso, a Sub Pop resolve arriscar e investir em um álbum para o trio, além de promover um grande esquema de divulgação para eles. Por fim, vale destacar que o single de "Love Buzz" ficou também conhecido por ter sido o primeiro a fazer parte de uma promoção especial da Sub Pop, chamada "The Singles Club", que distribuia singles das bandas de seu cast em formato vinil para os clientes que assinaram esse serviço e pagavam por isso uma pequena quantia mensal. Com o dinheiro arrecadado nesse original e triunfante esquema comercial, a Sub Pop pagou a estadia em Seattle de um famoso editor inglês da revista "New Music Express". O objetivo era fazê-lo conhecer a fervilhante cena underground da região, de maneira que ele a divulga-se lá fora. Não deu outra: o influente editor, chamado Everett True, ficou impressionado com bandas como Mudhoney, Nirvana e Soundgarden, e as fez virar notícia na Europa também. A partir desse momento, o grunge também passou a receber atenção por parte da indústria musical e dos amantes do rock'n'roll que não necessariamente moravam em Seattle ou arredores. Ainda não era a histeria que viria a ser na primeira metade da década seguinte, mas o embrião do sucesso do grunge começou a se desenvolver aí. As bandas de Seattle passaram a fazer turnês maiores e começaram a ver seus nomes escritos e reconhecidos em várias revistas e publicações dos EUA e da Europa. E o Nirvana desde o começo aparecia como o expoente desse movimento, a despeito de haverem bandas mais experintes, como o Soundgarden, Mother Love Bone e o Mudhoney, que já algum tempo batalhavam no underground em busca do merecido reconhecimento (e que não demoraria a chegar).
Assim, enquanto o Nirvana continuava em um ritmo alucinante de shows e apresentações, o grupo começa a pensar também na gravação de seu primeiro disco, oferecido pela Sub Pop. A banda também teve apoio financeiro de Jason Everman (que mais tarde teria uma rápida passagem como baixista do Soundgarden), que acabou tendo, como agradecimento por parte da banda, seu nome citado no encarte do álbum como guitarrista. Na verdade, ele só tocou com o grupo em uma ocasião: na gravação de um cover do Kiss, a música "Do You Love Me?", que entrou em um disco tributo aos caras-pintadas lançado pouco antes da gravação do primeiro álbum do Nirvana. Este começa então a ser produzido em 1988, sendo que sua produção demorou aproximadamente dois meses, à um custo final de exatos 606,17 dólares. Finalmente, o álbum intitulado "Bleach" foi lançado em junho de 1989 (a Sub Pop ainda possuia os velhos problemas financeiros que atrasaram a sua chegada às lojas, apesar de a situação estar melhorando sensivelmente). Curiosamente, no encarte, a grafia do primeiro nome de Cobain aparece como Kurdt. O disco vende cerca de 35.000 cópias e dá um bom retorno à Sub Pop, confirmando que a cena local (que logo à seguir convencionaria-se chamar de grunge) e bandas como o Nirvana estavam chamando cada vez mais atenção, inclusive das grandes gravadoras.
"Bleach" é um pequeno clássico. Estão lá as melodias grudentas (ainda que não tão grudentas), os riffs simples e criativos, a energia punk e os vocais ensandecidos de Cobain. Tudo ainda bastante tosco e primal. Vários são os destaques do disco, entre eles, "About a Girl", "Downer", "Negative Creep", "School" e "Floyd the Barber".
Durante a turnê de divulgação do álbum, o fantasma das mudanças no line-up voltam a assombrar a banda. Chad Channing sai em maio de 1990 alegando diferenças musicais com os outros dois integrantes, e para seu lugar inicialmente é chamado Dale Crover do Melvins, antigo amigo de Kurt. Mas este também não fica muito tempo, e logo depois quem assume as baquetas é Dan Peters, do Mudhoney. Na verdade, esses bateristas estavam apenas quabrando um galho para o Nirvana, enquanto estes não achavam um baterista definitivo, até por que os dois já tinham suas bandas para levar adiante. É com Peters na bateria que o Nirvana grava, ainda em 1990, seu segundo single, chamado "Sliver", e que além da música-título possuia também a música "Dive". Gravam também, juntamente com o produtor Butch Vig (que hoje em dia é o baterista da banda Garbage e produziu outros clássicos do rock alternativo, como o disco "Siamese Dream" do Smashing Pumpkins e "Dirty" do Sonic Youth), um EP chamado "Blew". Este mini-disco possui seis músicas, entre elas, a primeira versão de "Smells Like Teen Spirit", que mais tarde se tornaria a canção de maior sucesso do conjunto (e que teve seu riff principal copiado de uma música do grupo Boston). "Blew" saiu em uma edição limitada, o que faz dele uma raridade hoje em dia. E, em outubro de 1990, eles finalmente acham um baterista definitivo: é Dave Grohl, que veio da banda de hardcore Scream.
O Nirvana continuava a sair do anonimato cada vez mais rapidamente, e depois de finalmente resolver negociar com as várias grandes gravadoras que assediavam a banda, eles são aconselhados pelos amigos do Sonic Youth e resolvem assinar contrato com a DGC (uma divisão da Geffen Records) em abril de 1991. A Sub Pop também ganhou com a mudança, afinal, o pequeno selo arrecadou um bom dinheiro pela rescisão de contrato com o Nirvana, devidamente pago pela DGC.
De casa nova, a banda entra em estúdio ainda em 1991 para gravar seu segundo álbum. Novamente com a produção de Butch Vig, o resultado é lançado em 24 de setembro do mesmo ano, e é chamado "Nevermind". O disco conta com uma ótima produção, que destaca bem as excelentes melodias criadas por Cobain, além de limpar bastante o som produzido pelo conjunto, que no final das contas acaba soando mais comercial e acessível do que em "Bleach". Mas isso tudo sem perder as virtudes que caracterizaram o Nirvana desde o início: o disco é recheado de riffs inesquecíveis, belas letras, músicas agressivas (mostrando que a veia punk da banda continuava latente), outras pesadas e mais voltadas ao hardcore, sempre com bases e arranjos simples mas extremamente bem sacados e criativos, além de mostrar também uma outra faceta de Cobain: a de compor belíssimas baladas. Enfim, é uma obra-prima do início ao fim, onde todas as músicas se destacam. Apontar destaques é difícil, da mesma maneira que é dificil não se emocionar com músicas como "Smells Like Teen Spirit"(que virou o hino do grunge), "In Bloom", "Drain You", "On a Plain" e "Lounge Act". "Come as You Are" e "Lithiun" viraram hits radiofônicos de imediato, além, claro, de "Smells Like Teen Spirit". A citada veia punk fica evidente em "Territorial Pissings" e "Stay Away". E o lado mais delicado e emotivo de Cobain nos dá duas pérolas chamadas "Polly" e "Something in the Way". No final do ano, muitas revistas e a imprensa em geral não hesitam em eleger "Nevermind" como um dos melhores discos de rock já lançados.
"Nevermind" acaba sendo um evento quase que único na história da indústria fonográfica e da música em geral: o disco, que de acordo com as previsões iniciais da DGC iria vender aproximadamente 100.000 cópias, atinge hoje o impressionante número de 10.000.000 de cópias vendidas, e continua a vender regularmente mesmo depois de quase uma década de seu lançamento.
Mesmo sem contar com divulgação pela MTV ou rádio, o disco virou um fenômeno de vendas logo de início, e ficou durante muito tempo nas paradas de sucesso (tendo atingido a primeira posição nas paradas americanas em fevereiro do ano seguinte). O Nirvana tem seu nome levado à posição de grande sensação do rock mundial, assim como toda geração de bandas de Seattle tem seus nomes reconhecidos e expostos. O grunge vira a moda do momento, e começa a ser impiedosamente explorado pela mídia, assim como todas as bandas que faziam parte desse cenário. Seattle, que antes disso havia dado "apenas" Jimi Hendrix ao mundo, passa a ser o grande centro das atenções. Kurt Cobain vê sua vida invadida e seus valores completamente deturpados, em nome do comercialismo selvagem. Vira um típico (e talvez, o maior de todos) ícone pop, e seu rosto é estampado em camisetas, revistas, posters e tudo mais que a indústria do lucro conseguia inventar. Isso tudo, sem levar em consideração se o público entendia ou não a mensagem e o conteúdo, não só do Nirvana, como também de toda a estética grunge. O importante era aproveitar o momento e explorar o movimento, uma vez que uma geração de jovens inteira se identificou de imediato com a proposta das bandas vindas de Seattle, e, em especial, do Nirvana.
Aí começam os problemas. Kurt mostra imediatamente ser incapaz de suportar e ser aquilo em que ele se transformou. Esse tipo de sucesso o incomodava, e o seus antigos problemas com as drogas voltam a atrapalhar sua carreira e o seu relacionamento com as pessoas próximas. Assim como começa a ficar evidente também a sua tendência a ser depressivo (fato já facilmente percebido através do conteúdo lírico do Nirvana), a ponto de ser diagnosticado como maníaco-depressivo, com fortes tendências suicidas. Contribui com essa última conclusão o fato de Cobain possuir uma coleção de armas em casa, e adorar posar para fotografias com elas, geralmente apontado-as para sua própria cabeça (sem contar o clip de "Come as You Are", que fala por si só). Ainda assim, nada atrapalhou a incrível ascensão do Nirvana, e por volta de 1992, eles possuiam prestígio e sucesso poucas vezes vistos antes na história do show-business.
Para muitos, isso não fazia diferença: o Nirvana e o grunge como um todo eram apenas uma moda passageira e descartável criada pela MTV, que consegue catapultar quem quiser para o sucesso. Para esses, a atitude e o conteúdo lírico do movimento eram algo inexistente, descritos como "niilismo de boutique". A tal geração X era simplesmente um monte de pré-adolescentes que esboçavam uma rebeldia sem causa, apenas para provarem aos adultos que não eram os jovens mimados, alienados e fúteis que pareciam ser. Mas para outros, o grunge significou muito mais do que isso: foi a retomada de valores na música que estavam esquecidos e ignorados pela mídia fazia um bom tempo. Música essa que, no início da década de 90, caracterizava pela quase completa desvencilhação entre a qualidade lírica e a qualidade musical propriamente dita. Resumindo: bandas com muita pose e poucas idéias. Na verdade, conjuntos bons e inteligentes existiam e sempre vão existir, mas estavam presos ao underground (aquele mesmo que foi o pano de fundo do início do Nirvana), e não obtinham apoio o suficiente para terem seus trabalhos bem divulgados; ou então faziam parte de uma corrente musical específica com público específico, como o bom e velho heavy metal. E o que se via e ouvia era justamente o lixo mais comercial e despretenscioso de idéias e atitude possível. E aí entra Seattle e o seu underground, que, talvez em um lance de sorte, ou talvez por competência e qualidade de seus personagens, acabou indo além e fez a mídia se arrepender rapidamente dessa incredulidade com relação a sua validade. Essa mídia, ao sentir o cheiro de dólares, corre atrás e consegue se recuperar, e aí estavam Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, Screaming Trees e o próprio Nirvana ajudando à encher os cofres de todas as partes envolvidas. Os fatos e bandas estavam aí, cabendo a cada um decidir sobre os méritos e os deméritos do grunge enquanto movimento e estilo musical. O seu fim prematuro serviu para os detratores de Seattle jogar na cara dos apreciadores o quão vazio e superficial era a idéia toda, afinal, se não o fosse, não perderia o gás tão cedo; estes, por sua vez, rebatem - não desprovidos de razão - dizendo que daqui por diante, em um mundo onde a TV e os meios de comunicação em massa são os grandes formadores de opinião, vai ser sempre assim, ídolos e estilos serão levados do anonimato ao sucesso em um dia (e vice-versa), à bem entender da vontade desses grandes tubarões, e independente da qualidade e dos méritos de seus "produtos". Bom, essa questão pode ser discutida eternamente, e não é o propósito desse texto estender isto ainda mais adiante...
A rotina alucinante do Nirvana continuava: shows lotados, entrevistas, matérias em revistas, em jornais e em programas de televisão eram o dia-a-dia do trio. A banda não tinha tempo para descansar e botar as idéias no lugar, uma vez que tudo aconteceu muito rápido. Muitas vezes faziam shows em grandes lugares (no Hollywood Rock de 1993 eles tocaram para 35.000 pessoas), mesmo insatisfeitos com isso, pois preferiam os pequenos shows e concertos que faziam em início de carreira. "Em um pequeno ginásio, nossa energia flui melhor" comentou Dave Grohl, na ocasião do Hollywood Rock. Kurt mostrava-se com medo de perder aqueles "verdadeiros" e antigos fãs do início de carreira da banda, nos tempos de shows em bares e pequenos locais. Algumas apresentações na televisão americana ficaram famosas, como a no "Saturday Night Live", onde Cobain e Novoselic se beijam após a performance da banda. Aparecem também no "Headbanger's Ball" (um programa da MTV) e também em um programa da BBC chamado "Top of the Pops", onde eles dublam "Smells Like Teen Spirit" da maneira mais desleixada (e hilária) possível. E ainda com relação aos shows, a banda insiste em não mudar sua imagem, sempre usando as roupas rasgadas e velhas além de protagonizar as já costumeiras seções de quebra-quebra de intrumentos (que também acontecem sem cerimônia nos programas de TV), herança de um passado não muito distante como banda underground. No Hollywood Rock de 1993, Kurt continua a protagonizar atitudes nada convencionais, e choca a todos ao masturbar-se diante das câmeras. Ele começa a mostrar-se cada vez mais desequilibrado, não só mentalmente como também fisicamente.
Fora da música, seu romance com a vocalista do conjunto Hole, Courtney Love, rendia fofocas e matérias para os inúmeros tablóides sensacionalistas (e mesmo para respeitadas revistas e jornais), que não cansavam de noticiar (e inventar) brigas e quaisquer outros acontecimentos relacionados à dupla. Eles se casaram em uma cerimônia realizada no Hawaii em fevereiro de 1992, e anunciaram que estavam esperando uma filha para agosto. Na imprensa, surgiram boatos de que Love e Cobain continuavam a consumir heroína e outras drogas regularmente, mesmo estando ela grávida. Eles negavam tudo veementemente, apesar dos problemas de saúde de Cobain ficarem cada vez mais claros, chegando inclusive a obrigar o Nirvana a cancelar alguns shows.
Isso fez com que algumas instituições de proteção à criança entrassem com um processo na justiça de Los Angeles, tentando tirar a futura guarda da criança do casal, mas sem obter sucesso. Frances Bean Cobain nasceu com saúde em 18 de agosto de 1992. Um pouco antes disso, em junho, Kurt confirmara que estava sofrendo de problemas crônicos no estômago (certamente, causados pelo constante uso de drogas, desde a infância), tendo sido inclusive levado à um hospital em Belfast depois de um show na Europa, pouco tempo atrás.
Com uma família para cuidar, Kurt pareceu acalmar um pouco, tentando suavizar a rotina de rock-star (ainda que contrariado). O Nirvana passou a escolher melhor os shows em que se apresentaria, e passada a euforia inicial, eles tentaram virar um grupo de rock normal. Devido a impossibilidade de lançar material inédito ainda em 1992, decidem lançar uma coletânea de antigas gravações da banda, com músicas que só saíram em singles, raridades, demos e lados B, para saciar a grande legião de fãs, ávida por novidades do grupo. "Incesticide" é um bom álbum, que mostra um Nirvana mais seco e sujo do que em "Nevermind", afinal, a maioria das faixas que lá estão foram produzidas e gravadas no período em que a banda ainda não estava em uma grande gravadora e não gozava das facilidades que esta proporciona. Várias são as faixas que se destacam, entre elas, as contagiantes "Son of a Gun", "Been a Son" e "Molly's Lips", as diferentes versões das já conhecidas "Downer", "Sliver", "Dive" e "Polly" (essa última tocada em ritmo de punk rock, bem diferente da versão que ficou conhecida no disco "Nevermind"), além da clássica "Aneurysm", que sempre foi um dos pontos altos nos shows da banda. Destaque final para a capa do disco, que é um desenho feito por Kurt quando este costumava pintar.
Em 1993, a banda volta finalmente aos estúdios para a gravação de um novo disco. O produtor escolhido foi Steve Albini e o novo trabalho foi concluído em duas semanas, durante a primavera americana. Ao mesmo tempo, ficavam fortes os rumores de que Cobain estava tendo uma nova recaída, e seus problemas pessoais voltavam a perturbar a banda. Pouco tempo depois, esses rumores, infelizmente, começaram a se mostrar verdadeiros: Kurt teve uma overdose de heroína no dia 2 de maio e só se salvou devido ao rápido atendimento médico, fato que foi escondido da imprensa durante um longo tempo; em junho, Courtney Love chamou a polícia na casa do casal, pois Kurt supostamente estaria trancado no banheiro com uma de suas armas dizendo que iria se suicidar; ainda em junho, no final do mês, ele é vítima de uma nova overdose, em um hotel de New York, antes de uma apresentação da banda no Roseland Ballroom. Depois de superar esses acontecimentos, ele aceita se internar em um centro de recuperação, para ver se consegue se livrar definitivamente das drogas. Mas Kurt não aguenta muito tempo e sai desse centro antes de terminar o programa.
A despeito de todos esses problemas, "In Utero" é lançado em 23 de setembro de 1993. É mais um excelente disco de Cobain e cia: letras interessantes e pessoais, riffs e melodias carregados de emoção, belas baladas, canções transpirando angústia e indignação, e muita inspiração e criatividade. O disco tem alguns momentos bem mais raivosos do que em "Nevermind", como nas extremas "Tourette's", "Milk It", "Scentless Apprentice" e na mais contida e inspirada "Very Ape". Possui também seus momentos acessíves e feitos sob medida para virar hit de rádio, como em "Heart Shaped Box" e "Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle". "Rape Me" é endereçada à repórter Lynn Hirschberg, da revista "Vanity Fair", que foi a primeira a questionar se Kurt e Courtney seriam bons pais para a pequena Frances Bean. "Dumb" e "Radio Friendly Unit Shifter" são músicas com letras bem pessoais, com destaque para a última que explode em um segundo refrão emocionante e que poderia muito bem responder sozinho por Kurt Cobain ("Hate your enemies, save your friends, find a place, speak the truth", grita ele). "Serve the Servants" está para "In Utero" assim como "Smells Like Teen Spirit" está para "Nevermind": é a canção que fala sob a ótica da tão difamada geração X. "Pennyroal Tea" é uma das mais belas músicas compostas por Kurt (e que ficaria muito mais bonita e emocionante na versão acústica tocada pela banda meses depois). Por fim, "All Apologies" fecha de maneira enigmática esse excelente disco, onde Kurt se desculpa pelas coisas não terem acontecido de maneira diferente. Mais duas considerações sobre "In Utero": vê-se claramente que o disco está mais sujo e com produção mais displiscente em certos aspectos do que em "Nevermind". Na verdade, os instrumentos estão mais altos e evidentes, e a qualidade da gravação deles está melhor. Mas a produção como um todo, a harmonia das músicas, está mais suja e descuidada, dando a nítida impressão de que foi este mesmo o objetivo da banda e de Albini: tentar fazer o Nirvana soar como em início de carreita, talvez como uma resposta para aqueles que insistiam em dizer que o grupo tinha se vendido ao mainstream e ao mundo pop. Em várias músicas ouvimos guitarras distorcidas (isso chega ao limite em "Milk It") e até barulhos de microfonias e coisas do tipo, resultantes do fato de a banda ter tocado as canções como se fosse ao vivo, sem overdubs. Isso é, sem dúvida alguma, um dos destaques do álbum, apesar da técnica dos músicos (que nunca foi o grande mérito do grupo, até pelo contrário) ter sido assim completamente ignorada aqui: ficou mais valorizada a emoção que o Nirvana sempre passou em suas composições. Inclusive, muitos boatos surgiram na época dando conta que a DGC não tinha ficado nem um pouco satisfeita com isso tudo. Ainda sim, devido ao prestígio do grupo na gravadora, eles conseguiram manter essa idéia inicial, cedendo apenas em remasterizar o disco com o produtor Scott Lit (que já trabalhou com o REM). Ele deu uma suave limpada no disco, mas no final das contas, não mudou muita coisa. A consideração final é acerca das letras que Kurt escreveu para esse disco, que realmente estão excelentes, mais maduras e, por vezes, intimistas. Em faixas como "Serve the Servantes", "Radio Friendly Unit Shifter", "All Apologies" e "Frances Farmer Will Have Her Revenge on Seattle" fica evidente que não podemos acusar Cobain de toda aquela falta de conteúdo que assombrava o rock na época em que o grunge surgiu.
"In Utero" também foi aclamado pela crítica e pelo público. Obviamente não fez o mesmo sucesso que "Nevermind", mas de qualquer maneira o Nirvana voltara a ficar em evidência. A banda parte para mais uma exaustiva turnê em outubro, contando com a ajuda do guitarrista Pat Smear (ex-Germs). Eles ainda acham um tempo para gravar um show acústico para a MTV, em novembro. Esse show foi certamente o último grande momento da carreira do Nirvana, e, sem dúvida alguma, um dos melhores: Cobain parece estar no auge da inspiração para cantar e interpretar, e a banda toda (juntamente com todos os outros músicos de apoio) está muito bem.
Esse não foi o primeiro show acústico promovido pela MTV, mas certamente foi o que popularizou esse tipo de apresentação, além de ter sido um dos mais emocionantes. A banda não tocou seus maiores sucessos, mas soube escolher muito bem as músicas que fariam parte do repertório, e que acabaram se encaixando perfeitamente no contexto e nesse tipo de show.
No total foram 6 covers: "The Man Who Sold the World" de David Bowie, "Jesus Doesn't Want me for a Sunbeam" do Vaselines, "Where Did You Sleep Last Night" do Leadbelly e "Plateau", "Oh, Me" e "Lake of Fire" do Meat Puppets. Essa última banda, uma das que Cobain mais gostava quando jovem, subiu ao palco como convidada, para tocar suas três músicas. Todas essas seis canções ficaram excelentes, com atuações magistrais de Cobain, com destaque para "Jesus Doesn't Want me for a Sunbeam" e "Plateau", que ficarem realmente emocionantes. A banda tocou ainda algumas músicas de seu repertório, como "Come as You Are", "About a Girl", "Polly" e "Pennyroyal Tea". Essa última pode ser apontada como o destaque final do disco, uma atuação belíssima de Kurt, muito emotiva e inspirada. A música foi toda interpretada por ele, uma vez que ela precisou apenas de voz e violão. Kurt calou a boca de uma vez por todas daqueles que falavam que ele não sabia cantar . Ainda pela MTV, a banda grava um especial de final de ano. O final de ano que seria o último vivido por Kurt Cobain.
Continuando na estrada, a banda faz seu último show nos EUA no dia 8 de janeiro de 1994, no Center Arena de Seattle. Depois de um pequeno descanso, no dia 2 de fevereiro eles partem para uma turnê européia, que pretendia cobrir vários países desse continente, entre eles, França, Portugal, Iugoslávia, Alemanha e Itália. Mas depois de um show em Roma, na Itália, a banda decide dar um tempo para mais um descanso, uma vez que Kurt não estava aguentando a dura rotina de shows e apresentações. Juntamente com Courtney, ele decide tirar mais umas férias na própria Itália, para descansar um pouco.
Ele parecia estar cada vez mais fragilizado e doente, e o seu problema com as drogas o impedia definitivamente de levar uma vida normal. No dia 4 de março, Courtney Love achou Kurt Cobain inconsciente em seu quarto, no hotel Rome's Excelsior. Ele acabara de ter uma overdose de um tranquilizante chamado Rohypnol, misturado com champagne. A partir daí, a situação não teria mais volta. A banda tentou divulgar que esse acontecimento foi apenas um acidente, mas logo descobriu-se a existência de uma carta de despedida escrita por Kurt, provando assim que sua vontade era mesmo suicidar-se. Amigos, empresários, banda, parentes e fãs mobilizam-se, pois viram que a situação dessa vez era muito grave. Depois de permanecer em coma por 20 horas, Kurt acorda e é convencido à voltar para Seattle e ingressar novamente em um centro de recuperação. Era evidente que ele precisava de muito repouso e tempo para se recuperar.
Em Seattle, antes ainda de Kurt ingressar no referido centro, uma outra ocorrência deixa todo mundo ao seu redor alarmado novamente: no dia 18 de março, ele trancou-se em seu quarto em sua mansão, novamente com uma arma tirada de sua coleção e ameaçando matar-se. Mais uma vez o problema é contornado e finalmente no dia 30 do mesmo mês ele dá entrada no Exodus Recovery Center, em Los Angeles, para iniciar um tratamento intensivo visando sua recuperação. Os médicos desde cedo alertaram que não seria uma tarefa fácil, tendo em vista que sua dependência estava muito violenta e seus problemas no estômago também ajudavam a manter seu organismo muito fraco e desequilibrado. Mas a situação volta a ficar complicada mais rápido do que todos esperavam, e dessa vez, irremediavelmente: aproveitando uma falha imperdoável de segurança do Exodus Recovery Center, Kurt escapa no dia seguinte à sua entrada e a partir daí não mais foi visto. Diz-se que ele passou de 3 a 4 dias perambulando pelas ruas da cidade tentando achar drogas para consumir, como se fora um mendigo.
No dia 8 de abril de 1994, um eletricista contratado por Courtney Love foi na mansão dos Cobains para instalar um sistema de alarme. Andando pelo subsolo da casa, ele tropeça em algo, perto de uma mesa. Ao acender a luz, ele percebe que havia esbarrado em um corpo estirado ao chão, com a cabeça esfacelada devido provavelmente à um tiro disparado pela arma que estava caída ao seu lado. Em cima da mesa, uma carta. De acordo com a perícia médica que logo foi chamada ao local, Kurt Cobain se suicidara 4 dias antes, aproximadamente, no dia 4 de abril, mesmo dia em que sua mãe foi a delegacia declarar seu filho como desaparecido. Em seu organismo, havia heroína o suficiente para matá-lo sem que ele necessitasse de um tiro de uma arma de calibre 38 na cabeça: era apenas uma questão de minutos. De uma vez por todas, estavam confirmadas todos os diagnósticos que lhe taxavam como um maníaco-suicida em potencial.
Sua morte abalou o mundo do rock. Centenas de programas especiais em rádios e televisões prestavam suas homenagens ao jovem talentoso que não soube levar sua vida e controlar seus problemas pessoais, de maneira a aproveitar os lados bons da fama e do sucesso. Muitos o acusaram de egoísmo (realmente, em um mundo materialista como o nosso, é difícil entender como alguém que pode ter tudo que quer na vida seja tão depressivo como Kurt o fora), mas poucos perceberam que a droga era em seu caso, antes de tudo, uma doença e uma fraqueza. Isso, misturado à notoriedade e ao dinheiro (de alguém que nunca quis tê-los), escreveu o atestado de óbito de Cobain. Muitas pessoas ficam iradas quando lêem esse tipo de defesa à Kurt Cobain e a frase que mais usam é algo do tipo: "Ninguém é obrigado a ficar famoso e aparecer na televisão". Será? O que matou Kurt foi justamente isso, sua incapacidade de controlar sua ambição e seu objetivo, não só causada pelo fato de ele ser dependente químico e sofrer de depressões mortais e outros desequilíbrios expostos freqüentemente ao longo desse texto. Também ajudaram a terminar de maneira trágica a carreira do Nirvana o fato de tudo ter acontecido muito rápido na trajetória da banda, e o fato de terem sido escolhidos pela mídia para serem os porta-vozes de uma geração. Dificilmente alguém doente e sensível como Kurt Cobain poderia ter aguentado tal fardo e evitado se tornar o que ele acabou se tornando, por mais que não quisesse. Cobain até que tentou negar seguir os caminhos que o levassem a vender sua rebeldia e estética para uma multidão de pré-adolescentes que não entendia nada que ele queria dizer, mas necessitavam de diferentes ídolos de plástico a cada ano. Mas mesmo lutando contra tudo isso, a mídia encarregou-se de colocar sua atitude e imagem em uma embalagem bem agradável e atraente para a comercialização sem limites.
Kurt Cobain foi alçado a posições ainda mais altas das que ele já gozava entre seus fãs e seguidores. Para esses, hoje ele repousa ao lado de Jimi Hendrix, Jim Morrison e Janis Joplin. Sua morte foi o primeiro passo para o fim da chamada era grunge. Surgiram teoria absurdas como as que garantiam que a morte de Cobain fora arquitetada e executada por Courtney Love, e até pelo FBI. Os detratores de Seattle riam à toa, dizendo estarem certos desde o início. A aura mágica de Seattle aos poucos foi se desfazendo até sumir quase que completamente.
Dave Grohl passou um tempo em silêncio, e hoje em dia é o guitarrista e vocalista de uma banda de bastante sucesso, o Foo Fighters, que conta também com o guitarrista Pat Smear, e já tem três discos lançados: "Foo Fighters" (lançado em 1995), "The Colour and the Shape" (que possui uma canção em homenagem à Kurt, chamada "My Hero") e "Theres Nothing Left To Loose". O som da banda é parecido com o do Nirvana, com mais pitadas de punk rock e energia, deixando as melodias tristes e raivosas para trás. Já Krist Novoseliv ficou mais tempo longe da música (tempo que aproveitou para participar de várias causas de cunho social), e apenas em 1997 ele resolveu levar adiante um outro projeto, bem menos convencional. É a banda Sweet 75, que conta com uma vocalista venezuelana que canta algumas músicas em espanhol e músicas bem mais ecléticas e variadas do que na época de Nirvana. Dave e Krist lançaram no final de 1994 o disco "Unplugged in New York", que contém a histórica apresentação do Nirvana em formato acústico para a MTV. E em 1996, lançaram um registro ao vivo do grupo, chamado "The Muddy Banks of the Wishkah", que possui os maiores sucessos do conjunto tocados em vários shows em lugares diferentes.
Por muito tempo foi especulado o lançamento de material inédito do Nirvana, que ainda possui muitas músicas que não foram lançadas em disco. A maioria delas circula em mp3 pela internet, mas os fãs ainda aguardam um lançamento oficial. A idéia inicial de Dave e Krist era de lançar uma box set, caixa contendo vários cd's de material inédito. O lançamento esteve nos planos, Dave e Krist inclusive trabalharam na seleção de material para que a caixa fosse lançada para coincidir com os 10 anos de Nevermind, mas uma briga judicial impediu o projeto fosse adiante. De um lado, Courtney Love, detentora da maior parte dos direitos sobre as músicas em nome da família Cobain e de outro Dave e Krist, os remanescentes da banda discutiram na justiça o futuro da obra do Nirvana. Courtney não queria a caixa, era favorável num primeiro momento a uma coletânea contendo os maiores sucessos da banda e uma única faixa inédita. Através de um acordo judicial em 2002, ficou decidido que a coletânea seria lançada primeiro, ainda no final daquele ano. A box set seria lançada em 2003. Assim surgiu em novembro de 2002 a coletânea "Nirvana" contendo os maiores sucessos da banda e a inédita "You Know You're Right", gravada poucos meses antes da morte de Kurt Cobain em 1994. Na mesma época é lançado o livro "Journals" baseado nos diários de Kurt, que vem a somar as biografias "Heavier Than Heaven" e "Come As You Are" na já fasta bibliografia sobre a banda.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Anthrax: Dan Nelson não é mais o vocalista do grupo

De acordo com o comunicado no site oficial da banda, o vocalista Dan Nelson não é mais o vocalista do ANTHRAX. Segue abaixo a tradução do depoimento do restante do grupo:
“Como anunciado semana passada, a lenda do Thrash, ANTHRAX, infelizmente cancelou as primeiras 3 datas da segunda perna da turnê européia, devido a uma inesperada doença do vocalista Dan Nelson. 7 datas adicionais também foram canceladas, que estavam planejadas para 22 a 30 de julho. O Anthrax está empolgado em anunciar que irão tocar no dia 1º de agosto no Sonisphere Festival, em Knebworth, Inglaterra, com seu bom amigo John Bush se juntando a eles para uma performance única e especial.
Os membros do Anthrax confirmaram a saída do vocalista Dan Nelson. À luz dos acontecimentos, a participação do Anthrax na turnê americana com o Slipknot, de agosto a setembro, também foi cancelada. O Anthrax já está considerando canditados ao posto de vocalista, e esperando cair na estrada até o fim do ano.”

Velhas Virgens: O que rolou em Porto Alegre no Poa Show

Noite de domingo em Porto Alegre e a cidade se prepara para receber a maior banda independente do Brasil, o VELHAS VIRGENS. Há 23 anos fazendo seu Rock and Roll sem vergonha, pudor ou papas na língua, a banda arrebanhou fãs fiéis ao longo de sua trajetória e vieram ao Sul do Brasil com um show especial.A abertura contou com a banda gaúcha de Rock and Roll “Eu, o Zé e os Cara”.

A História do Metallica

O Metallica é talvez a banda de metal mais consagrada do planeta, tendo sido a pioneira a levar o estilo ao topo das paradas, às rádios e à MTV, sem perder toda a sua legião de fãs antigos. Embora seja acusada por alguns de ter se vendido e tornado o seu som comercial a partir de 1991, a sua importância é uma quase unanimidade.
A banda começou em 1980, quando Lars Ulrich e James Hetfield se juntaram para gravar uma demo, "No Life 'til Leather". Desde o princípio procuraram levar aos extremos a agressividade de bandas que os influenciaram, como Venom e Diamond Head, ajudando a consolidar o estilo thrash metal que dava os seus primeiros passos. Também integrou uma das primeiras formações da banda o guitarrista Dave Mustaine, que foi demitido por abuso de álcool e mais tarde fundou a banda Megadeth.
Em 1983 gravaram o primeiro disco, com o sugestivo título de "Kill 'em All". Um verdadeiro clássico, considerado por muitos o melhor da banda. O disco é um divisor de águas na história do rock. Foi o primeiro disco de thrash a ter repercussão na mídia especializada. O Metallica saiu então para a sua primeira grande turnê, com a banda Raven. Em 1984 sai o segundo álbum, "Ride the Lightning", com músicas quase tão agressivas quanto as do primeiro disco.
Em 1986 o Metallica, já uma banda grande, lança o disco "Master of Puppets", que divide com "Kill 'em All" o título de melhor da banda. O som havia se tornado muito mais elaborado, as letras muito mais profundas, mas a agressividade continuava a mesma. O Metallica foi talvez a primeira banda a alcançar uma venda de mais de 500 mil cópias sem a ajuda de rádios ou vídeo clips.
Na tour do disco "Master of Puppets" ocorreu o fato que por pouco não encerrou a carreira da banda. O ônibus que os levava sofreu um acidente e o baixista Cliff Burton morreu. Para substituí-lo foi escolhido Jason Newsted. Embora seja considerado inferior a Cliff Burton por alguns fãs mais conservadores, Jason Newsted veio acrescentar algo ao estilo do Metallica. A título de apresentação do novo componente a banda gravou o EP "Garage Days Re Revisited" com covers de outras bandas.
Em 1988 é lançado o álbum "...And Justice For All". O som da banda havia ficado tão elaborado, as composições tão longas, que foi preciso lançar um álbum duplo. Obviamente a tentativa de criar um som mais elaborado implicou na perda de peso e no início das críticas de que o Metallica estaria se vendendo ao grande público. Para incentivar ainda mais as más línguas, o Metallica pela primeira vez grava um vídeo e vira sucesso na MTV. Opiniões radicais à parte, as composições são de excelente qualidade, com destaque para "One", uma das melhores letras da sua carreira. O disco foi indicado para o Grammy.
Em 1991, com o lançamento do álbum "Metallica", a tendência da banda tornar-se popular viria a se confirmar. O "álbum preto" já estreiou em primeiro lugar nas paradas, vendeu mais de 10 milhões de cópias e tocou à exaustão nas rádios e na MTV. A turnê que se seguiu ao disco foi imensa, durando quase quatro anos. Embora não seja de forma alguma um disco ruim, realmente é impossível deixar de notar a falta de agressividade quando se compara este disco aos três primeiros da carreira da banda. As músicas "Enter Sandman", "The Unforgiven" e "Nothing Else Matters" foram os destaques.
Em 1996 saiu "Load", com uma sonoridade completamente diferente de todas as gravações anteriores do Metallica. Se havia dúvidas quanto ao fato de o Metallica estar abandonado o estilo agressivo dos primeiros álbuns, foram todas desfeitas. Em meio a declarações constrangedoras como as de que "o heavy metal morreu" o Metallica viveu sua fase de maiores vendas por um lado, e por outro lado perdeu boa parte de seus fãs mais antigos. Em meio a boatos da gravação de um acústico para a MTV americana a banda prometeu para o próximo ano um álbum pesado como nos velhos tempos. "Reload" saiu em 1997, novamente com um som diferente do Metallica original, embora, realmente, mais pesado.
Em 1998 a banda lançou "Garage Inc", um álbum só de covers e com músicas de inúmeras bandas, como Motörhead, Budgie, Bob Seger, Black Sabbath, Mercyfull Fate, Misfits, Diamond Head, entre outras. O álbum reunia alguns covers antigos da época do "Garage Days Revisited" a novas versões. Em 1999 se seguiria "S&M", gravação ao vivo da banda, tocando junto com uma orquestra.
Como se não bastasse a má repercussão de sua mudança de direção musical, em 2000 a banda se envolveu em uma polêmica ação judicial contra a empresa Napster, responsável pelo programa de mesmo nome destinado à troca de músicas pela internet. Embora tenha dado início a processos que culminaram com o fechamento dos servidores do Napster, os resultados para a banda foram apenas negativos: tão rápido quando o Napster saiu de cena uma dezena de novos mecanismos mais eficientes foi lançado; já a imagem da banda, agora acusada de se preocupar mais com o dinheiro e menos com os seus fãs, estaria maculada para sempre.
Em 2001 Jason Newsted anuncia a sua saída do Metallica, que se mostraria pouco amigável à medida que o baixista soltava entrevistas com críticas aos outros membros, principalmente Hetfield, na imprensa musical. As composições e gravações de um novo álbum foram iniciadas, ora com Hetfield assumindo o baixo, ora com a participação de Bob Rock no instrumento. As gravações foram interrompidas durante alguns meses pela internação de Hetfield para tratamento de alcoolismo e outros vícios.
Em 2003 O cargo de baixista foi assumido definitivamente por Robert Trujillo (que havia tocado com Ozzy Osbourne e Suicidal Tendencies entre outros).
Ainda em 2003 sai o controverso Saint Anger, com as linhas de baixo gravadas por Bob Rock. Uma tentativa desastrada de reaproximação com o peso resultou em uma produção tosca, com timbre de bateria estranho e, pior, praticamente sem solos de guitarra. O disco foi novamente um sucesso comercial, apesar da péssima recepção pelos fãs.

Médico que tentou reviver Jimi Hendrix acredita que ele foi assassinado

O médico que tentou reviver JIMI HENDRIX na noite em que o guitarrista morreu, acredita que é "plausível" que ele tenha sido assassinado.
John Bannister disse que as evidências médicas são consistentes com as afirmações feitas em um livro de que Hendrix foi morto por ordem de seu empresário, Mike Jeffery.
Jimi Hendrix: roadie diz que músico foi morto por empresário
James "Tappy" Wright, um antigo roadie que trabalhou com Jeffery, escreveu em suas memórias, "Rock Roadie", que nas primeiras horas do dia 18 de setembro de 1970, uma gangue contratada por Jeffery entrou no quarto de hotel em Londres onde Hendrix estava com sua namorada, Monika Dannemann, e o forçaram a tomar vinho e pílulas para dormir.
A descrição de Wright para o que aconteceu com Hendrix "soa plausível por causa do volume de vinho", disse Bannister. O que o surpreendeu mais no paciente é que ele estava encharcado de álcool. "A quantidade de vinho que estava sobre ele era extraordinária. Não somente ele estava com vinho nos cabelos e camiseta, mas seus pulmões e estômago estavam absolutamente cheios de vinho. Eu nunca vi tanto vinho. Tinhamos um sugador que colocamos na traquéia, na entrada para seus pulmões e na parte de trás de sua garganta. Nós ficamos sugando e continuava surgindo e surgindo. Ele já tinha vomitado massas de vinho vermelho e eu ainda pensava que tinha metade de uma garrafa de vinho em seu cabelo. Ele realmente se afogou em uma quantidade enorme de vinho".
Ficou aparente desde o começo que Hendrix provavelmente tenha sido levado muito tarde ao hospital para que a equipe médica pudesse salvá-lo. "Quando você está com uma vítima, sempre se tenta ao máximo reanimar as pessoas. Sempre há esperanças. Nós tentamos bastante por cerca de meia hora mas não tivemos resposta. Foi realmente em vão," disse o senhor Bannister. "Alguém me disse 'Você sabe quem era ele? Esse era Jimi Hendrix', e, claro, eu perguntei: 'Quem é Jimi Hendrix?'".
De acordo com a história original, Hendrix - um dos mais carismáticos guitarristas da história do rock - morreu com 27 anos sufocado no próprio vômito. Wright, hoje com 65, diz que Jeffery confessou o assassinato para ele um mês antes de morrer em um acidente de avião.

Kreator: "algumas bandas de Thrash não deveriam se reunir"

Dentre outras perguntas, que podem ser vistas no vídeo mais abaixo, Jean questionou Mille com respeito à longevidade do KREATOR e o aumento do número de bandas de Thrash metal dos anos 80 e 90 que estão se reunindo para outra tentativa de sucesso; eis sua resposta.
"Para ser sincero com você, eu não estou tão empolgado com todas essas bandas dos anos 80 retornando. Eu acho que muitas delas deveriam estar onde elas estavam. Eu não irei mencionar nenhum nome, pois isso não seria justo, mas eu penso que há algumas bandas que não eram necessárias no passado, e agora são ainda menos necessárias - na minha opinião. Eu espero que eles pelo menos venham com algumas boas músicas. Algumas das reuniões, para mim, fazem total sentido. Por exemplo, quando o DEATH ANGEL retornou, foi ótimo. Quando o EXODUS retornou, foi maravilhoso. Algumas bandas nunca desapareceram, como o KREATOR, e eu acho que as pessoas apreciam isto. Eles veem que nós perduramos nos tempos difíceis da década de 90 quando ninguém realmente dava a mínima para qualquer banda de thrash. Então nós apenas continuamos tocando, permanecemos na estrada, continuamos fazendo turnês, lançamos álbuns, e eu acho que as pessoas hoje sabem que nós nunca desaparecemos, nós estivemos sempre lá. Mas, por outro lado, nós não temos o 'Ok, eles fizeram uma reunião agora' - não temos este bônus, mas nós estivemos sempre lá. O que é, acho, uma coisa boa, pois eu não saberia o que fazer sem a música. Digo, isso é tudo o que sei. Quando eu comecei esta banda eu tinha 15 anos de idade. Então, o que eu faria agora?! [Risos] Não há retorno para mim".

6º ARCA DO ROCK

6º ARCA DO ROCK
Foto depois da festa.